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Ford: Estratégia de Cadeia de Suprimentos

Por:   •  3/5/2020  •  Resenha  •  1.065 Palavras (5 Páginas)  •  121 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL

Resenha Crítica de Caso

Guilherme Henrique Eustáquio Nogueira

Trabalho da disciplina de Cadeia de Suprimentos

                                                        Tutor: Profª. Simone Cláudia da Silva Pais

BELO HORIZONTE/MG

2020

FORD MOTOR COMPANY: ESTRATÉGIA DE CADEIA DE SUPRIMENTOS

Referências: AUSTIN, Havard Business School - Ford Motor Company – Estratégia de Cadeia de Suprimentos, Robert, 607 – P03, 21 de Dezembro de 2001.

O presente estudo de caso da Ford Motor Company, Estratégias de Cadeia de Suprimentos, dispõe sobre à evolução realizada pela organização em face de sua cadeia de suprimentos, utilizando de referências com vista à tecnologia como aliada para alcançar os objetivos almejados.

Este estudo inicia-se acerca da decisão árdua de Teri Takai, Diretora de Sistemas de Cadeia de Suprimentos, ora proposta pelos executivos sêniores, de como que a companha deveria utilizar-se de recursos tecnológicos emergentes de informação e ideias tecnológicas inovadoras, a fim de assegurar maior interação entre a organização e seus fornecedores. Como a sua equipe encontrava-se dividida entre, aqueles que visavam a reestruturação radical da cadeia de suprimentos da companhia, consoante as medidas adotadas pela organização Dell, cuja fazia uso agressivo de tecnologia para reduzir custos e acúmulo de estoque, e do outro, aqueles que acreditavam que a utilização deveria ser moderada dado as particularidades da companhia industrial, tanto em escala de níveis de empresas quanto em rede de fornecedores.

Nesse sentido, emerge-se a questão norteadora, se seria possível a Ford realizar adoções para maiores vantagens competitivas, mediante os mesmos métodos adotados pela Dell, com geração de ênfase no valor ao acionista e na resposta ao consumidor.

A Ford Motor Company era a segunda maior companhia industrial do mundo, auferindo receitas superiores a 144 bilhões de dólares, com geração de emprego e renda de 370 mil pessoas, e operações estendidas por 200 países. Sendo, a origem de receitas e lucros da organização oriunda significativamente de serviços financeiros, apesar da mesma empregar esforços no projeto de manufaturados de automóveis para venda no mercado de consumidores.

Com a Revolução Industrial ocorreram avanços tecnológicos significativos, inserindo países, indivíduos e organizações de diversas naturezas no contexto da globalização, gerando expressivas e contínuas mudanças, as quais repercutiram nas relações de trabalho, nos processos industriais e de consumo. Nesse sentido, o mercado da indústria automobilística tornou-se mais competitivo, fazendo com que as três maiores montadoras americanas de automóveis, a General Motors, Ford e Chrysler, passassem a sofrer os impactos em seu nicho oriundo da constituição de montadores estrangeiras, como Toyota e a Honda. Também, deve-se pontuar, a crescente capacidade de desenvolvimento e industrialização das nações em estimular o desenvolvimento e expansão na exportação da indústria automobilística.

Frente à necessidade contínua de aumentar a qualidade e diminuir ciclos operacionais, e paralelamente, mitigar custos, a organização Ford, visando maiores vantagens competitivas, iniciou o plano de reestruturação, chamado de Ford 2000. Esse plano, envolvia à fusão de operações das indústrias automobilistas da América do Norte, Europa e Internacionais em uma única organização global e buscava reduzir drasticamente os custos de reengenharia e globalização nos processos corporativos, assegurando economias substanciais em escalas de manufaturados e compras, desencadeando, por sua vez, novos projetos de reengenharia.

Essa execução não seria fácil, visto a nova perspectiva global da Ford que exigia o uso de tecnologia para à interação bem sucedida dos fluxos de informações entre equipes de diferentes bases geográficas,  fazendo necessária a Tecnologia da Informação (TI) como elemento qualificador para determinação necessária dos diversos projetos de reengenharia, sendo realizado ativamente nesse âmbito de processo e explanado entre os departamentos, a fim de tratar e explicar a essencialidade de informações da cadeia de suprimentos.

Em paralelo, se desenvolvia, novas possibilidades de processos advindas da Revolução da Internet, as quais permitiam o desenvolvimento de identidade virtual e, relação de rede intranet e extranet da companhia, assegurando melhor qualidade e consistência no processo de negócios para com os seus fornecedores.

Para se realizar a integração virtual tornou-se necessário posicionar-se estrategicamente, com iniciativas favoráveis de correlação entre a companhia,  consumidores e fornecedores, sendo o último, escolhidos com base em custo e não se dava a devida atenção ao custo total da cadeia de suprimentos, tornando-se pertinente à redução do número de fornecedores, dos quais a organização lidava diretamente.

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