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O Desenvolvimento Econômico

Por:   •  12/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.936 Palavras (20 Páginas)  •  196 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é apresentar um artigo científico que compare o desenvolvimento econômico de alguns países, incluindo o Brasil. O desafio proposto pede a comparação dos países do Agrupamento Brasil – Rússia – Índia – China - África do Sul (BRICS) e a evidencia da influência do bloco na economia mundial.

Para tanto, faremos a análise dos índices e componentes econômicos, que indicam o desenvolvimento e crescimento de um país. Quais são esses índices, qual a sua importância, o que eles indicam e seus aspectos positivos e negativos.

Trataremos historicamente do desenvolvimento econômico, e qual foi a evolução do desempenho de nosso país historicamente. Neste artigo utilizaremos dados de pesquisas que mostram a evolução do Brasil, e faremos uma comparação com os outros países pertencentes ao BRICS.

Por isso, iremos ver o que é o BRICS, como foi constituído e qual o seu reflexo no desenvolvimento mundial. Assim teremos como objetivo deste trabalho, a comparação entre seus países, diante do quadro mundial.

Além deste objetivo principal, temos a intenção de colocar o artigo numa linguagem de fácil entendimento, para que qualquer cidadão interessado na evolução do Brasil, economista ou não, possa entender sua importância na sociedade, e como estas informações afetam a população diretamente.

Mostraremos um quadro atual do Brasil, sobre o aspecto político-econômico, que tenha influenciado a toda essa importante mudança no decorrer da história.

MEDIDORES ECONÔMICOS

Para a mensuração do crescimento e desenvolvimento dos países é necessário fazer uma distinção entre os vários tipos de crescimento econômico que existem, como o aumento da capacidade produtiva, o bem estar humano, a capacidade de compra de um país, etc.

O medidor mais comum é o Produto Interno Bruto (PIB), que nada mais é, do que a soma daquilo que foi produzido em um país durante um determinado período de tempo. Ele mede o consumo das famílias e do governo, os investimentos e a produção da indústria. Ele tem por objetivo, medir a atividade econômica e o nível de riqueza de uma região. O PIB “per capita” (por pessoa) mede quanto do total produzido “cabe” a cada brasileiro, se todos tivessem partes iguais.

No seu cálculo é considerado bens e produtos finais, serviços prestados remunerados, investimentos e gastos do governo. Porém, bens intermediários (utilizados para produzir outros bens), serviços não remunerados (voluntários), bens já existentes (venda de um carro usado, por exemplo) e atividades informais e ilegais não são considerados nesta conta.

Por ser uma medida de fluxo de produção por unidade de tempo, o PIB não considera estoques de capital, como por exemplo, capital social, capital humano, capital natural e nem nível de eficiência de instituições.

Um índice criado para medir o grau de concentração de renda, que aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos, é o Índice de Gini – criado pelo matemático italiano Conrado Gini. Numericamente, o índice varia de zero a um, onde zero representa a situação de total igualdade (todos tem a mesma renda) e um é a situação de total desigualdade (apenas um detém a renda). Este índice é comumente utilizado para calcular a desigualdade de distribuição de renda, mas pode ser usada também para qualquer distribuição, como concentração de terra, riqueza entre outras.

A construção do coeficiente de Gini é baseado na “Curva de Lorenz”. É uma curva que mostra como a proporção acumulada da renda varia em função da proporção acumulada da população, estando os indivíduos ordenados pelos valores crescentes de renda.

Uma primeira desvantagem do coeficiente de Gini é que ele mede a desigualdade de renda, mas não a desigualdade de oportunidades. Por exemplo, alguns países podem ter uma estrutura de classes sociais que apresentam barreiras à mobilidade ascendente, o que não se reflete em seus coeficientes de Gini.

Outro problema com esse índice é que ele pode estar medindo coisas diferentes. Por exemplo, se dois países têm o mesmo coeficiente de Gini, mas um é pobre e o outro é rico, então no caso do primeiro ele estaria medindo a desigualdade na qualidade de vida material, enquanto que no segundo a distribuição do luxo além das necessidades básicas. Outra questão é que a curva de Lorenz, utilizada para o cálculo do Índice de GINI, pode subestimar o valor real da desigualdade se as famílias mais ricas são capazes de usar a renda de forma mais eficiente do que as famílias de baixa renda, ou vice-versa.

O Índice de desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do progresso a longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde, em outras palavras, vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e um padrão de vida decente. Diferentemente da perspectiva do crescimento econômico, que vê o bem estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pela renda que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento humano procura olhar diretamente para as pessoas, suas oportunidades e capacidades.

No IBGE, encontramos os Índices de Desenvolvimento Municipais (IDHM), que faz uma comparação entre todos os municípios da cidade. Desta forma conseguimos ter uma visão geral sobre a desigualdade em locais específicos, e assim ter dados mais precisos de acordo com as regiões estudadas.

Para mostrar uma comparação prática de todas as informações relatadas aqui, eis uma tabela executada no site do Atlas Brasil (www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/consulta), neste caso comparando aleatoriamente quatro municípios da cidade de São Paulo.

Lugar

Renda per capita (2010)

Índice de Gini (2010)

IDHM (2010)

Brasil

793,87

0,6

0,727

Barueri (SP)

1095,84

0,61

0,786

Campinas (SP)

1390,83

0,56

0,805

São Caetano do Sul (SP)

2043,74

0,54

0,862

São Paulo (SP)

1516,21

0,62

0,805

(Fonte: Atlas Brasil 2013. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). 

No quadro comparativo acima conseguimos ver que o Índice de desigualdade social, é maior em São Paulo, que tem seu índice de Gini mais próximo do 1,0 (um) em relação aos demais. Vemos também que a população de São Caetano do Sul teve melhor índice de bem-estar social, ou seja, de desenvolvimento humano, em comparação às demais cidades. Sua renda per capita também é a maior em relação às demais, e isso pode ser uma forte influencia no seu IDH, desde que o investimento em capital humano e natural seja reflexo desta renda.

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