Contabilidade Societária
Por: Felipew11 • 26/3/2017 • Trabalho acadêmico • 1.852 Palavras (8 Páginas) • 534 Visualizações
Avaliação de Investimentos - Método da Equivalência Patrimonial
1. Sociedades coligadas, controladas, empresas que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum.
Sociedades Coligadas: Podemos dizer que são coligadas as sociedades no qual a investidora tenha influência significativa. Considerando que há influência significativa quando a investidora exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlar a investida (LEI Nº 11.941, DE 27 DE MAIO DE 2009). A Lei não determina um percentual exato para se tornar coligada, porém acima de 20% já é o bastante para entendermos que é uma sociedade coligada, se por acaso for menos que 20% pode ser considerada coligadas caso a outra empresa detenha ou exerça o poder de participar das decisões com o poder de gerir as políticas financeiras e operacionais da empresa.
Sociedade Controladora: É a empresa investidora que, direta ou indiretamente, tenha mais de 50% do capital votante da investida. Diferentemente do que ocorre no caso de coligação, que, de acordo com a legislação societária, não pode ser indireta. Consequentemente, o controle pode ser direto ou indireto, através de outras controladas.
Total do Capital Votante em Poder da Investidora x100 = + de 50%.
Total do Capital Votante da Investida
Empresas que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum:
[pic 1]
[pic 2]
[pic 3][pic 4][pic 5][pic 6][pic 7]
100% 80% 70% 60%
[pic 8][pic 9][pic 10]
[pic 11][pic 12][pic 13]
5% 8% 12%
[pic 14]
2. Controle Direto e Indireto
Controle Direto: Quando a investidora possui em seu próprio nome mais de 50% do capital votante da investida.
Controle Indireto: Quando a investidora exerce o controle de uma sociedade através de outra, que também é controlada por ela.
Exemplo:
A detém 56% do capital votante de B = Controle direto
A participa do capital não votante de C;
B detém 54% do capital votante de C = controle direto
A também controla C = Controle indireto
A Controlada B[pic 15][pic 16]
(Controle Direto) [pic 17]
Controlada
Controlada (Controle Direto)
(Controle Indireto)
C
3. A técnica da equivalência patrimonial
A Equivalência Patrimonial é um procedimento contábil de controle de investimentos entre empresas coligadas e controladas que deve ser usado de maneira correta. Podemos dizer que é a alteração do valor contábil das participações societárias pela investidora com o aumento ou a diminuição do Patrimônio Líquido da investida. Dessa maneira o Método de Equivalência Patrimonial acompanha o fato econômico, que é a geração dos resultados. Podemos entender que esse método está baseado no fato de que o patrimônio líquido representa a riqueza real de uma empresa. Então, se uma empresa possui 40% do capital de outra, é correto dizer que ela detém por direito 40% do patrimônio líquido da empresa.
4. Mais Valia, Ágio por Rentabilidade Futura e Ganho por Compra Vantajosa.
A mais-valia gerado pela diferença entre o valor justo e o valor contábil de parte ou da totalidade do ativo da coligada ou controlada, deverá ser amortizado em função da amortização em decorrência de sua alienação ou mesmo por perecimento. A realização da mais‐valia de ativos líquidos ocorrerá de forma proporcional à realização dos ativos e passivos da investida que lhes deu origem quando do reconhecimento inicial do investimento. É a diferença positiva entre o valor justo dos ativos líquidos e o valor patrimonial desses mesmos ativos líquidos.
O ágio pago por expectativa de rentabilidade futura, representado pela diferença positiva entre o valor pago (ou valores a pagar) e o montante líquido proporcional adquirido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida.
Para fins de determinação do ágio por expectativa de rentabilidade futura ou do ganho por compra vantajosa, todos os ativos e passivos da investida devem ser reconhecidos e mensurados. Esse procedimento pode fazer com que sejam reconhecidos contabilmente para fins de consolidação das demonstrações contábeis.
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