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Case: Clarkson Lumber Company

Por:   •  27/1/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.527 Palavras (15 Páginas)  •  1.054 Visualizações

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GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS

Relatório de Diagnóstico e Sugestões de Melhoria

Case: Clarkson Lumber Company

PROF: MATEUS DE SOUZA ROCHA

THIAGO AGOSTINHO ALVES

TABITTA CRISTINA DA SILVA OLIVEIRA TRINDADE

MARCELO NICOLAU SANTOS TERRERI


Sumário

1.        Relatório de Diagnóstico        3

1.1.        Técnica de Análise por índices        3

1.1.1.        Índices de Estrutura de Capital        3

1.1.2.        Índices de Liquidez        4

1.1.3.        Índices de Rentabilidade        5

1.1.4.        Índices de Dependência Bancária        6

1.1.5.        Termômetro de Insolvência  - Modelo de Stephen Kanitz        7

1.1.6.        Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa        9

2.        Sugestões de melhoria        10

3.        Conclusão        12

Referências        12


Case: Clarkson Lumber Company

Devido à diminuição constante das disponibilidades da empresa, a Clarckson Lumber Company está em busca de uma nova linha de crédito que supere os US$ 399.000 que usufruí atualmente. Com a proposta de uma nova linha de crédito de US$ 750.000. O banco que ofereceu a proposta investigou a empresa a fundo, a fim de analisar a viabilidade do empréstimo.  Com as informações fornecidas no case e por meio do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício foi possível calcular os índices que demonstram a estrutura de endividamento da empresa, os índices de liquidez e a rentabilidade da Clarckson L. Company. Assim é possível diagnosticar a situação da empresa e sugerir a melhor forma de refinanciamento que não comprometa a continuidade da companhia.

Abaixo será apresentado um relatório de diagnóstico da empresa de acordo com o resultado dos cálculos feitos através das demonstrações financeiras da companhia.

  1. Relatório de Diagnóstico

  1. Técnica de Análise por índices

        Os índices que serão apresentados a seguir nos ajudarão a diagnosticar a situação da empresa e descobrir a melhor forma de refinanciamento e a dar sugestões de melhoramento do quadro em que se encontra a empresa.

  1. Índices de Estrutura de Capital

Os índices de estrutura de capital demonstram o grau de dependência da empresa em relação ao capital de terceiros e o grau de imobilização do capital próprio, quanto menor o resultado, melhor.  A tabela abaixo mostra os cálculos realizados e os resultados obtidos nos anos de 1993-1995 e no 1º trimestre de 1996:

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        O primeiro índice demonstra qual a participação do capital de terceiros no total dos recursos obtidos para o financiamento do Ativo. As percentagens não nos dão boas notícias! Percebe-se que a maior parte dos recursos obtidos pela empresa é de terceiros, e a situação nesse aspecto piora no decorrer dos anos. Em 1993 o nível de participação de capitais de terceiros estava em 45,16% e em 1995 saltou para 72,57%. No primeiro trimestre de 1996 manteve-se nesse mesmo nível.

        O Segundo índice mostra, do total de capital de terceiros qual é o percentual das dívidas a curto prazo. Sendo que em 1993 o percentual de 66,27% saltou para 91,47%  em 1995. Segundo o case a empresa está com dificuldades em honrar os compromissos em dia e estes resultados explicam o motivo. Uma empresa com esses níveis deve ficar em alerta pois pode se tornar inadimplente. Os atrasos em pagamentos aumenta as despesas financeiras e reduz o lucro líquido, prejudicando o rendimento da empresa.

        O terceiro índice mostra qual o percentual de comprometimento do capital próprio (Patrimônio Líquido) nas contas do  Ativo Não Circulante: Investimento, Imobilizado e Intangível; ou seja, quanto foi investido na empresa pelos acionistas/proprietários. Quanto menor esse índice melhor. E infelizmente os índices novamente apontam a uma falha de administração dos recursos da empresa! Como pode ser visto na tabela, gradualmente o percentual vai subindo ao longo dos anos e em 1995 o grau de imobilização do Patrimônio Líquido chega a 86,41%. A empresa está direcionando a maior parte dos recursos do Patrimônio Líquido para o Ativo Não Circulante em detrimento do Ativo Circulante e a consequência é a necessidade de recorrer ao capital de terceiros para financiar as operações de compra e venda da empresa.E é o que tem ocorrido com a Clarkson L. Company.

O quarto índice da categoria de Estrutura de Capital mostra a utilização de recursos não correntes (PL + Exigível a longo prazo) tanto de recursos próprios como de terceiros na aquisição de Imobilizado, Investimento e Intangível. Quanto menor, melhor. Esse índice está equilibrado. Em geral não pode passar de 100%  pois cria um desequilíbrio entre o prazo de geração de recursos e o de pagamento das obrigações a longo prazo.

  1. Índices de Liquidez

        Os índices de liquidez mostra a condição financeira da empresa, são boms indicadores de problemas de fluxo de caixa.         Veja abaixo os caçulos dos principais índices desta categoria e os resultados obtidos:

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        O índice de liquidez Geral mostra a capacidade que a empresa tem de honrar a suas obrigações de longo prazo. Quanto maior este indicador, melhor. Analisando os resultados obtidos na tabela, percebemos que este índice foi diminuído ao longo do tempo. Em 1993 a empresa possuía, para cada US$ 1,00 de dívida, US$ 1,65 de recursos disponíveis para pagamento a curto e longo prazo; já em 1995, a empresa diminui sua Liquidez Geral, tendo para cada US$ 1,00 de dívida, apenas US$ 1,05 de recursos disponíveis.

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