Previdencia Privada x Fundo de Investimento

1. INTRODUÇÃO

Esse projeto tem como pretensão mostrar a analise da comparação dos planos de Previdência Privada com os de Fundo de Investimento no cenário atual levando em consideração o comportamento histórico de cada modalidade, indicando as vantagens e desvantagens das mesmas.

Com a importância do desequilíbrio no sistema previdenciário econômico do pais, e a nova reforma previdenciária, que influencia em grande parte da população a buscar outras fontes de rendas, o projeto vem com o objetivo demonstrar  e avaliar o que é mais adequado considerando o perfil do investidor.

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2. OBJETIVO

Objetivo Geral:

Analisar planos de Previdência Privada VGBL  e PGBL, comparando com planos de Fundos de Investimento a fim de demonstrar qual a melhor opção para o investidor com prazo de 30 anos tendo como objetivo  complementar sua renda ou investir o dinheiro para ter um retorno futuro.

 

Objetivo Especifico:

• Indicar qual melhor opção de plano entre Previdência Privada VGBL ou Previdência Privada PGBL ou Fundo de Investimento para o prazo de 30 anos.
• Indicar vantagens/desvantagens de cada modalidade.
• Fazer uma análise histórica do comportamento de cada modalidade.
• Avaliar o que é mais adequado considerando o perfil do investidor.  

3. JUSTIFICATIVA

O maior motivo do brasileiro hoje procurar a previdência privada e a má administração dos gestores que desviam a maior parte dos recursos dos fundos da seguridade social, estes desvios vem se tornando comuns desde as décadas de 60 e 70 em que o governo retirou uma grande soma de dinheiro para financiar a construção de Ponte Rio Niterói, Itaipu e Usinas Atômicas de Angra dos Reis onde a União até hoje não repôs o recurso. Com o novo regulamento de aposentadoria uma avaliação foi feita por especialistas que estimativa um déficit previdenciário dos próximos 45 anos de R$ 7,21 trilhões. Mas quem tem a intenção de aplicar as sobras dos orçamentos para ter um retorno de recurso em curto prazo, o fundo de investimento, vem apresentando opções para o brasileiro com diversas escolhas da mesma.

Como uma duvida comum entre os brasileiros é decidir qual a melhor opção para investir suas economias a Previdência Privada ou Fundo de Investimento, com o intuito de buscar independência financeira ou estabilidade na aposentadoria, nesse pré-projeto vamos elaborar situações em diferentes períodos afins de demonstrar dentro do cenário atual qual planejamento tem a melhor a rentabilidade para buscar da independência financeira.

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4. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

“Se para nós a crise previdenciária é parte de um processo amplo e contraditório que se aprofunda nos meados da década de 70, em decorrência da possibilidade de atender as demandas político-sociais colocadas nesta conjuntura a partir do modelo de atenção médica implantado no pós-64, a face da crise que vem a ser conhecida e amplamente debatida pela sociedade é a sua expressão financeira.” (Oliveira e Pereira, 1986: 276)

A Crise Previdenciária vem sendo apontada pelo governo já a vários anos, demonstrando que o envelhecimento da população vem aumentando, mostrando que a mesma vem recolhendo por mais tempo os benefícios  do que antes, outro motivo relevante se encontra na má administração dos gestores que desviam a maior parte dos recursos dos fundos da seguridade social.

“Segundo o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, enviado no mês passado pelo governo ao Congresso Nacional, o déficit do INSS, estimado em R$ 66,7 bilhões para 2015, deverá avançar, mesmo sem a mudança das regras do fator previdenciário, para R$ 1,04 trilhão em 2040 e para R$ 7,21 trilhões em 2060. Essa projeção foi feita pelos ministérios da Previdência Social, da Fazenda e do Planejamento.” (Alexandro Martello Do G1, em Brasília)

Com a Crise Previdenciária e as estimativas de déficit previdenciário aumentando a busca pela Previdência Privada, com isso o brasileiro tem se mostrado mais interessado em conseguir a sua independência financeira com menos risco.

“Fundos de investimento são entidades jurídicas independentes que captam dinheiro de investidores mediante emissão de cotas e utilizam esse capital na aquisição de ativos financeiros.

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Como consequência, seus participantes são os proprietários iretos do fundo, e indiretamente também possuem os ativos que o fundo adquiriu.” (SHARPE et al. apud ODA, 2000: 1).

 Mas quem tem a intenção de aplicar as sobras dos orçamentos para ter retorno, o fundo de investimento, vem se tornando a melhor opção para o brasileiro com diversas escolhas da mesma.

“A Revista Exame faz uma classificação de cinco categorias de fundos:

Renda fixa – são os fundos que aplicam essencialmente em título de renda fixa, que “é um instrumento de dívida que requer que o emissor pague ao credor ou investidor a quantia tomada acrescida de juros no decorrer de um período de tempo predeterminado” (FABOZZI, 2000: 1). Este título pode ser tanto de emissão do tesouro nacional como de emissão privada.  

Fundo de renda variável – são os fundos que investem em ações. Podem ser fundos passivos, caso visem acompanhar a variação de um índice como o Ibovespa ou o IBX, ou fundos ativos, que dependem da estratégia adotada pelo gestor.

 Fundos cambiais – investem em títulos públicos corrigidos pelo dólar ou em títulos da dívida externa brasileira, no caso dos fundos de investimento no exterior (Fiex).

Fundos multirriscos – investem em vários tipos de ativos como ações, títulos de renda fixa públicos e privados, e dependem da perícia do gestor em selecionar a carteira.  

Fundos alavancados – são fundos de diversos tipos que tem como característica principal investir em derivativos e, portanto, a exposição a prejuízos é muito maior.” (Revista Exame n.773, ago.2002)

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5. METODOLOGIA

Para conceituar uma pesquisa de determinado processo é necessário demonstrar os instrumentos que serão utilizados. Para Demo (2000, p. 33), "Na condição de princípio científico, pesquisa apresenta-se como a instrumentação teórico-metodológica para construir conhecimento". Para Luna (2000, p. 15), "Essencialmente, pesquisa visa à produção de conhecimento novo, relevante teórica e socialmente fidedigno..."