O Diagnóstico Comercio Varejista e Educacional no Exercício de 2021 e 2022.
Por: Wilson Enes • 28/9/2023 • Trabalho acadêmico • 902 Palavras (4 Páginas) • 83 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS- UFMG.
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS.
CENTRO DE PESQUISAS E PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
Disciplina: Seminário em Administração de empresas II- AFE
Professor: Dr. Antônio Artur de Souza.
Alunos: Wilson Machado Enes
ESTUDO DE CASO – Diagnóstico da situação econômica e financeira dos setores do Comercio Varejista e Educacional no Exercício de 2021 e 2022.
Segundo o instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 2021 apresentou mais um sinal de dificuldades na economia, justificado pela queda do volume de vendas no varejo no cenário brasileiro.
Este é o segundo recuo do comércio em sequência e o maior para o mês de setembro desde os anos 2000. Este resultado negativo vem de um contexto de escala de inflação que elevou os custos de operação das empresas e diminuiu o poder de compras da população.
O comércio fechou 2021 no vermelho, se comparado a 2020, onde a queda foi de 5,5%, conforme cálculo do IBGE. Analistas especializados projetavam taxas menos intensas, onde previam recuos de 0,6% mensalmente e um total de 4,25% ano comparando com 2020.
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Gráfico: Fonte: IBGE
O gráfico 1 mostra a queda do comércio entre 02/2020 e 09/2021 e o gráfico 2 mostra a queda do volume de vendas no mesmo período.
Ainda segundo o IBGE a inflação elevada é o fenômeno mais importante para explicar a queda do varejo, especialmente em setembro/2021. Somado a este fato, o desempenho do setor ainda foi abalado por restrições de acesso a créditos e renda fragilizada dos trabalhadores.
Com o resultado de setembro de 2021, o comércio voltou a ficar a baixo do patamar pré pandemia. O nível chegou em 0,4% ao de fevereiro de 2020. Em agosto de 2021, o setor estava 0,9% Acima do pré-crise.
Entre 8 atividades varejistas pesquisadas pelo IBGE, 6 tiveram taxas negativas em setembro. As quedas mais intensas foram de equipamentos de material para escritório, informática e comunicação (-3,6%), móveis e eletrodomésticos (-3,5%) e combustíveis e lubrificantes (-2,6%).
No acumulo dos 12 meses, O brasil registro inflação de 2 dígitos. O Índice Nacional de preços ao Consumidor Amplo- IPCA m acumulou alta de 10,67%, o maior desde janeiro de 2016.
No caso dos alimentos houve o efeito da moeda americana mais alta, além do impacto da valorização das commodities no mercado agrícola e das perdas de lavouras geradas pelo clima adverso.
Após a divulgação dos índices de setembro, a Confederação Nacional de Comércio, Bens, Turismo, Serviços e Turismo cortou de 4,6% para 3,6% a projeção de altas de venda no varejo em 2021.
As restrições orçamentárias da população, associadas ao quase esgotamento de endividamento de pessoas físicas, deverão fazer com que o fluxo de consumidores no varejo contribua cada vez menos para o avanço das vendas nos próximos meses.
Ainda segundo o IBGE o cenário para 2022 ainda em seu início vivenciará a mesma situação podendo haver mudanças sutis de melhoria.
Já em 2022, o avanço foi de 1,0%. O varejo ampliado, que contempla itens de maior valor, avançou num ritmo um pouco menor, com crescimento médio de 0,8% ao ano.
É notável que, diante desse cenário, o setor tenha contribuído com a criação de 946 mil vagas formais desde 2020. Considerando apenas o ano de 2022, o comércio criou 350 mil vagas formais, ficando atrás apenas do setor de serviços. (IBGE,2023)
Em contraponto, as instituições educacionais realizaram 42% mais fusões e aquisições no primeiro semestre de 2021, quando comparado ao mesmo período de 2020.
O levantamento trimestral foi realizado como comparativo pelo IBGE, para parâmetro de entendimento da situação econômica vivida pelo setor varejista a apresentou um cenário positivo e oposto.
No primeiro semestre de 2020, foram realizadas 14 operações. Já em 2021 no primeiro semestre foram realizadas 20 operações, apontando assim crescimento.
O estudo realizado pelo IBGE aponta que, das 20 operações realizadas no período, todas foram feitas entre organizações brasileiras.
“Os números mostraram que o mercado Educacional continuou aquecido, mesmo no período de pandemia. Apesar de ter sido fortemente impactado no ano passado devido à pandemia da covid-19, o setor de educação está se movimentando para buscar uma retomada de crescimento. O aumento de operações no segmento gera uma grande expectativa para o cenário dos próximos meses.
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