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Contabilidade Financeira - Atividade Individual - FGV

Por:   •  2/7/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.364 Palavras (6 Páginas)  •  3.559 Visualizações

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz de atividade individual

Disciplina: Contabilidade Financeira

Módulo: Atividade Individual

Aluno: Thamyris de Caldas Oliveira

Turma: 0521-1_12

Tarefa: Relatório de análise dos dois exercícios sociais da empresa Magazine Luiza

Introdução

O Magazine Luiza é uma empresa do ramo de varejo fundada na década de 50, em Franca, no interior de São Paulo pelo casal Pelegrino José Donato e sua esposa Luiza Trajano Donato.

O Magalu foi criado com a missão de inclusão de classes menos favorecidas, da transformação de vidas que o acesso à eletroeletrônicos, eletrodomésticos pode causar. “As máquinas de lavar roupas ajudaram a inserir as mulheres no mercado de trabalho. Agora, a digitalização pode transformar para melhor as empresas brasileiras -- sobretudo as pequenas”. Segundo o site da Magazine Luiza, há apenas nove empresas na B3 com três mulheres nos conselhos, uma delas é o Magalu, que possui como presidente do conselho de Administração Luiza Trajano, sua fundadora.

Esse trabalho tem como objetivo estudar o Balanços Patrimoniais e Demonstrações de Resultados dos Exercícios de 2019 e 2020 da empresa Magazine Luiza, bem como calcular e analisar indicadores econômicos. São eles: análise horizontal, análise vertical, cálculo dos índices de liquidez, cálculo da estrutura de capital, cálculo da lucratividade, cálculo da rentabilidade e situação econômica e financeira da empresa.

Através de demonstrações contábeis é possível extrair diversos tipos de indicadores e informações sobre a situação financeira, patrimonial e econômica da empresa.

Serão avaliados os Balanços Patrimoniais e Demonstrações de Resultados da Empresa Magazine Luiza nos exercícios de 2019 e 2020 financeira e economicamente.

Tabela 1 – Balanço Patrimonial de 2019 e 2020

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Tabela 2 – Demonstração de Resultados dos Exercícios de 2019 e 2020

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)
MAGAZINE LUIZA

31/12/2020

31/12/2019

RECEITA DE VENDA DE BENS E/OU SERVIÇOS

R$ 26.130.544,00

R$ 18.491.861,00

custo dos bens e/ou serviços vendidos

-R$ 19.672.090,00

-R$ 13.464.405,00

RESULTADO BRUTO

R$ 6.458.454,00

R$ 5.027.456,00

DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAIS

-R$ 5.753.929,00

-R$ 3.745.083,00

despesas com vendas

-R$ 4.476.887,00

-R$ 3.134.586,00

despesas gerais e administrativas

-R$ 1.295.041,00

-R$ 972.582,00

perdas pela não recuperabilidade de ativos

-R$ 100.388,00

-R$ 69.676,00

outras receitas operacionais

R$ 81.834,00

R$ 352.031,00

resultado de equivalência patrimonial

R$ 36.553,00

R$ 79.730,00

RESULTADO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS TRIBUTOS

R$ 704.525,00

R$ 1.282.373,00

receitas financeiras

R$ 201.463,00

R$ 647.421,00

despesas financeiras

-R$ 526.543,00

-R$ 714.410,00

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO

R$ 379.445,00

R$ 1.215.384,00

imposto de renda e contribuição social sobre o lucro

R$ 12.264,00

-R$ 293.556,00

LUCRO/PREJUÍZO DO PERÍODO

R$ 391.709,00

R$ 921.828,00

Análise horizontal e vertical

O objetivo da análise horizontal é verificar se os valores das Demonstrações Financeiras cresceram ou diminuíram ao longo de dois ou mais exercícios, permitindo analisar tendências.

A análise vertical, também chamada de análise de proporção possui o objetivo de demonstrar a proporção percentual de cada ítem que compõe a demonstração contábil em relação ao total de seu grupo. Quando efetuada na Demonstração do Resultado do Exercício, permite identificar a composição de receitas custos e despesas.

Na Tabela 3 e 4 temos a análise horizontal e vertical do período de 2019 e 2020 aplicada ao Balanço Patrimonial e Demonstrações de Resultados dos Exercícios.

Tabela 3 – Análise vertical e horizontal do Balanço Patrimonial de 2019 e 2020

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Tabela 4 - Análise vertical e horizontal do Demonstrativos de Resultado dos Exercícios de 2019 e 2020

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Nos anos analisados, a empresa aplicou mais na liquidez, representado pelo grupo do ativo circulante. Houve um aumento de 22% no valor do ativo circulante de 2019 para 2020. As aplicações mais relevantes na liquidez estão realcionadas a Caixa e equivalentes de caixa (6%), contas a receber (16%) e estoques (24%). As aplicações na liquidez aumentaram em 22% entre os exercícios. Podemos destacar um aumento de caixa e equivalentes de caixa de 609%, redução das aplicações financeiras em 73% e aumento de estoques em 56%.

Em relação ao ativo não circulante, a aplicação mais relevante do realizável a longo prazo, está relacionado a investimentos (7% em 2019 e 8% em 2020). Já as aplicações de caráter permanente, destacam-se o imobilizado (18% em 2019 e 16% em 2020) e intangível (permaneceu em 3%), ambos ligados a atividade principal.

As aplicações do Não Cisculante sofreram uma variação de 16% (aumento) no qual apresentaram evoluções relevantes, novamente em investimentos (37%), imobilizado e intangível (ambos com 13%).

Em relação as origens de recursos com terceiros, a empresa realizou uma captação de recursos com terceiros a curto prazo de 52% - 2020 e 39% - 2019, o capital próprio representa um percentual entre (41% - 2019 e 33% - 2020), demonstrando qu eo principal recurso vem de terceiros.

As origens de curto prazo aumentaram 20% e longo prazo diminuíram em 10%. As mais relevantes estão relacionadas a empréstimos e financiamentos (0% - 2019 e 7% - 2020) e fornecedor (29% - 2019 e 34% - 2020), nos quais empréstioms e financiamentos aumentaram 20240% em relação a 2019. O capital próprio involuiu em 3%.

Na DRE, observa-se um aumento das vendas em 41%, o custo consome (73% - 2019 e 75% em 2020) das vendas, apurando uma margem bruta de (27% - 2019 e 25% - 2020), no qual aumentou 20* em relação a 2019.

As despesas operacionais apresentam-se controladas, gerando um resultado antes do custo financeiro de (7% em 2019 e 3% em 2020), com um decrácimo de 45% em relação ao exercício anterior.

Cálculo dos índices de liquidez

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Em relação a análise da Liquidez Imediata, a empresa costumava deixar aplicado no disponível cerca de 3% do total do endividamento de curto prazo, aplicados em recursos imediatos. Houve a alteração de um ano para outro de 3% em 2019 para 11% em 2020. A cada R$1,00 de dívidas de curto prazo, a empresa possuía R$0,03 nas disponibilidades.

Na análise do curto prazo, representado pelo índice de Liquidez Corrente, avaliamos que nos exercícios analisados, a empresa apresenta um excesso de bens e direitos de curto prazo (AC), em relação as origens de curto prazo (PC). Em 2020, a cada R$1,00 de dívidas de curto prazo a empresa possuía R$1,29 de recursos.

O índice de Liquidez seca, que avalia a dependência das vendas dos estoques no processo de gestão dos recursos de curto prazo, a empresa apresentou uma dependência, pois mesmo retirando os estoques do total do Ativo Circulante, o indicador demonstra aplicações quase que suficientes para parar as dívidas do passivo circulante. Quanto maior for a dependência do estoque, maior o esforço para transformar esses recursos em caixa. Em 2020, a cada R$1,00 de dívidas de curto prazo a empresa possuía 0,81 de recursos no AC, desconsiderando os estoques.

Na análise de liquidez geral, comparando o total do AC + RLP, com o total das origens de recursos com terceiros, (PC + PNC), a organização já tinha aplicado um valor superior ao total tomado de crédito no período, facilitando o processo de geração de recursos para os próximos períodos. Em 2020, a cada R$1,00 de dívidas de curto prazo, a empresa possuía R$1,09 de recursos no AC + RLP.

Cálculo da estrutura de capital

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Em relação aos indicadores de Estrutura de Capital, a empresa tinha como principal fonte de recursos, para o financiamento do ativo, recurso de terceiros (67% em 2020 e 59% em 2019).

Na composição do endividamento, verificou-se que no capital de terceiros houve uma concentração no curto prazo, fazendo com que a empresa tenha um tempo mais curto para gerar os recursos necessários para a liquidação das obrigações.

Em relação a aplicação dos recursos captados para financiamento das aplicações de caráter permanente (investimento, imobilizado, intangível), o capital próprio não conseguia suprir a necessidade total e dependia da adição do capital de terceiros (PNC).

O endividamento oneroso permanece equilibrado, com leve aumento, e a empresa possui (23% - 2020 e 21% - 2019) do seu ativo comprometidos com passivos onerosos.

Cálculo da lucratividade e rentabilidade

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Em relação ao giro do ativo, observamos que a empresa consegue gerar uma média de 117% de receita, comparando o total investido no Ativo, o que está dentro do ideal.

O retorno para os sócios diminuiu no exercício de (2020 5% - 2020 e 12% - 2019), esse retorno para os sócios passa a ser de 20 anos.

Em relação ao retorno gerado pela empresa, avaliamos que ele apresenta um percentual de 2% demonstrando que o capital investido está em um prazo de aproximadamente 25 anos.

 

Referências bibliográficas

MAGAZINE LUIZA AS. Quem Somos? Disponível em: https://ri.magazineluiza.com.br/ShowCanal/Quem-Somos?=urUqu4hANldyCLgMRgOsTw== acesso em 30 jun. 2021

LIMEIRA, André Luis Fernandes et al. Gestão Contábil Financeira. 2 ed. Rio de Janeiro : Editora FGV, 2015.

        

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