História da Contabilidade

Com a necessidade do homem acompanhar e controlar o seu patrimônio surgiu então a contabilidade.

Segundo Iudícibius (2000) a história da contabilidade deu-se com a origem do homem. Há indícios dos primeiros sinais da existência de contas há aproximadamente 4000 anos a.c.

Antes disto o homem primitivo já utilizava uma forma rudimentar de contabilidade, na contagem de seus instrumentos de caça e pesca disponível e seu rebanho. Então perceberam que desde as eras mais antigas, a busca pela organização e controle de seus bens. Praticavam a troca de bens e mercadorias, atos comerciais.

Conforme o patrimônio aumentava, surgiu então a necessidade de registros contábeis, no intuito de saber quais seriam seus rendimentos e quais formas para aumentar sua situação patrimonial. Com a complexidade de tais informações, surgiu a necessidade dos registros, aonde foram gerados os primeiros esboços para os estudos voltados para a contabilidade.

O surgimento da Contabilidade        

        A contabilidade surgiu há cerca de 4.000 a.C., na história antiga da Suméria, da Mesopotâmia e do Antigo Reino Egípcio, aonde havia processos rudimentares de controle de bens, na qual foram encontrados em escavações realizadas na região do Oriente. As espécies de controles encontrados naquelas regiões da antiguidade, pelo nível de evolução de sua agricultura e das trocas (comércio), demonstram mais simples formas de inventariar mercadorias, identificar o seu proprietário e definir seu valor de troca.

O livro de Ábaco de 1228, escrito pelo matemático Leonardo Fibonacci na Europa foi introduzido os algarismos arábicos, no qual havia sido aprendido com os hindus. Fibonacci aplicou esses novos conceitos nas atividades de cálculos, foi utilizado pela primeira vez para descrever a população de coelhos depois de N meses. O conceito de números negativos com essa aplicação Fibonacci foi aprendido a partir dos estudos desenvolvidos por Bhramagupta, filósofo indiano que viveu no século VI d.C.

Após Fibonacci, o livro Hisbah  de autoria do escritor árabe Ibn Taymiyyah, que nasceu em 1263, na região da Turquia. Foi descrito e detalhado um sistema contábil que era utilizado pelos muçulmanos, cujas práticas contábeis haviam sofrido influências da civilização romana e persa. Na qual exemplificou detalhadamente um sistema de Contabilidade governamental, onde se registravam todas as receitas, despesas e pagamentos durante o califado de Omar, o segundo Califa do Islamismo.

Pouco mais de dois séculos depois, a obra do Frei Luca Paccioli – Summa de Arithmetica, Geometrica, Proportioni et Proportionalita. Trata-se principalmente de matemática, e um capítulo do método contábil das partidas dobradas, intitulado Particularis de Computis et Escripturis. Ao publicar as bases do método das partidas dobradas, divulgou a necessidade do Livro Razão.

Hendriksen  (1999) ao estudar a trajetória histórica da Contabilidade , afirmou que esta é um produto do renascimento italiano. Francis Bacon dá início à afirmação do empirismo no campo filosófico, seguido por John Locke dando os contornos da sistematização da experiência.

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