Resenha de Custos de Ordem e encomenda ou Contínua

Vinícius de Camargo do Prado RGM: 11181502751 – 4º ADM

  RESENHA  - CONTABILIDADE DE CUSTOS

12 - Problemas Especiais da Produção por Ordem: Custeio de Ordens e

de Encomendas.

Quando discutido separadamente cada tipo de Produção e seu respectivo custeio, ambas possuem suas peculiaridades, porém quando juntamos os estudos podemos verificar que as diferenças são mínimas e facilmente uma pode se confundir com a outra dependendo da estratégia da empresa e de como ela pretende ou precisa enxergar tal demanda, até mesmo para conseguir se projetar no futuro próximo.

Da distinção entre produção por ordem e produção contínua, parte da conveniência contábil e administrativa para cada empresa e peculiaridade de negócio/segmento onde o objetivo da mesma é tratar seus compromissos seja com a venda de serviços ou produtos da melhor forma possível sendo fácil, rápida e descomplicada. Vale ressaltar que nada impede a empresa de trabalhar com os 2 métodos dependendo da ocasião de demanda.

Falando sobre as diferenças no tratamento contábil na Produção por Ordem ou Contínua na primeira a conta criada apenas para de receber custos quando a encomenda/ordem é finalizada e quando isso ocorre dentro do período contábil a mesma vai para a representatividade no estoque de produtos acabados ou para o CPV, dependendo da situação. Caso o período contábil passe por transição e ainda não tenha acontecido o encerramento da Ordem os custos são representados como bens em elaboração até a finalização da ordem.

Diferente da produção por ordem no caso da produção contínua as contas criadas não se encerram de acordo com a elaboração e estocagem do produto, mas sim ficam em contas representativas das diferentes linhas de produção e são encerradas de acordo com o período mínimo contábil da empresa em relação a produção e quando finalizado os custos não são levantados unidade a unidade de cada produto e sim feito uma média dos custos médios e em seguida pegando o custo total encontrado dividindo pela quantidade produzida.

Em relação a contabilização na produção por ordem no que se refere as danificações dos materiais e matérias primas diretas ou indiretas e de ordens inteiras danificadas o seu lançamento pode variar de acordo com o ocorrido como por exemplo se a danificação foi acometida pelo tipo de estocagem ou pela própria ação de produzir sendo no começo, meio ou no fim da produção da ordem e para cada ocorrido os lançamentos são apontados no fim do período ou levado em consideração como parte da produção.

Da produção de muito longo prazo, o recomendável é que os lançamentos aconteçam no final dos períodos de forma parcelada, para que a empresa tenha receitas a declarar ou para não ter distorções de números em suas documentações sendo no longo ou pequeno prazo, pois se deixamos para lançar somente no fim da ordem ou encomenda podemos passar diversos períodos sem receita e muita receita em poucos dias onde pode chegar a nem fechar o período. Sobre a inflação nos períodos e no decorrer da produção é necessário se fazer a correção mês a mês sobre os custos e adiantamentos de clientes para que se tenha um número mais limpo e real diante da ordem ou encomenda finalizada e quanto maior e instável a inflação pode acometer em números distorcidos.