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Resenha Premissas do Pensamento Ético de Tomás de Aquino

Por:   •  13/5/2020  •  Resenha  •  1.119 Palavras (5 Páginas)  •  582 Visualizações

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Resenha Premissas do Pensamento Ético de Tomás de Aquino

O texto apresenta trás o contexto histórico e cultural que em suma nortearam os pensamentos de Tomás de Aquino até formação de seu pensamento moral, os elementos fundamentais que Tomás absorveu de Aristóteles os elementos que o mesmo buscou para construir seu tratado ético. Em suma, a ética de Tomás esta fundada no pensamento filosófico clássico e na teologia cristã.

Fundamentado na filosofia Grega e Patrística, a filosofia pagã com a filosofia cristã é fruto de longas discussões acadêmicas que em período da idade média marcado pela reviravolta do pensamento filosófico e teológico, a base para seu pensamento. Fundamentada aristotelismo presente no contexto cultural da Europa e no pensamento cristão, pelos preceitos divinos gravados na Sagrada Escritura.

Tomás conhece Aristóteles através de Avicena, Averróis e Alberto Magno que foram os antecessores da filosofia de Tomás de Aquino, à partir desses filósofos foi construído um pensamento metafisico em correspondência a doutrina cristã.

Através da distinção entre essência e existência Tomás de Aquino inicia sua investigação na filosofia aristotélica, interpretando-a como uma investigação ontológica, que compreende o real. Para Tomás somente em Deus poder-se-ia afirmar uma real identidade entre essência e existência.

Tomás parte da de Aristóteles para construir as cincos vias racionais que provam a existência de Deus. Sem a dimensão antológica de Tomás os anjos se igualariam a Deus, não tendo nenhuma razão de ser, já na visão de Tomás os anjos são criaturas contingentes, ainda que estejam no grau máximo de perfeição. O homem também é um ser contingente possuidor de uma alma unida ao corpo, alma humana que não é pura inteligência, que não pode alcançar diretamente o inteligível, o conhecimento humano é dado pelos sentidos e transformado em conceito por meio da abstração.

A ética construída por Tomás de Aquino está fundamentada no pensamento metafisico, para ele a Ética tem como fundamento necessário uma metafisica, e a estrutura inteligíl do agir humano repousa na continuidade entre o especulativo e o pratico. A doutrina ética de Tomás esta alicerçada por uma harmonia entre a Ética, a Nicômaco e o pensamento moral cristão.

A ética tomista ira estruturar-se no caráter realista por meio de princípios e observância das normas, que é a própria ética de Aristóteles, o senso de justiça com suplemento da solidariedade que vem da Bíblia. Para Tomás a justiça tem a função de estabelecer a igualdade nas relações e instituições, e como isso combater o vicio da corrupção.

O pensamento ético de Tomás de Aquino está composto por duas vertentes: uma é a teológica e a outra é a filosófica. É nesta perspectiva, da efervescência da tradição filosófica e teológica do século XIII, que o pensamento de Tomás se estrutura.

A ética de Tomás de Aquino é uma ética da perfeição e da ordem, a ação ética fundamenta-se na perfeição que tem como máxima o bem, e na ordem, que se define ontologicamente como o fim. Dessa forma Tomás de Aquino, bem como Aristóteles desenvolve uma teoria ética teleológica, na que a ideia do bem é suprema.

A estrutura ética filosófica desenvolvida por Tomás de Aquino na segunda parte de SUMMA TEOLOGIAE, estrutura do agir ético: teológicos (bem, fim, beatitude), antropológico (conhecimento, liberdade, consciência, paixões, hábitos), normativo (a lei e a razão reta) e especifico da ética de agir (hábitos virtuosos); a estrutura da vida ética: fundamentação (virtudes cardeais) e unidade orgânica (ordem das virtudes) e a realização histórica: natureza e graça. Tomás de Aquino se apropria do termo eudaimonia (o bem supremo, felicidade)e o interpreta como o mais alto grau de contemplação que a humanidade pode alcançar. Mas constata Tomás, com Aristóteles, que existe outra forma de felicidade: a felicidade relativa à virtude moral e à prudência, como produtos da atividade humana. Estas vertentes proporcionam uma felicidade secundária.

Para Tomás, o fim é entendido como bonum. Assim como Aristóteles explica, a operação própria do homem é evidente pela sua capacidade de tornar-se dono de uma habilidade, e nela desenvolver uma operação. A habilidade é uma faculdade que conduz a operação ao seu fim.

Tomás de Aquino enumera

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