Evolução da auditoria
Pesquisas Acadêmicas: Evolução da auditoria. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Patriciajrocha • 20/11/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 1.124 Palavras (5 Páginas) • 450 Visualizações
1 - AUDITORIA – HISTÓRICO
INTRODUÇÃO
Remonta a Antiguidade, quando os proprietários que confiavam seus bens à guarda de terceiros, conferiam ou mandavam conferir os rendimentos auferidos.
A Igreja Católica, o Comércio em Veneza e as Grandes Navegações são fatores responsáveis pela manutenção da atividade.
Surge o termo Auditor, na concepção que é conhecido atualmente, na Inglaterra, no reinado de Eduardo I. Ele próprio mandou verificar as contas do testamento de sua falecida esposa. A aprovação desses auditores é atestada em um documento que constitui um dos primeiros relatórios de auditoria, denominado “probatur sobre as contas”.
A evolução da auditoria ocorre com a Revolução Industrial na Inglaterra. A partir de 1845, as Cias. De Estradas de Ferro inglesas que operavam nos Estados Unidos, são obrigadas a ter os Balanços anuais auditados.
A partir de 1850 é criado o aicpa (American Institute of Cerfiied Public Accountants).
Com a quebra da Bolsa de Nova York, surge a Auditoria Interna e em 1949, o AICPA trata pela primeira vez do termo Auditoria Interna.
O INÍCIO DA AUDITORIA
Há certos tipos de exame de auditoria que vêm sendo feitos desde que há comércio. As primeiras auditorias consistiam de exames meticulosos e pormenorizados dos registros e destinavam-se a determinar se cada transação estava lançada na conta certa e pelo valor exato. A finalidade primordial dessas primeiras auditorias era a de detectar desfalques e verificar se os indivíduos que ocupavam cargos de confiança agiam e honestamente, prestavam contas de seus atos. Com esses primeiros exames, pretendia-se assegurar ao proprietário de um negócio que os empregados contratados escrituravam corretamente as contas e que não faltava nenhum dos bens e que cifras eram exatas. Um pouco depois, ao tentar conseguir um empréstimo, um proprietário poderia utilizar o balanço para mostrar ao banqueiro que sua empresa possuía bens suficientes para garantir o empréstimo. Os banqueiros, muitas vezes, exigiam que um auditor independente atestasse a exatidão desses balanços.
No início as empresas eram fechadas e pertenciam a grupos familiares. Com a expansão do mercado e o acirramento da concorrência, houve a necessidade da empresa ampliar as suas instalações fabris e administrativas, investir no desenvolvimento tecnológico e aprimora os controles e procedimentos internos em geral, principalmente visando a redução de custos e, portanto, tornando mais competitivos os seus produtos no mercado.
Entretanto, para processar todas essas mudanças seria necessário um volume de recursos impossível de ser obtido por meio das operações lucrativas da empresa ou do patrimônio de seus proprietários. Por conseguinte, a empresa teve de captar esses recursos junto a terceiros, principalmente mediante empréstimos bancário a longo prazo e abrindo o seu capital social para novos acionistas.
A forma de obter esses recursos era através da apresentação de seus números, demonstrados nos balanços, que para evitar e amenizar fraudes foram utilizadas pessoas externas e isentas da empresa para efetuar avaliações, surgindo assim o auditor externo ou auditor independente, que relatava seu parecer no rodapé dos balanços.
Depois da revolução industrial, o âmbito e a complexidade dos negócios cresceram muito. À medida que as empresas aumentavam seu porte, empregavam mais pessoas e seus sistemas contábeis iam se tornando grandemente desenvolvidos. Com a expansão do sistema contábil e o envolvimento de maior número de pessoas, foi possível dividir o trabalho dentro da empresa. Nenhuma pessoa, sozinha, era responsável por toda uma transação, do começo ao fim; as funções da custódia dos bens e de manutenção dos registros foram segregadas e criaram-se outros controles internos eficazes para proteger os bens e evitar, e detectar, desfalques e fraudes. Os auditores internos tornaram-se também parte importante dos sistemas de controle interno. Com o aumento de volume de atividades empresariais e de complexidade nos sistemas contábeis, os exames de auditoria pormenorizados tornaram-se proibitivos, devido a seu elevado custo. Além disso, chegou-se à conclusão de que o objetivo de se detectarem erros e falhas poderia ser atingido mais efetivamente através de um bom sistema de controle interno. Assim, o papel do auditor mudou, passando da busca de erros a confirmação da exatidão do balanço, para o exame do sistema e teste de evidências, de modo que se pudesse emitir um parecer sobre a fidedignidade de todas as demonstrações financeiras.
O controle e a posse das empresas se diluíram com o aumento do mercado de compradores de ações e isto estimulou o desenvolvimento da moderna auditoria. As bolsas de valores, no início deste século, estabeleceram padrões mínimos a serem atendidos pelas empresas com ações cotadas em bolsa, na elaboração de seus relatórios. A legislação federal sobre
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