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OFERTA E DEMANDA NO SETOR DE PETRÓLEO E IMPACTO DA COVID-19

Por:   •  19/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.399 Palavras (6 Páginas)  •  129 Visualizações

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Atividade individual

        

Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios

Aluno/a:

Disciplina:

Turma: ONLINE

INTRODUÇÃO

Apresente o setor econômico escolhido e fala sobre o seu trabalho em linhas gerais.

Escolhi para a apresentação deste trabalho o setor da AVIAÇÃO, pois esta corresponde com cerca de 3,1% da produção econômica do Brasil.

Este setor é considerado o primeiro colocado quando analisamos turismo e geração de empregos indiretos. A cada aumento de R$1 milhão, o setor gera cerca de 7 empregos diretos e 17 indiretos com a demanda de insumos.

Pelo seu alto valor econômico e de grande relevância, assim como a dependência ou co-dependência de outros setores, assim como da indústria pastica, móvel e do petróleo, é um grande case para análise do setor e das micro/macro economia que veremos a seguir.

CONTEXTO DO SETOR

Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização.

Um dos maiores setores econômicos que possuímos é, sem dúvidas o da aviação. Este setor estava em uma alta crescente, chegando, em 2019, a atingir o maior volume de passageiros desde quando surgiu a aviação no brasil. Foram cerca de 119,3MI de passageiros.

Entretanto, chegada a pandemia, desde o início de 2020, o desempenho do setor caiu drasticamente – e continua a cair – se compararmos os números aos anos anteriores.

Em 2020 o numero de passageiros caiu para 52 MI de passageiros domésticos e internacionais, representando um valor de 56% menor em comparação ao ano anterior (2019).

Não falando apenas da viação internacional ou do setor completo, mas também olhando para os indicadores nacionais (viagens domesticas), as empresas realizaram, em 2020, cerca de 465 mil decolagens, o que representa 51% menos vôos do que registrado nos anos anteriores.

Esse e outros indicadores foram publicados nesta quinta-feira (12/8) pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) por meio do Anuário do Transporte Aéreo.[1]

Ao analisarmos a quantidade de decolagens/passageiros por ano, em conformidade com os dados oficiais da ANAC, no período de abril à dezembro/2020 o número de vôos foi 64% inferior ao realizado no mesmo período em 2019 e, o mercado internacional sofreu um impacto ainda mais drástico, havendo uma redução de cerca de 76% ao compararmos 2019/2020.

Infelizmente, “O setor aéreo prevê prejuízo de quase US$ 10 bilhões em 2022, total que deverá representar quase um quinto do registrado no ano passado. A melhora nos número ocorre por conta da forte recuperação da demanda por viagens, apesar dos recentes problemas causados pela falta de mão de obra em diversos aeroportos no mundo.”[2]

O setor enfrenta desde o início da pandemia uma série escassez de profissionais capacitados, alta da inflação, a diminuição do PIB e alta dos preços de energia e combustíveis são outros fatores que desestabilizam o setor.

ANÁLISE MACROECONÔMICA

Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise.

É notório o reflexo de indicadores econômicos, sobretudo macroeconômicos no desenvolvimento da economia de um país.

Indicadores como o PIB, exportações, crescimento do setor produtivo e aumento da produtividade do trabalho tem influência direta, já que a melhora dessas variáveis leva a maiores vendas e, portanto, a maiores fluxos de caixa

A demanda de passageiros no transporte aéreo é uma consequência direta do aumento de atividades econômicas e sociais de um país.

Dentro da economia, os estudos são divididos em duas grandes áreas, microeconomia e macroeconomia, onde a microeconomia se concentra nas atividades e interações de indivíduos e organizações específicas, enquanto a macroeconomia estuda como todas essas atividades se complementam para formar o ambiente econômico geral no nível nacional e frequente.

A partir dos estudos é possível notar a existência de uma relação entre o PIB do país com outros fatores econômicos que fazem parte da macroeconomia.

Em 2019, ainda antes da crise, o setor da aviação era responsável por gerar R$103.4BI de reais de valor adicionado à economia brasileira. Equivalente a 1,4% do PIB nacional.“Isso é o que revela um estudo anual da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), com dados do impacto do setor aéreo para o crescimento do país”.[3]

“Esse levantamento também mostra que o transporte aéreo contribuiu com 1,3% do pagamento de tributos no país, o equivalente a R$ 32,6 bilhões. O volume de empregos alcançou 1,4 milhão, ou 1,6% do total, considerando-se diretos, indiretos, induzidos e catalisados. Os salários pagos somaram R$ 42,9 bilhões, ou 1,7% da massa salarial brasileira.”[4]

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No mercado internacional, levando em conta fatores como fechamento de fronteiras e restrição de viagens turísticas, os indicadores também permanecem fortemente retraídos. A demanda de passageiros no quinto mês do ano foi 88% menor do que em 2019. A queda na oferta foi de 66,2%.

ANÁLISE MICROECONÔMICA

Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional.

Dentre as diferentes formas de medir o impacto do transporte aéreo na economia: geração de empregos, consumo, cadeia de suprimentos e fluxos de comercio, podemos analisar que a aviação empregou mais de 167 MIL pessoas no brasil. (Isso considerando os restaurantes, lojas, fabricantes de aeronaves e prestadores de serviços em geral), estimando que o setor constribui com 119MIL empregos por meio dos salários pagos aos seus funcionários.

Projeta-se ainda que o TURISMO que chega por meio do setor da aviação geram em torno de 300MIL empregos adicionais.

Já, quanto ao consumo, estima-se que a indústria deste segmento responda por cerca de 12.3 BILHOES do PIB brasileiro, sendo 6,5BI correspondente ao turismo. Ou seja, cerca de 1.1% do PIB brasileiro vem do transporte aéreo e dos turistas.

Infelizmente, de acordo com os dados mais atualizados[5] a demanda e a oferta de voos continuam a apresentar retração.

“Em maio de 2021, foram transportados cerca de 3,6 milhões de passageiros no mercado doméstico, número 49% menor do que o registrado em 2019.[6]

Entretanto, apesar do cenário complicado do setor, há recuperação quando observamos os anos de 2022, 2021, 2020 e 2019.

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Com base nos dados acima, podemos afirmar que o setor está se recuperando. Entretanto, neste ano, 2022, outra grande ameaça existe: o aumento do petróleo. Essa ameaça existe porquê a Rússia é o 3º maior produtor de petróleo do mundo e existem diversas sanções impostas ao governo russo por conta da guerra.[7]

CONCLUSÃO

Apresente uma conclusão justificando a sua análise.

Este trabalho teve como objetivo avaliar os impactos e influências diante do mercado interno e externo, assim como fatores econômicos brasileiros, internacionais e outros indicadores da macroeconomia que juntamente com o PIB poderiam possuir alguma influência no modelo de previsão de demanda de pax doméstico e internacional.

A partir dos resultados da pesquisa, foi possível apresentar a existência de uma relação não  só entre o PIB do país, mas com outros fatores econômicos que fazem parte da macroeconomia, em especial quando observamos o quanto a pandemia afetou este setor e, atualmente, os grandes riscos envolvendo a guerra da RussiaXUcrania, uma vez que a Rússia possui amplo e esmagador poder com relação á exportação e produção de petróleo.

Avaliamos, no contexto de 2022 à 2019 o PIB, a geração de renda e empregos brasileiros, direta ou indiretos para entender melhor o quão precioso é este setor para o crescimento da economia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Cite as fontes de consulta utilizadas de acordo com a ABNT.

O que esperar da retomada do setor de aviação no Brasil em 2022 | Blog VOLL (govoll.com)

Microsoft Power BI

 Aviação comercial brasileira contribuiu com 1,4% do PIB nacional em 2019 - ABEAR - Associação Brasileira das Empresas Aéreas

Layout 1 (iata.org)

 Aviação comercial brasileira contribuiu com 1,4% do PIB nacional em 2019 - ABEAR - Associação Brasileira das Empresas Aéreas

Paper647.pdf (unesp.br)

Transporte aéreo, um setor arrasado e com perspectivas incertas | Exame

SciELO - Brasil - Condicionantes macroeconômicos e regulatórios da determinação da capacidade produtiva: estudo de caso do setor aéreo Condicionantes macroeconômicos e regulatórios da determinação da capacidade produtiva: estudo de caso do setor aéreo

        

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