MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS

[pic 2]

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS

Fichamento de Estudo de Caso

Gaspar Gonçalves de Magalhães

4. ANÁLISE DE OPÇÕES DE TRANSAÇÕES E INVESTIMENTOS

 

Prof. James Dantas de Souza

Jaboatão dos Guararapes

2019

Estudo de Caso de Harvard:  Santander Consumer Finance

Referência: TRUMBULL,Gunnar; CORSI, Elena; BARROM, Andrew. Santander

Consumer Finance. Harvard Bussiness School, p.1-29, 13 dez. 2010.

O risco é inerente ao processo de tomada de decisão. Uma boa gestão de risco não é indiferente a oportunidades, muito pelo contrário: mensura o risco de cada uma e dá informações de qualidade que vão permitir ao gestor assumir tal risco ou não. No estudo de caso em questão, é apresentado o processo de expansão do Santander Consumer Finance, onde existem particularidades em cada mercado e por consequência riscos a se calcular.

Entender a situação do mercado onde se insere é um dos pilares quando se analisa a viabilidade de um projeto. A SCF queria centralizar suas operações na Europa, pois isso reduziria custos e melhoraria a performance dos processos, mas esbarrava em alguns entraves. A união europeia tinha uma legislação bancária que permitisse que um cidadão italiano comprasse uma casa na França com dinheiro emprestado de um banco inglês, o porém é o que o italiano tomava o crédito em fornecedores locais. Em um mercado com taxas fixas e com um risco de crédito muito baixo, não havia necessidade para se buscar crédito em outros países. Quando empresas de países do bloco da EU queriam operar em outro, era mais fácil abrir uma filial ou uma joint venture.

Oportunidades vem acompanhadas de riscos. Ponderá-los pode ser a diferença entre sucesso e fracasso. A SCF sabia que na época o número de carros da Espanha e do Brasil era o mesmo, mas o risco de crédito não. Por ser emergente e com taxas de crescimento do PIB altas comparadas a economias mais maduras, o Brasil é um celeiro de oportunidades para empresas instaladas no exterior, mas também sua nota de crédito é considerada baixa se comparada a essas mesmas economias. Isso é levado em conta na hora dessas empresas investirem, e em contrapartida, exigem operar com margens de lucro para compensar o risco assumido por elas. Por isso que diferentemente dos outros países desenvolvidos, com economias maduras, mas estagnadas, os preços dos produtos comparados a elas são caros, pois além de impostos, custos inerentes a ineficiência de nossa indústria e logística e margens altíssimas de lucro exigida pelas empresas que investem aqui, um produto chega a custar até cinco vezes mais o que custa lá fora.