O ATIVO IMOBILIZADO E INAGITÁVEL
Por: LUCAS_FZ250 • 21/2/2018 • Trabalho acadêmico • 5.960 Palavras (24 Páginas) • 225 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE - FEAC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Modelos de Gestão
Maceió – Alagoas
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL[pic 1]
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE - FEAC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Alexia Mafalda Ramos Martins
Irivagne Costa Neves
Lucas Henrique da Silva
Auditoria do Imobilizado e Intangível
Pesquisa apresentada como parte da segunda avaliação da disciplina de Auditoria Privada, do Curso de Ciências Contábeis da UFAL, elaborado sob a orientação da Profª. Maria Luciana de Menezes Bandeira.
Maceió – Alagoas
2017
Sumário[pic 2]
1. INTRODUÇÃO3
2. ASPECTOS CONTÁBEIS3
2.1 Ativo Imobilizado3
2.2 Ativo Intangível6
3. PRINCIPAIS CONTROLES INTERNOS10
3.1 Abrangência do Controle Interno12 3.2 Avaliação dos Controles Internos12
3.3 Objetivo dos Controles Internos13
3.4 Características dos Controles Internos13
3.5 O Papel dos Controles Internos14
3.6 Conhecimentos dos Sistemas de Controles Internos14
4. OBJETIVOS DA AUDITORIA15
4.1 Ativo Imobilizado15
4.2 Ativo Intangível15
5. PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA16
5.1 Ativo Imobilizado16
5.2 Ativo Intangível20
6. BIBLIOGRAFIA22
- INTRODUÇÃO
Os procedimentos adotados pela auditoria servem para aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.
Dentre os relatórios financeiros auditáveis está o Balanço patrimonial, procedimento conhecido como auditoria de balanço. E nesta pesquisa serão abordados dois grupos específicos do ativo não circulante, constantes no balanço patrimonial. O primeiro é o ativo imobilizado e o segundo é o ativo intangível.
Os controles desses dois grupos são de suma importância, pois influenciam diretamente na formação da estrutura de uma organização, assim como na determinação dos seus respectivos custos e despesas. Dessa forma, estes controles devem ser feitos de forma eficiente para demonstrar informações necessárias para a tomada de decisões dos gestores e, consequentemente, para atender a possíveis fiscalizações e auditorias.
- ASPECTOS CONTÁBEIS
2.1 Ativo Imobilizado
2.1.1 Definição
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado, a definição de ativo imobilizado é o item tangível que “é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos e se espera utilizar por mais de um período”.
Ainda é definido como “os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens”.
2.1.2 Classificação do Ativo Imobilizado
Pelo CPC 27, a classe de ativo imobilizado é um grupamento de ativos de natureza e uso semelhantes nas operações da entidade, são exemplos: terrenos, edifícios, máquinas, navios, aviões, veículos a motor, móveis e utensílios, equipamento de escritório e plantas portadoras.
2.1.3 Reconhecimento e mensuração
O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido se for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade e se o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
Dessa forma, devem ser reconhecidos os custos iniciais do imobilizado e os custos incorridos posteriormente para renová-lo, substituir suas partes, ou dar manutenção ao mesmo. A mensuração deve ser pelo seu custo.
2.1.4 Elementos de custo
Para o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um ativo imobilizado compreende o seu preço de aquisição, acrescido de imposto de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, já deduzidos os descontos incondicionais e abatimentos, ainda é acrescido quaisquer custos envolvidos em sua aquisição, instalação ou para pôr em funcionamento (custos de benefícios aos empregados, de preparo do local, frete, instalação e montagem, testes de verificação e honorários profissionais). A diferença do preço a prazo e do preço a vista devem ser considerados como despesa com juros e não fará parte do custo.
2.1.5 Depreciação
Segundo Paes (2010, p. 9), “a depreciação está associada aos processos de obsolescência”. A depreciação de cada componente de um item do ativo imobilizado deve ser feita separadamente. A despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado a menos que seja incluída no valor contábil de outro ativo.
O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.
2.1.5.01 Métodos de depreciação
O CPC 27 aborda vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperada.
...