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Relatório Econômico Financeiro ITAUSA

Por:   •  26/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.354 Palavras (6 Páginas)  •  279 Visualizações

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RELATÓRIO DE ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA

ITAUSA INVESTIMENTOS ITAU S.A.

"A Itaúsa foi constituída para centralizar as decisões financeiras e estratégicas de um conjunto de empresas, propiciando-lhes melhores condições de expansão. Operando nas áreas financeira e industrial, a Itaúsa mantém ainda relevantes instituições de caráter social."

Fonte: www.itausa.com.br

        Mediante os dados do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado Econômico (DRE) referentes aos três últimos exercícios contábeis (2015, 2014 e 2013), o presente relatório se propõe à análise fundamentalista econômico-financeira da Itaúsa Investimentos.

        Para o aspecto financeiro, em que pese haver uma diminuição da eficiência na gestão do fluxo de caixa da empresa, considerando o índice crescente de valores mobilizados em tesouraria, por outro lado, é possível ainda verificar coerência de proporcionalidade entre o crescimento do "disponível" em relação ao crescimento do Ativo Circulante mantendo uma média de 33,5% para os exercícios contábeis analisados. Soma-se ainda a esta informação, o fato de tratar-se de uma holding financeira, onde há maior aceitação de elevados níveis de liquidez imediata, considerando o volume de operações à vista.

        No que refere-se a capacidade de cumprir com as suas obrigações financeiras de curto prazo, a empresa mantêm-se com folga financeira - apresentando índices crescentes – e demonstrando aumento da capacidade de pagamento das dívidas de curto prazo com o passivo circulante suficiente. Ou seja, a empresa apresenta-se solvente, com capital de giro suficiente para cumprir com os passivos onerosos.

        Em termos gerais, a solvência da empresa é evidenciada pela capacidade de honrar dívidas de curto e longo prazo a partir do capital de giro e passível realizável de longo prazo. Em que pese ter havido queda do índice no último exercício, significa dizer que para cada R$1,00 de dívida, a empresa dispõe de R$1,30, demonstrando ter capacidade de pagamento com 30% de folga.        

        Como trata-se de uma holding financeira, os índices de liquidez apresentados não são afetados por estoques de nenhuma natureza, o que reafirma a capacidade de solvência identificada.

                                                        

        Em relação ao perfil de financiamento patrimonial, mais uma vez considerando a natureza das operações da empresa, há predominância de capital próprio no financiamento do ativo, com  índices de dependência de capital de terceiros irrisório, com leve aumento no último exercício, porém, ainda assim, significa dizer que o seu endividamento geral representa apenas 5% do ativo da empresa, demonstrando baixíssimo fator de risco.                                                        

        A composição dessa dívida apresenta mudança positiva de viés, do curto para o longo prazo, mas ainda assim, 72% da dívida total será realizada em até 12 meses, com enfoque para dividendos e juros sobre capital próprio a pagar, que representa 92,4% da dívida do Passivo Circulante. Os ativos permanentes da empresa são financiados quase que em sua totalidade pelo seu Patrimônio Líquido, demonstrando ausência de dependência de aporte de recursos de terceiros para a manutenção do negócio, mesmo porque, o endividamento geral da empresa é muito baixo.                                                                                                                

        Os índices satisfatórios quanto a utilização do Patrimônio Líquido para financiar os ativos permanentes dispensam a necessidade de apurar o grau de imobilização de recursos não correntes, ou seja, a necessidade de se utilizar o capital de terceiros de longo prazo para cobrir os custos dos ativos permanentes.                                                                        

                                                                        

        Para o aspecto econômico, a empresa apresenta queda de 4% da lucratividade (mark up) no último exercício e de 17% quando analisamos os dois últimos exercícios apresentados. Entretanto, apresenta altíssima e crescente eficiência (margem operacional), proveniente, principalmente do aumento de 15% do equity – resultado de equivalência patrimonial – no último exercício. Apresenta ainda, Margem Líquida de 182%, apresentando resultado crescente ao longo dos anos, demonstrando eficiência da empresa em resultados financeiros, mas, principalmente, provenientes do equity.

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