Edward Norris e o Departamento de Polícia de Baltimore
Por: lilicay • 7/1/2019 • Resenha • 980 Palavras (4 Páginas) • 545 Visualizações
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PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS E GESTÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA
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RESENHA DO CASO: Edward Norris e o Departamento de Polícia de
Baltimore
Boa Vista-RR
2018
YEMEN, Gerry; CLAWSON, James G.. Edward Norris e o Departamento de Polícia de Baltimore. Darden Business Publishing-University of Virginia. Rev. 11 de Fev. de 2011.
1- Credenciais do autor:
Este caso foi preparado por Gerry Yemen, Pesquisador Associado Sênior, e James G. Clawson, Professor de Administração de Empresas, como base para discussão de classe em vez de ilustrar o tratamento eficaz ou ineficaz de uma situação administrativa.
2- Resumo do caso proposto:
O presente artigo “Edward Norris e o Departamento de Polícia de Baltimore (A)” aborda sobre a plataforma de Martin O ’ Malley criada em 1999 com intuito de reduzir a taxa de crimes violentos na cidade de Baltimore. Para a realização deste serviço foi contratado Edward T Norris, consultor do NYP D, para ocupar o cargo de comissário assistente sendo encarregado das operações policiais.
Para a realização do trabalho Ed Norris realizou um estudo sobre a cidade de Baltimore , realizando um mapeamento sistemática onde notou o grande comércio de drogas ilícitas presente na cidade, principalmente o crack que possibilitou o agravamento da criminalidade, tornando Baltimore a cidade mais violenta do país, percebeu também além da violência, a pobreza, os baixos nível de escolaridade da população e a falta de planejamento familiar.
Desta forma, na percepção de Ed Norris o tráfico de drogas era um grande negócio, que o departamento de polícia da cidade deveria conter. No entanto, os traficantes não se importavam com a presença da polícia ali, para eles quem incomodasse seria morto. Com a disponibilidade de drogas, o baixo preço e o fácil acesso, só aumentava o trafico e os índices de violência. Em contra partida notava-se que a situação da polícia local era precária, pois padeciam de recursos financeiros, equipamentos, tecnologia e organização para combater o crime, além da desunião presente entre os policiais.
Para enfrentara a criminalidade a policia operava em duas frentes: as observações realizadas pelos policiais e as denuncias realizadas pelos cidadãos pelo número 911.
As filosofias sobre como melhor fazer o trabalho policial eram agudamente divididas entre dois modelos básicos: prevenção e tratamento. O modelo de prevenção era chamado de "construção de comunidade" e o modelo de tratamento era chamado de "redução de crime."
Os proponentes do modelo de construção de comunidade buscavam abordar as causas principais de crimes: pobreza, falta de educação, e vida em comunidade instável. As metas principais do modelo de construção de comunidade eram reduzir tensões raciais e promover uma melhor qualidade de vida em vizinhanças economicamente carentes. O modelo de construção de comunidade, no entanto, buscava, identificar líderes em cada bairro, para estabelecer boas relações, trabalhar com os líderes, e ajudar os jovens a estudar e socializar sem medo. O sucesso desse modelo dependia de relações fortes com cada comunidade. A polícia buscava coordenar esforços com os líderes de comunidade, agências da cidade, e igrejas para adotar uma atmosfera de inclusão e desenvolver oportunidades recreativas alternativas. Esta abordagem claramente exigia a atribuição de muitos oficiais às relações de comunidade e recursos deslocados do policiamento reativo tradicional às atividades e centros da comunidades.
O modelo de redução de crime buscava suprimir o crime aplicando a lei e punindo criminosos o mais rápido e efetivamente possível. Nesse modelo, a punição era vista como um impedimento a potenciais criminosos, mas somente se eles acreditassem que seriam pegos e processados efetivamente. Ter uma força policial adequada era fundamental para a efetividade da abordagem de redução de crime. Se as taxas de crime subiam em uma área, o modelo de redução de crime exigia que mais oficiais mostrassem "presença" na patrulha e prevenção de crime ou para investigar e então encontrar e prender os suspeitos. Muitos pensaram que essa abordagem de combate ao crime tendia a encorajar o abuso de direitos civis e ignorar as causas principais de crimes.
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