Resenha Crítica do Estudo de Caso: O Brasil sob Lula: pela estrada de tijolos amarelos
Por: FLAVIALEITE • 20/8/2018 • Resenha • 963 Palavras (4 Páginas) • 936 Visualizações
Esta resenha crítica é sobre um estudo de caso da Universidade de Harvard Bussiness School, publicada em 15 de março de 2008 por Aldo Musacchio, e nos relata sobre a estrutura política que Lula adotou para tentar fazer com que o Brasil crescesse 5% ao ano, essa política passou por várias contradições com erros e acertos.
A história do descobrimento do Brasil começou a ser escrita em abril de 1500, quando Pedro Álvares Cabral chegou onde hoje é o estado da Bahia, com a colonização portuguesa o Brasil começou a traçar uma trajetória de exploração de suas riquezas naturais em troca de produtos e equipamentos estrangeiros, os índios que aqui viviam foram obrigados a trabalhar para a corte portuguesa. A Coroa Portuguesa migrou-se da “Bahia” para o “Rio de Janeiro”, ocasionando um declínio no Nordeste, gerando uma desigualdade regional marcante no Brasil. Em 1889 o Brasil deixou de ser uma monarquia constitucional para estabelecer sua Republica com uma rebelião considerada pacífica.
Os estados do Sul emergiram com a economia cafeeira, enquanto o Nordeste declinava sua economia da cana de açúcar, fazendo com que os negros e imigrantes nordestinos se aglomerassem em assentamentos urbanos chamado de “favela”.
Getúlio Vargas foi um líder autoritário que promoveu uma estratégia de desenvolvimento baseada na substituição de importações, o Governo Federal controlava as taxas de câmbio e usava as receotas das exportações de café para financiar as importações de maquinários e produtos intermediários, em troca de apoio sindicalista o regime “Vargas” introduziu benefícios a trabalhadores formais, indiretamente aumentou a classe de trabalhadores informais, visto que o custo para contratar e demitir um funcionário era demasiadamente alto.
Para tentar reduzir as inflações que atingiam 140% ao ano no começo de 1960, o governo militar criado por um grupo de conservadores, decretou alguma reformas para tentar estagnar a inflação esses programas foram chamados de “milagre brasileiro”, pois conseguiram um feito jamais alcançado que foi o crescimento de 10% da economia brasileira nos anos de 1968 a 1976. Todavia apesar do governo militar ter promovido o crescimento rápido também eliminou os direitos políticos, incluindo o sistema de partidos e as eleições diretas para presidente e governadores, torturou e sequestrou dissidentes políticos. A queda do regime militar deu força para uma democracia em 1985.
Diante do atual cenário político surge um líder “esquerdista” o operário Luís Inácio da Silva, conhecido como “Lula”, fundador do Partido dos Trabalhadores (PT) em 1980, que liderou um movimento social que o fez um forte candidato a eleições presidenciais de 1989, Lula defendia os pobres uma classe de operário que até então não tinha “voz” política, porém foi derrotado na primeira eleição direta pelo seu adversário Fernando Collor. Fernando Collor assumiu o Brasil em uma crise econômica onde os índices de inflação e dívida publica só aumentavam, a solução encontrada pela Banco Central e o governo federal foi recorrer as politicas monetárias de expansão, mesmo com todo o esforço o episódio da hiperinflação agravou ainda mais a situação dos brasileiros, em uma onda de protesto o presidente Collor sofreu um impeachment, onde seu vice Itamar Franco assume seu lugar na presidência. Itamar Franco só conseguiu reduzir a inflação com a nomeação de Fernando Henrique Cardoso (FHC) como ministro da fazendo. A equipe de FHC rapidamente se reuniu com renomados economistas e criou-se o “Plano Real”, que conseguiu reduzir os índices de inflação de 2.500% em 1993 para 16% em 1996. O Plano Real foi um sucesso, os brasileiros
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