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O CASO ENRON E WORLDCOM

Por:   •  15/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.243 Palavras (5 Páginas)  •  1.038 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

AUDITORIA

CASO ENRON E WORLDCOM

O QUE ACONTECEU E COMO UMA AUDITORIA BEM MONTADA TERIA IMPEDIDO O OCORRIDO?

CARLOS VINÍCIUS DE SOUSA SAMPAIO        C2520F-8

WILLIAM GOMES DE SOUSA                        C272AG-0

LUAN ALENCAR DE SOUZA                        C27BGI-8

SÃO PAULO

2017


CASO WORLDCOM

A WorldCom, empresa fundada em 1979, por meio da execução de uma agressiva estratégia de aquisições e fusões, sendo até mesmo a principal controladora da brasileira Embratel, tornou-se a segunda maior companhia de telefonia a longa distância nos Estados unidos e uma das maiores companhias no fornecimento de tráfego de dados na internet.

No começo de 1997, uma ação na WorldCom na bolsa de valores de WallStreet, valia meros centavos de dólar, enquanto no fim do mesmo ano, valia ao equivalente de U$60 dólares. Ao todo foram 65 aquisições no período entre 1991 e 1997, tendo suas principais aquisições as empresas MFS Communications e a UUNet, colocando a WorldCom no maior provedor de negócios e serviços de telefonia ao consumidor e a maior fornecedora de serviços de internet para negócios, respectivamente.

No final de 1999, iniciou-se a fraude. A WorldCom achou que não conseguiria atingir as metas financeiras que havia proposto e as expectativas de WallStreet. Logo as receitas começaram a diminuir e a WorldCom usou de um artifício muito simples, registrando seus gastos como bens de ativos, capitalizando-os, e fazendo com que, ao mesmo tempo que havia menos gastos, aumentavam os bens da empresa.

O CIO Bernard Ebbers, renunciou em abril de 2002, devido aos U$367 milhões de dólares em empréstimos pessoais que ele mesmo retirou. A Vice-Presidente e auditora interna Cynthia Cooper, descobriu a fraude na contabilidade da WorldCom, que entre janeiro de 2001 e março de 2002, que somou U$3,8 bilhões de dólares em falsos lucros.

As transferências não estavam de acordo com princípios contábeis geralmente aceitos, então foi criado um comitê de auditoria onde foi realizado uma revisão dos dados, e por consequência o conselho de administração da WorldCom, despediu o ex-diretor financeiro Scott D. Sullivan, e aceitou a demissão do ex-controlador David Myers, além da demissão de outros 17 mil funcionários.

Um dia depois, houve uma ação judicial da SEC, uma comissão respojnmsável pela regulamentação do mercado americano de ações. A WorldCom acusou Sullivan de registrar propositalmente os gastos como investimento, para dar a impressão de que o fluxo de caixa da companhia era muito mais saudável do que a realidade Sullivan.

A companhia americana, já havia se envolvido em um escândalo que resultou na saída do seu fundador e diretor geral Bernard Ebbers em abril de 2002. Agora somando a essa fraude e aos exageiros bilionários e empresa precisaria de um milagre para ressurgir no mercado.

Com isso, o CEO Bernard Ebbers, CFO Scott D. Sullivan, e o controlador David Myers, foram presos


CASO ENRON

Em 1985, Enron dirigida por Kenneth L. Lay, possuía a atividade de distribuição de gás natural. A companhia começa a operar na comercialização de gás como commoditie (Matéria-prima), e em um curto espaço de tempo torna-se líder do ramo nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha.

Em novembro de 1999, a companhia lança o Enron Online, um sistema global de transações pela internet, que após dois anos de existência, ocorriam diariamente mais de 6 mil transações no site, em um montante de 2,5 bilhões de dólares. A companhia apresentou crescimento estrondoso nos ramos de energia, água, carvão, celulose, papel, plásticos, metais, internet e hedges de transações financeiras de compra e venda.

Em fevereiro de 2001, as ações da Enron chegam ao seu pico, batendo o valor de U$84,97. Em agosto de 2001, a colabora Sherron Watkins envia uma carta para Lay sobre problemas na contabilidade que poderiam ameaçar a companhia no futuro. No mês seguinte, a empresa de auditoria independente Arthur Andersen que fazia a auditoria e a consultoria da Enron, começa a destruir documentos os quais eram evidências de auditoria da organização.

No dia 16 de outubro, a companhia pública suas demonstrações financeiras onde apresentava perdas de 638 milhões de dólares, e anuncia redução de 1,2 bilhões de dólares no seu patrimônio líquido, tendo como justificativa uma parceria efetuada pelo executivo Andrew Fastow, e em 22 de outubro, a SEC abre um processo para investigar essas parcerias, onde a Enron apresentava transações fictícias afim de maquiar seu resultado financeiro.

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