Biomas e seus Impactos Ambientais
Por: Carina Munier • 30/8/2017 • Trabalho acadêmico • 1.987 Palavras (8 Páginas) • 760 Visualizações
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Biomas Ambientais
Contabilidade II
Profº Vanderlei
Carina Munier
Biomas e seus Impactos Ambientais
Resumo: O presente trabalho irá tratar sobre os principais biomas brasileiros, apresentando características, regiões presentes, seus problemas e tentativas do setor público e privado para solucioná-los.
Problema de administração
O ser humano continua, apesar de algumas melhoras, administrando mal o ecossistema no qual ele vive. A extração ilegal de vegetais, a caça predatória de espécies endêmicas, a implantação da pecuária, a extração de minérios e pedras preciosas sem controle, à urbanização descontrolada e a implantação de espécies exóticas continuam sendo as principais ameaças de todos os biomas em geral.
De toda área de fauna e flora existente em todo o Brasil desde o seu descobrimento, menos da metade ainda se encontra presente, sendo que a maioria das unidades de conservação abrange um espaço muito pequeno e são muito espaçadas umas das outras, prejudicando a troca de fluxo genético e podendo acarretar até em uma extinção da espécie.
O ser humano também faz parte destes biomas. Apesar de muitos não acharem, as suas atitudes e maneiras de administrá-los são essenciais para seu desaparecimento ou sua permanência. Portanto depende de nós conhecê-los muito bem, para sabermos qual atitude tomar perante eles, pois são extremamente necessários.
O que são Biomas: Bioma em uma visão resumida é um conjunto de ecossistemas constituído por características (fauna e flora) isonômicas de vegetação semelhantes em determinada região. No Brasil os Biomas conhecidos são: Mata Atlântica, Amazônico, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Pampa, Mata de Cocais, Mata Araucária e Manguezal.
Bioma Mata Atlântica: Neste bioma há a presença de diversos ecossistemas. No passado, ocupou quase toda região litorânea brasileira. Com o desmatamento, foi perdendo terreno e hoje ocupa somente 7% da área original. A biodiversidade da Mata Atlântica é semelhante à da Amazônia. Os animais mais conhecidos da Mata Atlântica são: Mico-Leão-Dourado, onça-pintada, bicho-preguiça e a capivara.
Impactos Ambientais: A destruição da Mata Atlântica começou no início da colonização europeia, com a extração do pau-brasil e continua até os dias de atuais, principalmente pela pressão urbana.
A Mata Atlântica originalmente ocupava 16% do território brasileiro, distribuída por 17 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Atualmente este ecossistema está reduzido a menos de 7% de sua extensão original, dispostos de forma fragmentada ao longo da costa brasileira, no interior das regiões sul e sudeste, além de trechos nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e no interior dos estados nordestinos.
Das espécies vegetais, muitas correm o risco de extinção por terem seu ecossistema reduzido, por serem retiradas da mata para comercialização ilegal ou por serem extraídas de forma irracional como ocorreu com o pau-brasil.
Para a fauna, observa-se um número elevado de espécies ameaçadas de extinção, sendo a fragmentação deste ecossistema, uma das principais causas. A fragmentação do habitat de algumas espécies, principalmente de mamíferos de médio e grande porte, faz com que as populações remanescentes, em geral, estejam subdivididas e representadas por um número consideravelmente pequeno de indivíduos.
Apesar de toda a destruição que o ecossistema vem sofrendo, aproximadamente 100 milhões de brasileiros dependem desta floresta para a produção de água, manutenção do equilíbrio climático e controle da erosão e enchentes.
Biomas Amazônicos: É responsável por 40% do território brasileiro e é constituída principalmente por uma floresta tropical. É considerada a maior floresta tropical do mundo com uma rica biodiversidade. Está presente na região norte (Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Amapá, Maranhão e Tocantins). É o habitat de milhares de espécies vegetais e animais. Caracteriza-se pela presença de árvores de grande porte, situadas bem próximas umas das outras (floresta fechada). Como o clima na região é quente e úmido, as árvores possuem folhas grandes e largas.
Impactos Ambientais: Um dos principais problemas é o desmatamento ilegal e predatório. Madeireiras instalam-se na região para cortar e vender troncos de árvores nobres. Há também fazendeiros que provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo. Estes dois problemas preocupam cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem provocar um desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta.
Outro problema é a biopirataria na floresta amazônica. Cientistas estrangeiros entram na floresta, sem autorização de autoridades brasileiras, para obter amostras de plantas ou espécies animais. Levam estas para seus países, pesquisam e desenvolvem substâncias, registrando patente e depois lucrando com isso. O grande problema é que o Brasil teria que pagar, futuramente, para utilizar substâncias cujas matérias-primas são originárias do nosso território.
Bioma Caatinga: Este bioma abrange quase 10% do território brasileiro. Presente na região do sertão nordestino (clima semiárido), caracteriza-se por ser uma vegetação de arbustos de porte médio, secos e com galhos retorcidos. Há também a presença de ervas e cactos. De acordo com o IBGE, 27 milhões de pessoas vivem atualmente no polígono das secas. A extração de madeira, a monocultura da cana-de-açúcar e a pecuária nas propriedades (latifúndios) deram origem à exploração econômica da região.
Impactos Ambientais: Na Caatinga, vegetação nativa e solos agricultiváveis estão em desaparecimento. A pecuária e o reflorestamento tem sido a única alternativa econômica do sertanejo. Em seu conjunto, a região semiárida está inserida num contexto onde a ação antrófica tem contribuído para o avanço sobre remanescentes florestais que, em determinados casos, é substituído ou seletivamente explorado, causando uma degeneração da composição das matas nativas da região.
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