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IDEIAS CENTRAIS DE AUGUSTO COMTE, ÉMILE DURKHEIM, MAX WEBER E KARL MARX

Por:   •  9/3/2018  •  Projeto de pesquisa  •  4.364 Palavras (18 Páginas)  •  805 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS - UNEAL

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

JOSÉ ANDERSON DOS SANTOS

IDEIAS CENTRAIS DE AUGUSTO COMTE, ÉMILE DURKHEIM, MAX WEBER E KARL MARX

ARAPIRACA, AL

2017

JOSÉ ANDERSON DOS SANTOS

IDEIAS CENTRAIS DE AUGUSTO COMTE, ÉMILE DURKHEIM, MAX WEBER E KARL MARX

Trabalho apresentado ao Curso Ciências Contábeis  da UNEAL - Universidade Estadual de Alagoas, desenvolvido durante a disciplina Sociologia das organizações, como parte da avalização referente ao 1° periodo.

Prof. Edson Reinato Mancilla Plantarosa

ARAPIRACA, AL

2017

Sumário

1.        Introdução        3

2.        Ideias principais        3

2.1        August Comt        3

2.2        Émile Durkheim        6

2.3        Max Weber        10

2.4        Karl Marx        12

3.        Conclusão        16

4.        Referências        16


  1. Introdução

Ao estudar pensamentos sociológicos de grandes pensadores é perceptível as varias teorias existentes do estudo cientifico das relações sociais, que cada um deles abordou e explicou de maneira diferente. Em suma, cada um deles apresenta teorias diferentes a respeito do estuda da sociedade. No entanto, não pode-se dizer que há alguma teoria incorreta ou não, pois cada uma delas tem seus fundamentos e lógica.

A sociologia trabalha a cerca de conceitos e teorias elaboras por grandes pensadores do passado. Como exemplos estão os franceses August Comte e Émile Durkheim e os alemães Max Weber e Karl Marx.

É possível observar, a partir de cada um desses pensadores a diferença da concepção de sociedade, de método e de objeto de estudo, o que tem, como consequência, uma diferenciação na definição de sociologia. Mas, com visões diferentes, pode-se pensar, levando em consideração diferentes pontos de vistas, questões sociais da atualidade.

  1. Ideias principais

  1. August Comte

Além de ser considerado o fundador da sociologia, Auguste Comte é também um dos autores mais importantes da escola positivista. Nascido em Montpellier, na França, Comte foi responsável por delimitar os primeiros campos de estudo da sociologia.

Tido como pai do positivismo, Comte vivei num período da historia francesa marcado por grandes revoluções. Este período de turbulências levou não só a um período de descontentamento geral com a politica, como também a uma grande crise de valores tradicionais. Ele procurou dar respostas a esse estado de animo, combinando elementos de obras de pensadores anteriores a ele, resultando em um corpo teórico, que chamou de positivismo.

O positivismo, linha de pensamento dominante nos trabalhos de Comte, cataloga-se na ideia de que um conhecimento verdadeiro só pode ser obtido por meio da experimentação e pela verificação cientifica. Sendo assim, o pensamento positivista ressalta que a ciência deve basear-se apenas em observações cuidadosas oriundas da experimentação sensorial. Esta palavra, no pensamento Comte, seria, isoladamente, a perspectiva filosófica baseadas em conhecimentos do mundo físico e humano.

“O verdadeiro espírito positivo consiste sobretudo em ver para prever, em estudar o que é, a fim de concluir disso o que será, segundo o dogma geral da invariabilidade das leis naturais.” (C, August. 1914.)

Ele acreditava que os problemas sociais e as sociedades deveriam ser estudar do mesmo modo e com o mesmo empenho e rigor cientifico que as demais ciências naturais tratavam seus respectivos objetos de estudos. Assim, Comte propôs uma ciência da sociedade, capaz de compreender e explicar fenômenos sociais da mesma forma que as outras ciências buscavam interpretar seus objetos de estudo.

Ao considerar a sociologia como uma ciência positiva, ele aceitou a existência de certas constantes regularidades nos fatos sociais, que permitem, por exemplo, a indução de leis objetivas e válidas.

Destarte, todas as especulações estão sujeitas a passar por três estados teóricos, que Comte colocou como a lei dos três estados, ou também chamado de estágios do desenvolvimento intelectual, na qual ele afirmava que o pensamento e o espirito humano desenvolviam-se por meio de três fases, estados ou estágios distintos, podendo ser qualificados pelas denominações habituais da teologia, metafísica e positiva.

Comte persiste, caracterizando cada um dos estados, de modo a concluir que os primeiros dois estados foram necessários para chegar a seu estado perfeito, o estado positivo.

No estado teológico o número de observações dos fenômenos reduz-se a poucos e rasos, caracterizando-se, assim, precários. Deste modo, a imaginação desempenha papel de primeiro plano, no qual os indivíduos apegam-se às formas mais fantasiosas de explicação dos fenômenos do mundo. Diante da diversidade da natureza, o homem só consegue explica-la mediante à crenças, em sua maioria religiosas, tornando-se compreensível somente através de ideias de deuses e espíritos e intervenções sobrenaturais.

O homem, nesse estagio, acredita possuir posse absoluta do conhecimento, não colocando nenhum problema e sentindo-se satisfeito a medida que a possibilidade de recorrência à intervenções das divindades fornece um quadro para compreensão dos fenômenos que ocorrem ao seu redor.

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