O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Por: AQS11 • 30/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.702 Palavras (11 Páginas) • 177 Visualizações
No presente trabalho serão apresentados os conceitos, os índices e dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) por habitante, o Índice de Gini, a Curva de Lorenz e o Índice de Desenvolvimento Humano.
Conheceremos o principal medidor econômico de uma região seja ela uma cidade, um estado ou mesmo um grupo de nações. Veremos que Desenvolvimento Econômico é um objetivo político das sociedades modernas.
A importância, a definição e o efeito do Desenvolvimento Econômico serão expressos neste trabalho. O BRICS será apresentado por comparações dos países que o compõem: Brasil, Rússia, Índia, China e o mais recente país que foi integrado África do Sul.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
O Produto Interno Bruto é o principal medidor do crescimento econômico de uma região, seja ela uma cidade, um estado, um país ou mesmo um grupo de nações. Sua medida é feita a partir da soma do valor de todos os serviços e bens produzidos na região escolhida em um período determinado. A medição do PIB no Brasil é feita exclusivamente pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística, instituição federal subordinada ao Ministério do Planejamento.
O índice de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano CorradoGini, em 1912, para suprir a necessidade de uma medida que tomasse como pressuposto a desigualdade distributiva da renda, criando uma escala comparável desse grau de desigualdade. O Índice de Gini é calculado como razão das áreas no diagrama da Curva de Lorenz – um dos instrumentos mais usados para compreender a desigualdade.
A Curva de Lorenz é uma representação gráfica construída a partir da ordenação da população pela renda.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) contrapõe a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, e que procura considerar não apenas a dimensão econômica, mas outros aspectos que influenciam na qualidade de vida humana. O IDH foi desenvolvido 1990 pelo economista MahbubulHaq, com a colaboração de Amartya Sem, para ser uma ferramenta a mais para aferir o avanço do bem-estar de uma população. No entanto, não é uma medida abrangente do desenvolvimento humano, pois deixa de incluir indicadores importantes como o respeito pelos direitos humanos, a democracia e a desigualdade. Uma vez iniciado, o desenvolvimento econômico tende a ser relativamente auto-sustentado na medida em que no sistema capitalista os mecanismos de mercado envolvem incentivos para o continuado aumento do estoque de capital e de conhecimentos técnicos. Porém, não significa que as taxas de desenvolvimento serão iguais para todos.
O desenvolvimento econômico é apenas um dos objetivos políticos das sociedades modernas e, portanto, que há outros tão mais importantes que ele como a liberdade, a paz ou a segurança, a justiça social, e a proteção da natureza. Também implica não apenas aumento da renda per capita mas transformações estruturais da economia. Na competição eleitoral na qual os políticos estão permanentemente envolvidos o critério principal de êxito ou fracasso adotado por eles mesmos e por seus eleitores é o de sua capacidade de promover o desenvolvimento econômico ou a melhoria dos padrões de vida.
Definido o desenvolvimento ou o crescimento nestes termos restritos, a melhor maneira de medi-lo continua a ser a do crescimento da renda per capita. No médio prazo o desenvolvimento econômico corresponde, essencialmente, ao aumento dos salários. Já no curto prazo, diante de uma redução das taxas de lucro provocada pelo estrangulamento dos lucros, ou diante de um aumento da inflação decorrente do aumento dos salários a uma taxa maior do que a produtividade, a queda de salários pode ser necessário para o crescimento econômico.
A educação é importante para o desenvolvimento econômico, pois, é a educação que melhora a qualidade dos trabalhadores produzindo os mesmos produtos e principalmente que viabiliza a transferência da força de trabalho para as novas atividades com maior valor adicionado per capita. O desenvolvimento além de implicar na renda como anteriormente visto também implica mudanças na estrutura, na cultura e nas instituições da sociedade, de forma que é impossível analisa-lo apenas do ponto de vista econômico. Para que o desenvolvimento ocorra é necessário que o Estado, na sua qualidade de instituição maior e matriz das demais instituições, seja forte, capaz: tenha legitimidade e capacidade para formular políticas, cobrar impostos e impor a lei. Não é necessário que seja ‘grande’, mas não poderá ser pequeno porque se for não terá os meios necessários para garantir sua legitimidade.
É importante que o desenvolvimento econômico seja sempre estudado do lado da oferta e da demanda. É comum entre os economistas pensar-se o desenvolvimento do ponto de vista apenas da oferta.
Com efeito, corrosivo sobre os salários é que a inflação diminui o seu poder aquisitivo. Se esse aspecto é a contrapartida da acumulação de capitais em mãos da burguesia, por outro lado, ao diminuir a capacidade a capacidade aquisitiva do salário, a inflação tem como resultado a contração da demanda e, portanto, a restrição do mercado consumidor. Em longo prazo, isso torna inviável o desenvolvimento industrial autônomo. Disso resulta a grande dificuldade enfrentada pelo governo de levar o nível de vida da população, pois a elevação do salário, para neutralizar a elevação do custo de vida e combater a carestia, implica necessariamente a sua incorporação ao custo da produção, restabelecendo a tendência de alta dos preços. Assim se explica o círculo vicioso do governo Goulart, em que a corrida do salário e do preço apenas serviu para agravar o processo inflacionário, criando inquietações sociais difícieis de acalmar.
O termo BRIC foi criado em 2001 pelo economista inglês Jim O'Neill para fazer referência a quatro países Brasil, Rússia, Índia e China. Em abril de 2001, foi adiciona a letra “S” em referência à entrada da África do Sul (em inglês South Africa). Desta forma, o termo passou a ser BRICS. Estes países emergentes possuem características comuns como, por exemplo, bom crescimento econômico. Ao contrário do que algumas pessoas pensam estes países não compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas. Eles formam uma espécie de aliança que busca ganhar força no cenário político
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