As Técnicas Aplicadas Produção Enxuta
Por: Secretaria Educação • 28/11/2017 • Ensaio • 1.149 Palavras (5 Páginas) • 388 Visualizações
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Curso de Engenharia de Produção Professor Vicente Lemos
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Apresentação dos Ilustres
Shigeo Shingo, nasceu em
Saga, Japão, em 1909.
Engenheiro mecânico, professor e consultor de
operações | industriais | de | |||
Taiichi Ohno, nasceu | na | centenas | de empresas | ao | |
Manchuria, | China, | em | longo de 50 anos. | ||
1912. | Engenheiro | ||||
Mecânico, | trabalhou | e |
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ascendeu na Toyota Motor Company até chegar ao posto de vice presidente executivo em 1975.
Princípios de produção enxuta - 2017_1 _Vicente Lemos
Trabalho de Ohno e Shingo
- Ohno, como gestor industrial, e Shingo, como consultor e professor, são considerados os principais responsáveis pelas bases do Sistema Enxuto de Produção (Lean Manufacturing), que atualmente é o modelo referencial para engenharia e gestão de operações produtivas de bens e serviços.
Na crise do petróleo da década de 70, a diferença cada vez maior entre a Toyota e as outras companhias fez com que as pessoas se perguntassem o que estava acontecendo por lá (OHNO, 1997)
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Princípios de produção enxuta - 2017_1 _Vicente Lemos
O Contexto em que foi gerado o
Lean Manufacturing
- Japão em estruturação após derrota na segunda guerra mundial, escassez de recursos;
- Oferta de produtos ocidentais no mercado japonês com bons preços e excelente qualidade;
- Pressão do Ministério da Indústria do Japão para adoção da produção em massa americana e para que cada montadora se especializasse em um tipo de carro.
- Métodos de produção de baixa produtividade. Fábricas americanas com produtividade per capita nove vezes maior que a japonesa.
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A Rejeição de Ohno
“Durante décadas os Estados Unidos da América baixaram custos produzindo em massa um menor número de tipos de carros. Era um estilo americano, mas não japonês. Nosso problema era como cortar custos e, ao mesmo tempo, produzir pequenas quantidades de muitos de carros” (OHNO,1997).
“Se pudéssemos eliminar o desperdício, a produtividade deveria decuplicar” (OHNO, 1997).
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Princípios de produção enxuta - 2017_1 _Vicente Lemos
O Salto da Competitividade através da
Produção
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A grande barreira a ser vencida era o trade off aceito entre custo e flexibilidade e, mais tarde, estendido a incompatibilidade de excelentes resultados simultâneos em qualidade de fabricação, custos de produção e flexibilidade.
Paradigma da Produção em Massa: Baixos custos e bons produtos são alcançados com altos volumes e pouca variedade.
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A descoberta de Shingo
Em 1946, Shingo relata à Associação Japonesa de Gerenciamento que um sistema produtivo é uma rede de processos e operações e suas consequências conceituais dessa definição (SHINGO, 1996).
Processo é o fluxo de materiais no tempo e no espaço para transformar matéria prima em produtos acabados.
Operação é o trabalho realizado para transformar.
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O Inimigo: Sete Desperdícios
As atividades do processo que agregam efetivamente valor ao produto são as operações. Todo resto é desperdício e deve-se buscar eliminá-lo.
A eliminação dos sete desperdícios – superprodução, estoques, espera, movimentação, transporte, defeitos e sobre processamento - promove baixos custos de produção, mesmo com lotes pequenos de produtos.
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Sistema Enxuto de Combate aos
Desperdícios
Ao longo das décadas de 50 e 60, as iniciativas de combate aos desperdícios lideradas por Ohno e Shingo foram sistematizadas a partir de cinco princípios
“O pensamento enxuto é uma forma de especificar valor, alinhar na melhor sequencia as ações que criam valor, realizar essas atividades sem interrupção toda vez que alguém as solicita e realiza-las de forma cada vez mais eficaz”. (WOMACK; JONES, 2004)
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Iniciativas Enxutas - Ohno[pic 10]
Sistema Just in time – O produto correto, no preço adequado e no momento necessário para o cliente. Nivelamento entre Vendas e Produção. Produzir quando
- cliente solicitar (valor, produção puxada). Programação Kanban – produção automática de pequenos lotes de produto entre cliente e fornecedor e entre processos internos (produção puxada, fluxo de valor)
Autonomação – Dispositivos de automação que permitem que não só a máquina transforme, mas verifique a qualidade do produto e corrija defeitos. Automação agregada ao fluxo produtivo balanceado. (fluxo de valor, fluxo e perfeição).
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