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Crise Politica Economica e Finaceira

Por:   •  29/5/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  5.043 Palavras (21 Páginas)  •  354 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Pode-se definir crise como um conjunto de impossibilidades que impeças de forma acentuada o desenvolvimento de evento ou acontecimento em determinado tempo. Sendo assim uma crise política, é a situação de conflito que ameaça a continuidade de um governo; já no setor econômico uma crise é um momento em que a economia apresenta indicadores negativos, com contracção das actividades, altos níveis de desemprego e aumento da pobreza, e na parte das finanças uma Crise financeira, está associada a dificuldades de liquidez (dinheiro em circulação na economia), a perda de valor dos títulos e perda do poder de compra da moeda.

Baseando nesse princípio pode-se afirmar que o Brasil está enfrentando uma séria crise em seus principais pilares de sustentação.

Essa engrenagem estrutural pose ser facilmente comparada a peças de dominó onde uma unidade interfere diretamente no funcionamento da outra. Há falta de credibilidade no campo político acometido por constantes escândalos e incertezas faz com que, o setor econômico se contraia interferindo diretamente em toda cadeia produtiva do país, tais como setor industrial, que passaram a reduzir o nível de produção desencadeando uma retração de circulação da moeda no mercado

O Brasil vive um momento especialmente infeliz, com a presidente Dilma Rousseff como protagonista de sua própria tragédia política poucos meses após ser reeleita. O país do “bum” econômico e dos aplausos internacionais como sólida potência política e financeira já parece distante enquanto a investigação do esquema de corrupção na Petrobras se amplia, a economia não dá sinais de melhora e a popularidade da governante está no chão. Forte descontentamento popular e a avidez de parte da oposição para tentar retirar a presidenta do poder formam o coquetel da crise.

2 CRISE POLÍTICA- CENÁRIO GERAL

Uma crise política, pode ser definida como conjuntos de Ações/Conflitos que ameaçam a continuidade harmônica de um governo. Partindo dessa premissa pode-se afirmar que está instalada em solo nacional uma danosa, crise que agrava-se a cada momento causando estragos socioeconômico e financeiro.

Dessa forma algumas ações/Acontecimentos podem se apontadas como contribuintes contribuíntes para a instalação da atual crise política do Brasil.

2.1 PROGRAMA DE GOVERNO

O marco inicial da crise politica pode ser determinado pela implantação de um programa de governo avesso ao prometido em campanha a sucessão presidencial, tendo como destaque os cortes no setor de saúde, programa de habitação, educação e em alguns benefícios trabalhistas, tais medidas levaram a partidos de oposição fortalecidos por apoio de alguns da base do governo a criticarem a forma de condução politica do país, dando início a um desequilíbrio no cenário político brasileiro, essa queda de braço travada entre a situação (governo) e os oposicionistas faz com que a harmonia política que já não é das melhores se agrave cada vez mais, com as tentativa errôneas do governo em construir uma agenda tida por eles como positiva para o país.

2.2 A COMPOSIÇÃO MINISTERIAL

A distribuição de ministérios na Esplanada está fatalmente sujeita às negociações em nome da governabilidade sem a qual, concordemos ou não, dificilmente se governa nos marcos da democracia representativa existente atualmente, tal constatação só reforça a necessidade de realização de uma ampla reforma política; essa composição ministerial traz para o cenário político malefícios, nas quais partidos duelam entre si por mais representatividade no governo, quando não ocorre êxito os efeitos são logo notados, como, por exemplo, a falta de apoio para aprovação de algumas medidas na câmara ou senado.(VALOR ECONÔMICO, 2016)

2.3 DISPUTAS DA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA

A câmara de deputados é um termômetro de qualquer governo, visto isso a perda da batalha pela presidência dessa casa para, um deputado que não defende a continuidade política do governo Dilma, o deputado Eduardo Cunha, figura opositora dentro PMDB partido de sustentação do governo, trouxe para o cenário político uma nuvem de incertezas governamental, atos como a colocação em votação da chamada pauta “bomba” alusão as medidas controversas ao governo e principalmente a o acolhimento do pedido de impeachment, contribui para que essa casa legislativa torna-se uma engrenagem importantíssima na atual crise política do país.

2.4 OPERAÇÃO LAVA JATO

Atuação enérgica do Ministério Público Federal na apuração de desvios de recursos da Petrobras revela um problema crônico do Brasil a corrupção sistêmica como parte constitutiva do patrimonialismo que permeia o Estado, por meio de licitações constatáveis empresários corruptores aproveitam-se de recursos públicos a fim de repassar verbas para o financiamento privado de políticos corruptos.

Com a investigação em curso pelos procuradores e delegados federais da operação lava jato diversas figuras políticas e personagens influentes nacionalmente tiveram seus direito de liberdade interrompido para que respondessem pelos seus delitos. Ações essas que balançou os pilares políticos do atual governo tendo agravamento com a suspeita cada vez mais acentuada que esse esquema de favorecimento se estenda ao Ex-presidente Lula e respinguem a presidente Dilma.

2.5 PROCESSO DE IMPEACHMENT

A nuvem formada no mundo político só tende a crescer desenhando uma tempestade sem procedentes com a aceitação do presidente da Câmara de deputados ao processo de impeachment contra a atual gestora do palácio do planalto, fato esse que levou a população nacional e até internacional a aumentar seu grau de a incerteza na continuidade da chapa eleita a concluir o mandato. Aflorando assim a disputa partidária pelo poder nacional.

2.6 POPULARIDADE

Nenhum governo consegue se manter em harmonia sendo odiado por quem depositou a sua confiança acreditando em seus idéias em prol de uma pátria mais justa sendo assim os dados revelam que nos primeiro semestre do segundo mandato a popularidade da presidente se manteve no nível mais baixo, em comparação com ao seu primeiro mandato, com um total de 70% de reprovação. Esse número aumentou para 82% em pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2015.

O retrato dessa reprovação está perceptível em diversas mobilizações a favor de um Brasil melhor. Os elementos citados

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