Etapas e procedimentos de auditoria

AVM Faculdade Integrada

MBA em Controles Internos e Auditoria Bancária

Resenha

Etapas e procedimentos de Auditoria Contábil em um processo de auditoria externa em uma instituição financeira

Prof. Max Bianchi Godoy

Curitiba

2015

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………………......………..1

2 DESCRIÇÃO DO ASSUNTO…………………………………………………………………………….....….1

3 APRECIAÇÃO CRÍTICA..............................................................................................2

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................5

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1 INTRODUÇÃO

A auditoria externa é de fundamental importância uma vez que tem como finalidade a emissão, ao final dos trabalhos, de parecer que assegure que as demonstrações contábeis a serem publicadas pela empresa representem, adequadamente, a situação patrimonial e financeira da empresa numa determinada data. Consiste, também, em verificar se as operações da empresa estão de acordo com suas normas internas, com a legislação vigente e obedece aos princípios fundamentais da Contabilidade. Por último cabe ressaltar que uma das funções da auditoria externa é identificar possíveis falhas e fraudes. Com isso, apesar de ser uma obrigação instituída pelo Banco Central, o auditor externo, através de sue parecer, dará maior segurança a todos aqueles que tem interesses para com a instituição financeira.

2 DESCRIÇÃO DO ASSUNTO

O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON publicou a NPA2 (Normas e Procedimentos de Auditoria) que trás orientações para Procedimentos de Auditoria Independente de Instituições Financeiras e Entidades Equiparadas onde descreve as principais etapas e procedimentos a serem realizados em um processo de auditoria em uma instituição financeira.

A auditoria contábil em uma instituição financeira além da obrigatoriedade legal é determinante para verificar se a empresa terá continuidade no próximo exercício, se não há fator de risco que possa comprometer suas operações e sua perenidade. O auditor externo e sua equipe deve desenvolver , através de técnicas e procedimentos de auditoria, um trabalho bem planejado buscando se certificar que os registros contábeis expressam a realidade da empresa, que os controles internos funcionam de maneira adequada e que os procedimentos contábeis obedecem as normas regulamentares.

3 APRECIAÇÃO CRíTICA

3.1 Aspectos Básicos

A NPA-2 traz um capítulo onde discorre sobre alguns aspectos básicos a serem observados nos processos de auditoria independente.

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3.1.1 Planejamento

A primeira etapa de uma auditoria externa deve ser o planejamento dos trabalhos, definição dos riscos de auditoria, estimativa da duração dos trabalhos, do risco de auditoria e estimativa adequada do número de horas e do tamanho da equipe que auxiliara nos trabalhos considerando que esta deverá ter a competência necessária para a execução dos serviços de maneira adequada.

3.1.2 Controles Internos

Outra etapa deve ser realizada a realização de uma analise e avaliação dos sistemas de controles internos quanto mais confiáveis e efetivos forem esses sistemas menores será o número de testes e verificações a serem realizados pela equipe de auditoria, do contrário se os controles internos forem mal estruturados e aplicados maior será o número de testes necessários. O auditor deve determinar a natureza e extensão dos testes em função do grau de efetividade e segurança que os controles proporcionam, alertando a administração quanto às suas deficiências.

3.1.3 Processamento Eletrônico de Dados – PED

O Processamento eletrônico de dados deve avaliado aplicando técnicas e evidenciem o grau de confiabilidade do sistema no que se refere a segurança e controles de entrada e saída de dados e seu processamento considerando que esses dados são alimentados por múltiplas fontes e devem ser passíveis de verificação.

3.1.4 Amostragem, Relevância e Exames em agências e Dependências

O processo de auditoria pressupõe a execução de exames em base de amostragens e provas seletivas onde se pode inferir sobre a qualidade de um universo de examinar todos os seus componentes. Na medida em que os testes e provas não apresentem provas satisfatórias os procedimentos devem ser estendidos para permitir maior cobertura e segurança de que as demonstrações financeiras não estejam afetadas por erros e impropriedades de valores representativos. Eventuais visitas a agências e dependências têm o propósito de permitir a execução de testes de observância quanto às políticas e diretrizes emanadas da administração da instituição e quanto ao atendimento das disposições normativas já que as rotinas operacionais geralmente são fiscalizadas pelos órgãos de controles da instituição abrangendo testes em transações que podem apresentar anormalidades.

3.1.5 Papéis de Trabalho

Todos os testes e verificações devem ser evidenciados nos papéis de trabalho representando um acervo de informações de caráter confidencial em relação as operações da instituição e devem ser submetidas as regras de confidencialidade e restrição de acesso.

3.1.6 Auditoria Interna

A efetividade operacional, grau de independência, qualidade dos profissionais deve ser