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O SUPER ENDIVIDAMENTO E CONSUMO

Por:   •  9/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.161 Palavras (9 Páginas)  •  330 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 O PROJETO        4

3 REFERENCIAL TEÓRICO        5

4 SUPER ENDIVIDAMENTO E CONSUMO        6

5 METODOLOGIA DE PESQUISA        7

6  ANALISE DOS RESULTADOS        7

7  CONSIDERAÇÕES FINAIS        13

REFERÊNCIAS        4

        

1 INTRODUÇÃO

O processo de tomar decisões ocorre a todo o momento na vida de um estudante, tanto no aspecto pessoal quanto profissionalmente. Assim, estes procuram decidir-se em alguns casos através de meios informais, experiências interpessoais e até mesmo seguidas por influências de seu estado emocional. Nos veículos de comunicação, muito se ouve falar sobre as finanças pessoais no que diz respeito a taxas de juros, inflação, investimento, orçamento e suas conseqüências para economia do país. Mas então, por qual razão o número de inadimplência está quase sempre em grande volume?

Desenvolver uma pesquisa em torno deste assunto é uma forma de contribuição para a compreensão, intervenção ou solução para este problema.

Esta pesquisa tem como objetivo conhecer a origem do problema financeiro dos alunos, bem como apresentar as conseqüências do desconhecimento do assunto e desenvolver soluções cabíveis a todos os quadros através de consultoria gratuita composta por alunos do curso de ciências contábeis, ofertas a todos os usuários do campus Cristiano Machado.

Para desenvolver o projeto foram feitas pesquisas didáticas em torno do assunto em sites da internet, revistas de economia além de aplicação de questionário em múltipla escolha e sem a necessidade de presença do entrevistador. A análise dos resultados mostra que 34,09%não se sentem seguro em gerenciar o próprio dinheiro, e ao final da pesquisa 99% dos entrevistados acham importante a implantação do projeto dentro do campus.

2  O PROJETO

Este projeto foi alicerçado como um suporte para orientação financeira voltado aos estudantes que durante a vida acadêmica enfrentam momentos de descontrole financeiro e também para garantir que outros não se depare com a mesma situação.

O projeto recebeu o nome de $OF – Setor de Orientação Financeira. O qual será estabelecido inicialmente no Unibh – Cristiano Machado, aberto a todos os alunos. Contará com uma equipe de alunos graduandos do curso de Ciências Contábeis deste campus além de professores da área ciências social aplicada. Os horários e dia da semana de funcionamento do setor serão formulados de acordo com a disponibilidade dos alunos em curso.

Os temas de orientação que serão oferecidos aos alunos variam entre planejamento financeiro, elaboração de planilhas, orçamento entre outros que poderão ser fundamentados de acordo com a necessidade do aluno.

3  REFERENCIAL TEÓRICO

A Educação Financeira é um tema atual que vem sendo reconhecido cada vez mais como fator importante para promoção de qualidade de vida das pessoas, pois possibilita a tomada de decisão de caráter financeiro e econômico, que impacta diretamente no bem estar dos indivíduos e de suas famílias.

Segundo Leal e Melo (2007 p. 6) as habilidades financeiras, no Brasil, são tratadas de forma restrita aos estudos de nível superior em cursos como Administração, Economia, Contabilidade ou através da vivencia no âmbito profissional. Fora destas áreas as pessoas podem não ter oportunidades que lhe permitam fomentar o conhecimento financeiro, mesmo este aprendizado se mostrar importante para a tomada de decisões e formulação orçamentária. Entretanto atuar acadêmica ou profissionalmente nas áreas financeiras, não elimina a possibilidade do individuo não conseguir lidar com questões relacionadas à suas finanças. Sendo assim ações que estimulem e proporcionem o contato com a educação financeira devem ser adotadas nas diversas classes sociais e faixa etárias.

De acordo com a OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a Educação Financeira pode ser definida como processo pelo qual consumidores e investidores melhoraram seu conhecimento de produtos e conceitos financeiros e, através de informação, instrução e/ou aconselhamento claro, possam desenvolver habilidades e confiança para se tornarem mais conscientes dos riscos e oportunidades neles envolvidos, e a partir disso fazer escolhas bem informadas, saber onde procurar ajuda e tomar outras medidas mais eficazes para melhorar a sua proteção financeira e bem estar.

Diversas são as variáveis que tornam claras a importância da educação financeira, das quais podem ser citadas: Disponibilidade de crédito Com a economia equilibrada e estável a disponibilidade de crédito aumenta, assim como o risco de endividamento. O bom entendimento de sua utilização é necessário, tornando após a conscientização de suas características – prazos, taxas, limite - um instrumento financeiro relevante dentro do planejamento e gerenciamento das finanças pessoal e familiar. Tão importante quanto à disponibilidade do crédito que estimula a economia em decorrência do aumento do consumo é a orientação e compreensão dos consumidores dos riscos de endividamento inerente a utilização exacerbada.

O crescimento desorientado do crédito produz a inadimplência. A partir daí, os empréstimos são interrompidos e a economia reduz a sua atividade. Como conseqüência dessas ações, surge um movimento cíclico de expansão e retração do crescimento (SAVOIA, SAITO & SANTANTA 2007).

4  SUPER ENDIVIDAMENTO E CONSUMO

O endividamento ou super endividamento pode ser causado por diversos fatores, como desemprego, má gestão do orçamento, como a dificuldade de elaborar um planejamento de longo prazo que envolva receitas e despesas previstas. Outro fator pode ser o consumo, segundo ele Casado (2001) “[...] o super endividamento é fruto da sociedade de massas, onde o consumo é cada vez mais incentivado, através de publicidades agressivas, geradoras de falsas necessidades.” Este apelo através da mídia e o do marketing que desperta o desejo de consumir, influencia a tomada de decisão das pessoas, que sem planejamento prévio utilizam a contabilidade mental, e de forma imediatista compram simplesmente por que a parcela cabe no orçamento, muitas vezes sem saberem que estão pagando o dobro do preço do bem ou serviço adquirido. Mas não só as empresas através do marketing e da mídia incentivam o consumo e criam nas pessoas o desejo de comprar, o governo também desempenha este papel mediante a disponibilização de crédito, que aquece e movimenta os mercados com o objetivo de aumentar a produção das empresas.

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