RESENHA DO TEXTO: O VALOR DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE CIENCIAS CONTÁBEIS

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

GUILHERME RODRIGUES OLIVEIRA COSTA

RESENHA DO TEXTO “O VALOR DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO”

SALVADOR

2017

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – UFBA[pic 2]

FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DISCIPLICA:  SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL

DOCENTE: ARLINDINO NOGUEIRA SILVA NETO

            DISCENTE: GUILHERME RODRIGUES OLIVEIRA COSTA

            CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS

            SEMESTRE: 7º

Resenha do texto “O valor da Tecnologia da Informação”

1. As decisões envolvendo tecnologia e os riscos associados

O texto começa dizendo que investimentos maciços em informática não tem correlação nenhuma com o desempenho das empresas, mas a forma como as organizações utilizam as tecnologias é que faz a diferença para a competitividade da mesma.

2. Novas metodologias são necessárias para a avaliação e justificativa de investimentos em TI

Não existe uma fórmula secreta para o gestor da empresa saber o quanto ele deve investir em tecnologia da informação. Contudo, é possível realizar um planejamento estratégico, para projetar cenários onde a empresa pode se encontrar de acordo com o nível de aceitação da sua tecnologia por parte dos seus usuários e da incapacidade de seus concorrentes de criar algo mais competitivo (que atenda melhor às exigências dos consumidores). Dessa forma, a empresa não ficará inerte ao se deparar com as decisões que ela deverá tomar e também não será imprudente a ponto de comprometer a saúde ou mesmo a sobrevivência da empresa.

3. A percepção do custo da informação

Além disso, o texto fala da utilização indiscriminada de tecnologia, sem que esteja efetivamente agregando valor ao produto ou serviço que se está produzindo porque os consumidores não sabem exatamente o quanto lhes custam os serviços de informática.

4. Gastos com TI: despesa ou investimento?

Há uma discussão se a TI é vista pela empresa como uma despesa ou investimento. Despesas estão normalmente associadas a gastos recorrentes e os benefícios advindos são imediatos e de vida curta. Investimentos são gastos menos frequentes, cujos benefícios estão usualmente associados à estratégia da empresa e não ocorrem tão rapidamente.

Percebe-se que uma empresa trata os gastos em TI como despesa quando: a) o gerente de informática tem dificuldade de acesso aos homens de decisão na empresa; b) os projetos são sempre discutidos com base nos custos envolvidos e as decisões de financiamento se estendem por longo tempo; c) o orçamento de TI está sempre sujeito a cortes e paralisações; d) a TI é tratada como recurso operacional e não como ativo estratégico.

Empresas que tomam decisões envolvendo TI como se fossem investimentos, procuram utilizar a tecnologia para implementar processos que vinculem as atividades de TI aos objetivos do negócio e às metas estratégicas da empresa.

5. A intimidade virtual com os clientes

A TI é uma importante ferramenta para atração e encantamento dos clientes pelas empresas, à medida que ela permite que as empresas estabeleçam um diálogo em tempo real com os consumidores dos seus produtos e serviços, fortalecendo o relacionamento entre as partes e a lealdade dos clientes para com a empresa.

Esse fortalecimento ocorre porque quando os clientes são chamados a opinar, eles normalmente o fazem de bom grado. E quando eles veem que a empresa está realmente preocupada com o que têm a dizer e utiliza essas informações para melhorar seus produtos, eles se tornam clientes mais fiéis, podendo inclusive desenvolver um sentimento de identificação típico de quem “toma parte” no desenvolvimento de um produto ou serviço.

5.1. Escopo em substituição à escola

No tempo dos artesãos, os produtos eram trabalhados normalmente por encomenda e tinha uma interação muito grande com o cliente. Com a chegada da revolução industrial e o conceito de produção em escala, as empresas passaram a produzir os seus produtos de acordo com a sua própria ideia de valor e os clientes que se identificassem com ela adquiriam os seus produtos. A vantagem da produção em massa é que os grandes volumes permitem preços muito mais baixos.

O grande problema da produção em massa, é que os clientes exigem atendimento personalizado e produtos exclusivos. Por isso, toda a engenharia de produtos moderna, assim como as linhas de produção fabris, estão buscando oferecer produtos que tenha um núcleo básico homogêneo, mas cujos acessórios diferenciados permitam atender os clientes da forma mais individualizada possível.

Portanto, a missão da tecnologia da informação seria juntar esses dois conceitos: o de baixos preços dos artigos produzidos em escala e o de personalização. Isto garante, em um primeiro estágio, o interesse do cliente pelos produtos da empresa e, em um segundo estágio, a possibilidade de prática de um melhor preço (do ponto de vista da empresa).

5.2. O tempo de aceitação pelo mercado

O tempo até a aceitação é o tempo de desenvolvimento do produto, mais o tempo de produção e mais o tempo de aceitação pelo mercado. O tempo que demora desde o início do desenvolvimento de um produto até o momento em que ele é colocado para fora das portas da empresa é chamado de tempo de aceitação pelo mercado.

O diálogo entre a empresa e os clientes, tanto ao longo do desenvolvimento do produto quanto durante seu ciclo de vida, permitindo uma constante avaliação do produto e sua aceitação, será a forma como as empresas conseguirão fortalecer suas marcas no futuro, obtendo a lealdade dos clientes.

Estabelecer e manter abertos os canais de comunicação entre a empresa e seus clientes é uma estratégia competitiva importante que precisa ser adotada pelas empresas e a TI tem papel fundamental como ferramenta de viabilização dessa estratégia.

A tecnologia encontra sua melhor utilização e agrega maior valor quando os clientes passam a ser tratados individualmente, deixando de fazer parte da “massa” e adquirindo “intimidade virtual” com a empresa.

6. Os benefícios proporcionados pela TI

O sistema de informação estratégico ideal - mas que não é utilizado pelas empresas porque elas querem automatizar os processos existentes, reduzir custos ou aumentar a capacidade de produção – seria aquele que torna a empresa mais flexível para responder às mudanças nas necessidades dos clientes ou para se adaptar às novas condições impostas por um mercado em rápida evolução.