O Que aconteceu na auditoria após o caso Enron

O QUE ACONTECEU NA AUDITORIA APÓS O CASO ENRON

O caso Enron foi um dos maiores escândalos contábeis, com isso alterou o modo que a auditoria deveria se posicionar para que não acontecesse mais essas fraudes contábeis. Antes desse caso, o auditor não teria a necessidade de descobrir fraudes, caso encontrasse algo de estranho na organização deveria investigar e avisar a administração.

Após o caso Enron o auditor tem a obrigação de considerar que as fraudes nas empresas são possíveis, mesmo que não aparenta, e ir a fundo às investigações e analises profundas de todos os documentos, buscando prevenir que algo aconteça.

Devido à gravidade do caso, foi redigida a Lei Sarbanes-Oxley, criada nos EUA em 30 de julho de 2002, pelo Senador Paul Sarbanes, e pelo Deputado Michael Oxley, sendo aprovada por imunidade, representa a maior reforma no mercado de capitais americano. A lei prevê uma criação de mecanismos de auditoria e segurança confiáveis nas grandes corporações, garantindo a transparência na gestão e evitando futuras fraudes dessa grandeza.

Requisitos associados a Lei Sarbanes-Oxley:

1. Controle dos documentos de acordo com os padrões da ISO, relativos à seção 404, onde determina uma avaliação anual dos controles e procedimentos internos para emissão de relatórios financeiros. Além disso, o auditor independente da companhia deve emitir um relatório distinto, que ateste a asserção da administração sobre a eficácia dos controles internos e dos procedimentos executados para a emissão dos relatórios financeiros;
2. Relatar os riscos dos processos de negócios, armazenando os relatórios;
3. Utilizar planilhas eletrônicas para criar e alterar os documentos da seção 404;
4. Publicação dos relatórios na web da seção 404;
5. Gerenciamento dos documentos;
6. Digitalizar todos os documentos que estejam em papel, relacionados a seção 404.

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