Intertextualidade aplicada em textos

Universidade Paulista – Unip

 Equipe: Marília dias, Cláudia Martins, Cláudio Ribeiro, Sidney Gomes,               Rosiane Frazão, Renam Ataíde, Ana Jéssica e Dark Ferraz

Intertextualidade

Belém

2015

Intertextualidade

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Texto também é imagem.

Universidade Paulista – Unip

Curso:  Ciências Contábeis

Disciplina: Comunicação e Expressão

Professora: Luciana Gatinho

Equipe: Marília dias, Cláudia Martins, Cláudio Ribeiro, Sidney Gomes,               Rosiane Frazão, Renam Ataíde, Ana Jéssica e Dark Ferraz.

Turma: PA01-NI01  Sala: 02  Turno: Noite  Noite 1

Unidade : Nazaré

Belém, 08 de abril de 2015

• Atividade 1

Fazer um texto comparativo entre os poemas de Camões e a canção do músico Renato Russo no contexto de intertextualidade.

         Tanto o poeta Camões quanto o músico Renato Russo abordam em suas composições o tema amor como um sentimento forte que causa dor e sofrimento. Retrata um relacionamento amoroso que acontece através de lutas e conflitos. Demonstra nos dois textos contradições que os autores sofrem em meio a uma relação que gera ganhos e perdas.

       Renato Russo faz citação de fragmentos do poema de Camões em sua construção literária, tomando a ideia de outro autor para fortalecer sua composição textual. Dessa forma, ele promove um diálogo entre textos, trazendo conceitos da literatura brasileira para sua música tocada em nossas rádios.

         Essa comparação e diálogo entre textos chamamos de intertextualidade.

         Apesar disso, existem alguns elementos nos dois textos que se diferem, como por exemplo o fato da música de Renato Russo demonstrar o amor como algo puro e divino, mesmo em meio a lutas, fazendo comparação do amor verdadeiro com o amor de Deus; embora haja problemas e contradições deseja o bem do próximo e não o mal.

         Outro ponto importante é o fato do poema de Camões apresentar o amor como algo que se concretiza, porém que gera dor, sofrimento, dependência e causa o mal a pessoa que está apaixonada, mesmo sendo um sentimento correspondido.

Atividade 2

Realizar a construção de textos dando exemplos sobre os tipos de intertextualidade e comentar cada texto.

1. Citação :

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         Pode ser observado que o texto reproduz outro texto ou parte dele, utilizando alguns marcadores, como aspas. Fica claro que o texto citado foi extraído de outra obra.

1. Paráfrase:

“ Meus olhos brasileiros se fecham saudosos

Minha boca procura a Canção do Exilío.

Como era mesmo a “ Canção do Exílio “ ?

Eu tão esquecida de minha terra…

Ai terra que tem palmeiras

 

(…)

          Carlos Drummond pertence a era modernista e baseia sua construção literária na criação de Gonçalves Dias. Ele apresenta uma reprodução de um texto e faz alusão a obra de Gonçalves Dias.

1. Paródia:

“ Minha Dinda tem cascatas

  Onde canta o curió

  Não permita Deus que eu tenha

  De voltar pra Maceió

  Minha Dinda tem coqueiros

  Da ilha de Marajó

  As aves, aqui gorjeiam

  Não fazem cocoricó. “

Paródia composta pelo humorista e apresentador Jô Soares.

         Como pode ser observado o autor promove uma recriação de maneira sátira e crítica, construindo um texto semelhante, de forma irônica, ao texto original de Gonçalves Dias.

1. Epígrafe;  

Canção do exílio Minha terra tem palmeiras,  Onde canta o Sabiá;  As aves, que aqui gorjeiam,  Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas,  Nossas várzeas têm mais flores,  Nossos bosques têm mais vida,  Nossa vida mais amores. Em  cismar, sozinho, à noite,  Mais prazer eu encontro lá;  Minha terra tem palmeiras,  Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores,  Que tais não encontro eu cá;  Em cismar �sozinho, à noite�  Mais prazer eu encontro lá;  Minha terra tem palmeiras,  Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra,  Sem que eu volte para lá;  Sem que disfrute os primores  Que não encontro por cá;  Sem qu'inda aviste as palmeiras,  Onde canta o Sabiá.     De Primeiros cantos (1847)

Gonçalves Dias

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