O Empirismo e Improvisação
Por: Dannara • 2/6/2015 • Trabalho acadêmico • 516 Palavras (3 Páginas) • 193 Visualizações
O texto afirma que, após a Revolução Industrial, “o crescimento acelerado e desorganizado das empresas gerou uma gradativa complexidade em sua administração e exigiu uma abordagem científica e mais apurada que substituísse o empirismo e a improvisação até então dominantes”. Procure, se necessário, outras referências sobre como funcionavam as indústrias antes da Administração Científica e da Teoria Clássica para responder à seguinte pergunta:
Qual o sentido prático, no trecho destacado, de “empirismo e improvisação”?
Antes da Revolução Industrial, o trabalho que era artesanal e de baixo rendimento não atendia a demanda da população e também não acompanhava seu crescimento, pois geralmente todas as etapas do trabalho eram exercidas por uma só pessoa. Já na manufatura, os burgueses (manufatureiros) forneciam matéria-prima aos artesãos que eram responsáveis pela produção. Com a perda da posse da matéria- prima, do produto final e também do lucro, os artesãos passaram a trabalhar para um patrão e com o aumento do consumo, surgiram as fábricas. Contudo, a administração nas fábricas era feita pelos próprios empregados, de maneira totalmente empírica e sem nenhum controle por parte da direção das empresas. A produtividade tornou-se baixa principalmente porque os sindicatos adotavam a filosofia de que quanto menos os empregados produzissem mais garantidos estariam seus empregos (por incrível que pareça isso funcionava).
O crescimento acelerado e desorganizado das empresas tornou sua administração cada vez mais complexa. O empirismo, método de tentativa e erro que administrava através das experiências vividas e na observação das coisas, juntamente com a improvisação não cabiam mais.
Com a Revolução Industrial essa situação mudou. Limitações de comunicação e transporte retardavam o crescimento dos primeiros negócios. Houve a criação de máquinas, linhas de montagem e fabricação em grande escala, o trabalho manual foi deixado de lado. Assim, era necessário substituir o critério individual do trabalho, a improvisação e o empirismo por métodos planejados e testados a fim de fazer face à intensa concorrência e competição no mercado. Era preciso selecionar os trabalhadores de acordo com suas aptidões, prepará-los para produzirem mais e melhor, preparar as máquinas e equipamentos em um arranjo físico e em disposição racional, controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo estava sendo executado de acordo com o método estabelecido e segundo o plano de ação. E por fim, distribuir distintamente as funções e as responsabilidades para que a execução do trabalho fosse o mais disciplinado possível.
Oportunidades de produção em massa criadas pela Revolução industrial geraram um pensamento sobre questões administrativas – eficiência, processos de produção e redução de custo. A partir desse pensamento houve a necessidade de novas práticas administrativas.
Surge então o Taylorismo mais conhecido como Administração Cientifica. Um sistema de organização industrial criado pelo engenheiro mecânico e economista norte-americano Frederick Winslow Taylor, no final do século XIX onde a organização e a Administração devem ser estudadas cientificamente e não empiricamente. A improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência para que o desenvolvimento de cada homem alcance maior eficiência e prosperidade.
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