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Questões de empreendedorismo

Por:   •  9/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.108 Palavras (9 Páginas)  •  251 Visualizações

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CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

GESTÃO CONTÁBIL E FISCAL PARA EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

Felipe Gustavo Eichelberger

Yago Auler

ATIVIDADE DE PESQUISA EXTRACLASSE

Santa Cruz do Sul

2013

  1. O que é ser empreendedor? Qual é o seu objetivo? E qual a sua meta?

Ser um empreendedor não é necessariamente ter ou abrir uma empresa, mas sim exteriorizar a arte pessoal de mudar, de conquistar, de inovar. Um empreendedor é uma pessoa que não tem medo de correr riscos, e que tem a coragem suficiente de tirar do papel suas ideias e pôr as mesmas em pratica.  Seu objetivo e sua meta são justamente o de inovar, de buscar realizar todos os sonhos que tem, de tirar uma ideia do papel e torná-la realidade, sempre visando o lucro, seja ele um empreendedor interno, inovando e melhorando os processos na instituição onde trabalha, ou um empreendedor “dono de si”, buscando apresentar algo útil e novo para a sociedade através de seu próprio empreendimento.

  1. Pesquise e explique: o que é Gestão e qual a sua importância na sua aplicação nas empresas.

O significado de gestão é gerenciar, administrar, onde existe uma empresa a ser administrada. Tendo como objetivo o crescimento, através do esforço humano organizado. A gestão surgiu no momento em que após a revolução industrial, se fez necessário buscar soluções para problemas que não existiam antes. Trata-se de um ramo das ciências humanas, pois atua com grupos de pessoas, tendo em vista manter a sinergia entre elas, a estrutura da empresa e os recursos existentes.

  1. Qual a diferença entre MICRO, PEQUENA, MÉDIA e GRANDE empresa?  Apresente conceitos e diferencie com exemplos. 

Podemos diferenciar estes tipos de empresa através do faturamento bruto auferido em um ano. Atualmente, por este conceito, segundo a ANVISA, nos seus critérios para comprovação de porte empresarial e regularização da empresa junto ao mesmo órgão, podemos diferir a MICROEMPRESA como uma empresa com faturamento anual de até R$ 360.000,00, a PEQUENA EMPRESA tendo um faturamento anual superior ao citado anteriormente e inferior ou igual a R$ 3.600.000,00. Já a empresa situada no porte MÉDIO apresenta um faturamento anual entre R$ 3.600.000,00 e R$ 20.000.000,00 e a empresa de GRANDE porte tem seu faturamento anual superior a R$ 20.000.000,00.

Seguindo outro viés de pensamento, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) adota outro critério para empresas que buscam auxilio financeiro junto ao mesmo. O BNDES considera MICROEMPRESA aquela que durante o ano-calendário não auferiu faturamento superior a R$ 2.400.000,00, PEQUENA empresa aquela que teve seu faturamento situado entre R$ 2.400.000,01 e 16.000.000,00, e MÉDIA empresa aquela que teve seu faturamento maior do que o da pequena empresa e menor ou igual do que R$ 90.000.000,00. O BNDES abre um pouco mais a classificação das empresas, classificando empresas que tem seu faturamento anual entre R$ 90.000.000,01 e 300.000.000,00 como empresas de porte MÉDIO-GRANDE, e classificando como empresas de GRANDE porte aquelas que faturaram em um ano valores superiores a R$ 300.000.000,00.

O SEBRAE ainda adota outro critério de avaliação de porte empresarial. No caso das indústrias, ele define-as pela quantidade de funcionários que possuem, sendo as MICROEMPRESAS aquelas com até 19 empregados, PEQUENAS empresas aquelas de 20 a 99 empregados, empresas de porte MÉDIO às que possuem de 100 a 499 empregados, e sendo empresas de GRANDE porte aquelas com mais de 500 empregados. Vale ressaltar que estas não são classificações legais, previstas em Lei, são medidas adotadas por instituições para classificação empresarial. Legalmente temos previstas na Lei Complementar 123, de 15 de dezembro de 2006, Lei do Simples Nacional, que MICROEMPRESAS são as que faturam de R$ 0,00 A R$ 360.000,00 em um ano-calendário, e EMPRESAS DE PEQUENO PORTE (EPP), são as que tem um faturamento superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00.

  1. Quais são os fatores mais importantes para o sucesso de uma empresa? Cite exemplos de CASES de empresas de sucesso e também de empresas de insucesso.

Utilizando como base as informações cedidas pelo SEBRAE, é citado 4 pontos fundamentais para o sucesso de uma empresa. São eles: autoconhecimento das características pessoais; Planejamento: ponto de partida para o sucesso; Preparo para administrar o seu negócio; Conhecimento e afinidade com o ramo de atividade. Seguindo estes 4 fatores, a empresa tem grandes chances de obter sucesso. Um bom exemplo de case de sucesso é do fundador do China in Box, Robinson Shiba, que após se formar em odontologia, durante uma viagem aos Estados Unidos surgiu a ideia, que não foi bem aceita pela família, com exceção do seu pai que sempre apoiou. O resultado é hoje comandar uma rede de 89 franqueados, com lojas em todo o Brasil e também no México.        

A empresa de energia estadunidense Enron Corporation, localizada nos Texas, era uma das companhias líderes no mundo em distribuição de energia, com faturamento atingindo $101 bilhões de dólares em 2000. Seu problema foi que houveram manipulações nos seus balanços financeiros, com a ajuda de empresas e bancos, e escondeu dividas de US$ 25 bilhões por dois anos consecutivos, tendo seus lucros inflados artificialmente.

  1. Quais são os motivos que levam uma empresa a fechar ou a deixar de existir entre 1 a 5 anos de atividade?

Um dos principais motivos para uma empresa, principalmente empresas de micro ou pequeno porte, falir ou ser obrigada a fechar em um período tão curto de tempo é a falta de planejamento por parte de seus gestores. Na maioria dos casos a empresa tem seu funcionamento iniciando as pressas, sem antes ter sido feito uma análise, mesmo que simplória, de quem será seu mercado consumidor, da própria localização da empresa, se é uma localização favorável para o segmento do negócio ou não, da existência de concorrência, e de como fazer para ser melhor que seu concorrente. Outro fator importante é a acomodação que gera com o tempo. Em todos os ramos de atuação, a falta de inovação ou de “reinvenção” dos conceitos e produtos de uma empresa pode ser fatal. A falta de um espírito empreendedor de muitos pequenos empresários é preocupante, sendo que a maioria apenas copia um modelo de negócio já existente, fato que com o tempo acaba gerando um desconforto por parte do consumidor, que nos moldes atuais está sempre buscando por um serviço ou produto novo, que venha a melhorar suas atividades, sua vida.

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