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Copom - Comite de Politica Monetaria

Por:   •  18/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.689 Palavras (7 Páginas)  •  221 Visualizações

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O Comitê de Política Monetária (Copom)

        De acordo com informações obtidas no site do Banco Central do Brasil, em 20 de junho de 1996, foi criado o Copom (Comite de Política Monetaria), tendo como objetico estalecer diretrizes da politica monetaria e a definição de taxas de juros, sendo a Taxa Selic e analisar o relatório da inflação do  país. Este Comite é realizado pelos membros da Diretoria Coligiada do Banco Central do Brasil.        

        Em 21 de junho de 1999 foi estabelicido o Decreto 3.088, que definem que as decisões do Copom tenham como objetivo cumprir as metas para a inflação definidas pelo Conselho Monetario Nacional (CMN), caso essas metas não sejam atingidas, o presidente do Banco Central deve emitir uma Carta Aberta ao Ministro da Fazenda, que mostre os motivos que levaram ao descumprimento, as providencias tomadas e prazo para o retorno da taxa de inflação definidas pelo CMN.

        Para cumprir com seus objetivos, o Copom realiza reunião periodicamente, no ano de 2000 estas reuniões ocorriam mensalmente, apartir de 2006 ficou se definido apenas oito reuniões por ano.

        Estas reuniões são realizadas em dois dias, sendo em terça-feira e quarta-feira. Destas reuniões são emitidas Atas com as informações relevantes e necessarias, que reflitam as mudanças do regime monetario do periodo em questão. E essas atas devem ser divulgadas para a imprensa e publicada no site do Banco Central.

        Conforme informações do site do Banco Central do Brasil, no primeiro dia de sessão:

         ...os chefes de departamentos apresentam uma análise da conjuntura doméstica abrangendo inflação, nível de atividade, evolução dos agregados monetários, finanças públicas, balanço de pagamentos, economia internacional, mercado de câmbio, reservas internacionais, mercado monetário, operações de mercado aberto, avaliação prospectiva das tendências da inflação e expectativas gerais para variáveis macroeconômicas.

        No segundo dia de sessão, os diretores de Politica Monetaria e de Politica Economica, apo´s varias analises definem a decissão final, quanto a Taxa Selic que passará a vigorar, esta decissão é divilgada imediatamente a imprensa e se faz um Comunicado pelo sistema de Informação do Banco Central (Sisbacen).

Ata de sua última reunião

        A ultima reunião realizada pelo Copom foi nos dia 1/09/2015 e 02/09/2015, e desta reunião foi publicada em 10/09/2015 a Ata de Reunião 193ª.

        O presidente do Copom nesta reunião foi Alexandre Antonio Tombini. Segundo a ata publicada no site do Banco Central do Brasil, foram analisadas na reunião a evolução recente e as perspectivas para a economia brasileira e para a economia internacional. Nesta reunião os membros do Copom decidiram manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés.

        Segue pontos mais importantes da Ata da reunião 193ª disponível na pagina do site do Banco Central do Brasil:

Evolução recente da economia

 

1. A inflação medida pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,62% em julho, 0,17 ponto percentual (p.p.) abaixo da registrada no mês anterior. (...) 

 

(...) 3. O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) aumentou 0,58% em julho, com variação acumulada em doze meses se posicionando em 7,43% (5,05% em julho de 2014). (...)

 

(...) 5. O Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado recuou 1,9% no segundo trimestre de 2015, comparado com o trimestre anterior (após recuo de 0,7% no primeiro trimestre), (...)

 

(...) 6. A atividade fabril recuou 1,5% em julho, ante o mês anterior, de acordo com a série livre de influências sazonais divulgada pelo IBGE. (...)

 

 

(...) 13. O preço do barril de petróleo do tipo Brent caiu para patamares em torno de US$43 desde a reunião anterior do Copom, retornando, no entanto, a níveis próximos a US$50.(...)

 

Avaliação prospectiva das tendências da inflação

 

(...) 15. Para o conjunto de preços administrados por contrato e monitorados, projeta-se variação de 15,2% em 2015, ante 14,8% considerados na reunião do Copom de julho. Entre outros fatores, essa projeção considera hipótese de variação de 8,9% no preço da gasolina e de 15,0% no preço do gás de bujão; de -3,5% nas tarifas de telefonia fixa; e de 49,2% nos preços da energia elétrica. (...)

 (...) 19. O cenário de referência leva em conta as hipóteses de manutenção da taxa de câmbio em R$3,55/US$ e da taxa Selic em 14,25% ao ano (a.a.) em todo o horizonte relevante. (...)

 

Implementação da política monetária

 

20. O Copom ressalta que a evidência internacional, no que é ratificada pela experiência brasileira, indica que taxas de inflação elevadas geram distorções que levam a aumento dos riscos e deprimem os investimentos. (...) Por conseguinte, taxas de inflação elevadas reduzem o potencial de crescimento da economia, bem como de geração de empregos e de renda. (...)

 

(...) 22. O Copom considera que, desde sua última reunião, permaneceram elevados os riscos para a estabilidade financeira global, a exemplo dos derivados de mudanças na inclinação da curva de juros em importantes economias maduras.(...)

 

24. O Copom reitera que, em conformidade com o processo de ajuste macroeconômico em curso, os indicadores disponíveis mostram que as taxas de crescimento da absorção interna e do PIB continuaram a se ajustar e confirmam que o ritmo de expansão da atividade doméstica neste ano será inferior ao potencial. Esse processo está sendo intensificado pelas incertezas oriundas do efeito de eventos não econômicos. (...) O consumo tende a crescer em ritmo moderado e os investimentos tendem a ganhar impulso.(...)

 

 

(...) 28. Para o Copom, o fato de a inflação atualmente se encontrar em patamares elevados reflete, em grande parte, os efeitos de dois importantes processos de ajustes de preços relativos na economia – realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e realinhamento dos preços administrados em relação aos livres.

 

(...) 29. Diante do exposto, avaliando o cenário macroeconômico, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés. O Comitê entende que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016.(...)

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