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Matriz Análise de Oferta e Demanda e o Seu Impacto Nos Negócios

Por:   •  27/7/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.901 Palavras (8 Páginas)  •  750 Visualizações

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Atividade individual

        

Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios

Disciplina: Economia Empresarial

Módulo:

Aluno: Stefanni Paula Santana Ferreira

Turma:

Tarefa: Análise Economica do Turismo na Pandemia do COVID-19.

INTRODUÇÃO

Apresente o setor econômico escolhido e fala sobre o seu trabalho em linhas gerais.

Este trabalho tem como objetivo descrever as mudanças que ocorreram no setor de turismo durante a pandemia, e quais implicações isso promoveu em seus indicadores econômicos.

O Brasil por sua vez apresenta pontos turísticos de grande interesse, tornando isto uma fonte de renda de muita relevância para as cidades que o exploram. O turismo por ser um dos setores mais cíclicos possui seu desempenho fortemente influenciado por variáveis econômicas como inflação, taxa de juros, variação do câmbio dentre outros. Contudo com o ínicio da pandemia do COVID-19 no ano de 2020, o setor de turismo foi um dos setores mais atingidos, tendo isto relação com várias medidas propostas para contenção do avanço da pandemia.

Entretanto mesmo já tendo enfretado diversas situações desafiadoras propostas pelas mudanças econômicas ocasionadas por estas crises, o mercado de turismo conseguia se sobressair e se manter diante das consequencias, considerando que havia precedentes que ajudavam o setor a se organizar diante dessas situações.  

CONTEXTO DO SETOR

Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização.

Os eventos promovidos pelo setor de turismo movimentam diversas áreas e algumas cidades dependem fortemente dos mesmos para se manterem financeiramente. Com a chegada da pandemia muitos eventos foram cancelados, causando desespero na população que dependiam deles para terem uma renda e sustentarem suas famílias.

Um evento referência no Brasil que precisou ser cancelado no ano de 2021 foi o Carnaval, sendo um dos maiores eventos do país e que movimenta bilhões de reais todo ano, com visitas nacionais e internacionais, comercio de ambulantes, hóteis, companhias áereas, restaurantes, e prestadores de serviços diversos.

De acordo com o balanço feito pela Prefeitura do Rio de Janeiro, o Carnaval de 2020 movimentou em média R$ 4 bilhões de faturamento, com uma média de 2 milhões de turistas conhecendo a cidade, e ocupando quase 100% dos hóteis da capital. Dentro disso se observa um aumento no comérico da região, principalmente entre bares, restaurantes, serviços de transporte entre outros.

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QUADRO 1 – Levantamento Carnaval 2020 pelo G1.

Outra época a ser lembrada é o verão, onde principalmente nas regiões litorâneas e nordestinas há um grande fluxo de turistas para aproveitarem as temporadas de praia. Nessas cidades esta época é de grande fluxo de pessoas e quando o comércio apresenta seus melhores faturamentos, estados como Bahia, Alagoas, Ceára, Rio Grande do Norte entre outros são reflexos destes altos índices de desempenho econômicos.

É de suma importância salientar o quanto essas épocas proporcionam empregos diretos e indiretos, podendo ser temporários ou não. A Fecomércio de Santa Catarina apresentou um estudo referente a taxa de aumento de contratações no verão em 2019 que ficou em 37,9% em relação aos outros períodos do ano sendo que os setores que mais contribuíram para esse aumento foi vestuário, calçados, acessórios, bares e restaurantes, e este crescimento está diretamente ligado ao grande fluxo de pessoas na região neste período.

Diante dessas vertentes deve se considerar o fato do Brasil ser um país de beleza tropical e atrair turistas de todos os lugares do mundo, e que é detentor de uma das setes maravilhas do mundo, o Cristo Redentor, localizado no Rio de Janeiro anulamente recebe mais de 2 milhões de pessoas, e exerce a liderança há cerca de 10 anos como a unidade de conservação mais visitada do país.

ANÁLISE MACROECONÔMICA

Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise.

Os indicadores macroeconômicos norteiam as referências que apontam a situação atual econômica de todo o país, de extrema importância para análise de um négocio, investimento ou decisão se aplicam a todos os aspectos da economia e estão presentes também para análise do setor de turismo e para esta utilizaremos do PIB, desemprego e a inflação.

PIB

O Produto Interno Bruto é um dos principais indicadores macroeconômicos do país, e se trata de um índice capaz de mensurar todas as atividades econômicas de uma determinada região e assim informar quão aquecida está a economia.

Do ínicio da pandemia até o presente momento, o PIB teve algumas oscilações decorrentes das medidas aplicadas para conteção do avanço do COVID-19, e dos seus impactos na sociedade. Durante o ano de 2020 o PIB registrou a maior queda dos últimos 25 anos segundo o Instituto Brasileiro de Geográfia e Estátistica (IBGE), com 4,1% de queda, que foram devidos ao fechamento parcial ou total de algumas atividades econômicas, sendo uma delas o turismo.

Segundo dados do IBGE o turismo que até então representava 3,01% do PIB brasileiro passou a ser 8,1% em 2018, ano de grande aumento nas atividades econômicas voltadas ao turismo, mas em 2020 de acordo com o Ministério do Turismo ele passou a representar apenas 3,7% do PIB brasileiro, devido a ter sido um dos primeiros setores a serem paralisados com o ínicio da pandemia e até o presente momento ainda se encontrar em situação de atendimentos parciais.

Atividades que estavam relacionadas ao turismo também sofreram com essa queda como hotéis, restaurantes, bares e comércios locais de cidades que tinham como principal fonte de renda o turismo, gerando uma cadeia de comércios fechando, consumidores se regrando referente a gastos não essenciais e consequentemente o alto índice de desemprego principalmente de trabalhadores desse setor.

Pela importância do turismo para o PIB brasileiro, rapidamente o governo se posicionou e apresentou medidas de apoio para o setor. Uma delas foi a campanha do Ministério do Turismo intitulada: “Não cancele, remarque”, sugerindo que os passageiros não cancelassem suas passagens. Tentando assim que os empresários do setor mantivessem seus funcionários e a empresa em atividade.

DESEMPREGO

O desemprego se refere as pessoas que estão em idade e condições aptas para trabalhar, mas não encontram trabalho. Deste modo é importante salientar que donas de casa, estudantes que se dedicam em tempo integral aos estudos e trabalhadores autônomos não são considerados desempregados.

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QUADRO 2 – Taxa de Desemprego de 2019 a 2021.

Deste modo podemos analisar o ano de 2019 onde a taxa de desocupação que havia caído para 11,9%, vem em um crescente aumento indo para 13,9% em 2020 e 14,7% em 2021, resultado de vários dias de comércios fechados, empresários sem recursos para manter seus negócios e desespero em relação a pandemia.

Com a necessidade de isolamento, o fluxo de pessoas e bloqueios sanitário dos países, toda a cadeia de serviços do turismo foi severamente afetada. Várias empresas que trabalhavam com atividades turísticas tiveram suas portas fechadas, como a companhia aérea Avianca que decretou falência ainda nos primeiros meses de 2020.

De acordo com um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) 50 mil empresas de turismo fecharam no Brasil entre março e agosto de 2020, o número representa a extinção de 16,7% dos estabelecimentos turísticos do País, que em cinco meses de pandemia acabou com 481,3 mil empregos formais no setor ligado ao turismo. O setor que tinha 3,4 milhões de trabalhadores formais antes da pandemia, apresentou uma queda de 14% dos empregos no setor, onde todas as unidades da Federação perderam empresas turísticas, com destaque para São Paulo (redução de 15,2 mil estabelecimentos), Minas Gerais (5,4 mil), Rio de Janeiro (4,5 mil) e Paraná (3,8 mil).

Contudo segundo dados apresentados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) o fechamento dessas empresas levou quase 400 mil postos formais de trabalho de brasileiros, o que representa queda de 12,8% na força de trabalho dessas atividades, e o  Conselho Mundial de Viagens e Turismo (World Travel and Tourism Council  - WTTC) estima que a pandemia da covid-19 tenha impactado 53% do total de empregos gerados pelo setor do Turismo globalmente.

ANÁLISE MICROECONÔMICA

Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional.

Com a crise sanitária causada pelo COVID-19, o setor de turismo viu seus números caírem dastricamente assim que a população foi se dando conta da gravidade da doença e o que ela poderia gerar na economia do país, visto que o setor turístico depende diretamente da circulação de pessoas para gerar renda, logo se percebeu que o setor seria um dos mais afetados.

Diante das medidas adotadas pelo governo para contenção do avanço da pandemia, sendo o lockdown, isolamento social e fechamento de estados e países para turistas e visitantes, o setor viu a sua demanda cair drasticamente de acordo com que as informações iam sendo repassadas a população. Lugares que eram acostumados a estarem lotados principalmente em temporadas de férias se viam vazios e sem perspectiva de clientes, e até mesmo fechados sem poder atender, causando uma grande queda na demanda deste setor.

Com isso as empresas do setor mesmo tendo a mesma oferta de outros períodos viram suas demandas caírem consideravelmente ocasionando em fechamento de várias empresas do setor por motivos financeiros, onde as empresas não conseguiram se manter por muito tempo sem os clientes, o que ocasionou também uma queda histórica na Bolsa de Valores.

Um exemplo disso foram as ações da CVC, uma empresa totalmente voltada ao turismo que teve seu pico máximo em 04 de fevereiro de 2019 com suas ações em R$ 53,49, sendo que apartir do ínicio da pandemia se manteve abaixo de R$ 22,00, tendo uma mínima em 18 de março de 2020 de R$ 5,87, passando por um longo período de atenção para se manter no mercado.

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QUADRO 3 – GRAFICO DA INFOMONEY DE 2019 A 2020 REPRESENTANDO AS OSCILAÇÕES DAS AÇÕES DA CVC.

O fechamento das barreiras internacionais, medida adotada por muitos países para contenção do avanço da pandemia agravou a situação do Brasil, onde afetava as empresas de câmbio e passagens aéreas que acreditavam ser uma via de fuga para todo essas caos causado pela pandemia, onde muitas pessoas sem perspectiva de melhoras em tempo hábil referente a pandemia pretendiam viajar para fora do país e até mesmo já tinham viagens marcadas, precisaram remarcar ou cancelar.

O fato de pontos turísticos famosos no mundo inteiro estarem adotando medidas preventivas em relação ao COVID-19 como a Disney, ponto turístico de grande visitação e que atrai turistas de todo o mundo inclusive sonho de muito brasileiros, que precisou fechar suas portas por um período de pouco mais de 4 meses deixando empresas turísticas e de aviação com as contas no vermelho.

CONCLUSÃO

Apresente uma conclusão justificando a sua análise.

O setor turistico buscou diversas alternativas para se manter durante este longo período de quase um ano e meio de pandemia, porém para muitos empresários esses longos meses foi o fim de conquistas de muitos anos, sem perspectivas de melhoras e alternativas eficazes esse setor se viu muito afetado e prejudicado por a pandemia e suas efeitos na sociedade.

O crescimento anual deste setor foi prejudicado de tal maneira a qual muitos acreditam demorar anos para conseguir se recuperarem dos danos causados por ela, a população que dependiam desse setor para sua sobrevivência

        

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