RESENHA: HISTÓRIA DO PENSAMENTO CONTÁBIL

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB DEPARTAMENTO DE CIENCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS DCHT – CAMPUS XIX

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

JÔNATAS SIMÕES SOARES SANTOS

LUAN COSTA DE ALMEIDA

RESENHA HISTÓRIA DO PENSAMENTO CONTABIL

TEORIA DA CONTABILIDADE

PROFESSOR DR. EMÍLIO MALTEZ ALVES FILHO

CAMAÇARI - BA

2018

O surgimento e a evolução da contabilidade confundem-se com o próprio desenvolvimento da humanidade. O livro História do Pensamento Contábil de Paulo Schimidt traz ao nosso conhecimento vestígios da utilização de sistemas contábeis na pré-história, durante o período mesolítico compreendido entre o 10000 e 5000 a.C. O período pré-histórico deve-se ao fato de situa-se antes do surgimento da escrita.  Os capítulos estudados descartam a necessidade que as pessoas daquela época tinham de controlar, mesurar, comunicar e produzir informações confiáveis. Percebe-se que já havia uma preocupação com o que se gastava ou devia, surge então a necessidade de controlar, que seria impossível sem a aplicação dos registros. Ente 8000 e 3000 a.C. Foram encontrados matérias utilizados por civilizações pré-históricas que caracterizam um sistema contábil, esse material era constituído por pequenas fichas de barro. Que foram classificadas em duas categorias: fichas simples e fichas complexas.

O sistema de partidas dobradas é considerado um método bastante completo e eficaz, não se sabe ao certo quando surgiu esses sistemas, mas para alguns pensadores contábeis, o sistema de partidas dobradas antigo, quando trabalhado através de fichas, era muito mais completo, ou seja, superior ao atual, pois trazia uma realidade física, social, proporcionando um controle maior, mesmo que empírico, referente aos ativos e passivos. Como se sabe, foi benedettoCotrugli foi o primeiro escritor a falar do sistema de partidas dobradas, através de manuscritos, depois alguns autores escreveram sobre o mesmo assunto, mas esse sistema só ficou mundialmente conhecido após o escritor Luca Pacioli        publicar a obra “Tratactus de computis et Scripturis” ( Contabilidade das partidas dobradas).

Até o século XVIII, onde foi considerado período pré-científico da contabilidade, todas as teorias “publicadas” foram em volta do tema partidas dobradas que ficou bastante conhecido após a publicação do livro de Pacioli, portanto esse período pré-científico, foi chamado de escola contista, mas é importante lembrar que não era considerada uma escola cientifica por razões logicas. Um dos motivos do Luca Pacioli ter alcançado uma visibilidade maior em relação ao Cotrugli, foi o fato de ele ter publicado o livro impresso, enquando o outro autor fez apenas um manuscrito. Em 1840 surge a escola administrativa, mais conhecida como Lombarda, essa escola tinha o objetivo de controlar a gestão da Azienda, e obtenção de lucro, tem como seu principal defensor Francesco Vila, que ultrapassou conceitos tradicionais acerca da contabilidade, implicando no conhecimento de detalhes, natureza, normas, entre outras coisas. Logo após, por volta de 1880 surge a escola Neocontista, ou Controlista como também pode ser chamada, essa escola tem como seu maior expoente o teórico Fabio Besta, e que tinha na base de um de seus pensamentos a preocupação com a continuidade da gestão que no Brasil fica registrado como princípio da continuidade, a partir de seu enfoque Fábio Besta, deu novo folego a Contabilidade, defendendo o seu reconhecimento com ciência, assim com o Direito e a economia. Logo em seguida, poucos anos após o surgimento da Escola Neocontista, é criada a escola Personalista, que tem entre seus principais nomes Francescomarchi. O objeto de estudo dessa escola está na Gestão patrimonial e financeira da azienda e responsabilidade jurídica das pessoas. Ao passo que o tempo vai passando, as atividades econômicas vão crescendo, a contabilidade se faz cada vez mais presente e necessária dentro das organizações, o surgimento de novas escolas é natural e a exemplo temos a escola Alemã e a escola Americana, com um nível de complexidade muito maior.

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