História da Controladoria
Por: Iara Cecilia • 30/4/2018 • Trabalho acadêmico • 709 Palavras (3 Páginas) • 266 Visualizações
Segundo historiadores há traços da controladoria desde o Egito Antigo há 3.000 anos a.c., entretanto, foi apenas no século XVIII, que a controladoria de fato se desenvolveu, em decorrência da necessidade de uma ciência que embasasse e auxiliasse o empresário a tomar decisões. Com o advento da revolução industrial, pequenas empresas se tornaram grandes, pequenas empresas se fundiram com outras pequenas empresas e cada vez mais era necessária uma estrutura sólida contábil para se que tivesse controle do que estava realmente acontecendo na empresa.
Foram os quatro fatores que influenciaram o desenvolvimento dessa ciência: o aumento das organizações, sendo este de maior impacto no modelo de gestão, surgindo no final do século XIX e início do XX; globalização física das empresas, tendo as grandes corporações o dever de remodelar as estruturas funcionais em decorrência do processo manufaturado em grande ascensão; crescimento no relacionamento governamental, com a criação de mecanismos de fiscalização através de suas demonstrações contábeis; e aumento de fontes de capital.
Primeiramente, a ideia de controle, foi aplicada em órgãos públicos. Foi apenas em 1892 que a primeira empresa privada instituiu o cargo de controller.
A GE, General Electric, empresa nascida da fusão entre empresas Edison General Electric Company (empresa criada por Thomas Edson, o inventor da lâmpada) e a Thomson-Houston Company. Foi a primeira a instituir o cargo de controller e contou com a posição desde o momento de sua criação em 1892.
Especialmente a partir da quebra da Bolsa de Nova York (NYSE), em 1929, onde necessitou-se da criação de mecanismos de maior qualidade para o usuário externo, com grandes críticas às demonstrações contábeis.
Em 1931, a profissão de Controller passou a ser oficialmente reconhecida, organizada e valorizada pela criação do Instituto de Controllers da America (Controller’s Institute of America). Em 1962 foi renomeado para “Instituto dos Executivos de Finanças” (Financial Executives Institute) em decorrência do crescimento e desenvolvimento da função que não mais era voltada apenas para a área financeira. Em 2011 após ampliação para outros países a organização passou a se chamar Executivos de Finanças Internacionais ( Financial Executives International).
Somente em 1933, com o projeto New Deal, do Presidente Franklin D. Roosevelt, que restabeleceu o poder do governo sobre a flutuação das ações, e através de sucessivos atos de controle do mercado financeiro através da Securities and Exchange Commision (SEC). Com esses atos, o governo passou a avaliar o trabalho dos profissionais contábeis, passando, também, a controlar a emissão de títulos no mercado, caso as demonstrações contábeis estivessem em desacordo com as normas vigentes.
Em 1959 criou-se o American Institute of Certifid Public Accounttants (AICPA), com cinco linhas de pesquisa, visando a qualificação do profissional contábil: contabilidade financeira, ética, educação, auditoria e serviço de certificação e controle da prática contábil. Assim, surgiu a controladoria, como resposta ao impacto evolutivo natural das organizações, e, por conseguinte, o papel da função do controle contábil, função inicial da controladoria, importante aliada da gestão das empresas. Sendo ela responsável por reunir e analisar os dados de todos os departamentos da empresa, em especial da contabilidade, e transformá-los em relatórios que serão usados por gestores nas tomadas de decisões.(MARTINS, 2014)
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