Sinstema de Informação com Enfoque na Contabilidade
Por: andersonntorres • 3/9/2015 • Artigo • 454 Palavras (2 Páginas) • 198 Visualizações
Os projetistas de sistemas de custo devem identificar as atividades que consomem os recursos de apoio, alocar os custos desses recursos às atividades, selecionar um direcionador de custo para cada atividade e determinar a taxa do direcionador de custo de atividade. Esses projetistas fazem observações detalhadas, examinam os registros contábeis de custos e entrevistam gerentes experientes para entender as atividades desempenhadas pelas diferentes unidades organizacionais. Para determinar as taxas dos direcionadores de custo, a análise requer cinco etapas para cada departamento: identificar as atividades desempenhadas pela organização; determinar o custo de desempenho de cada atividade; identificar um direcionador de custo para cada atividade; determinar o número de unidade do direcionador de custo disponibilizado pelos recursos comprometidos a cada atividade e dividir o custo da atividade pelo número de unidades de direcionadores de custo disponibilizado para determinar a taxa do direcionador de custo da atividade.
Os serviços produzidos não podem ser estocados para venda futura. Conseqüentemente, os sistemas de contabilidade de custos da maioria das organizações de serviços não são onerados pelas exigências de valorização do estoque dos relatórios financeiros. As exigências de relatórios financeiros, especialmente das agências reguladoras de muitas organizações que não visam o lucro, freqüentemente, especificam a estrutura dos relatórios de custos. Essas exigências limitam o uso de relatórios financeiros externos para propósitos gerenciais internos. Entretanto, muitas organizações de serviços desenvolvem e mantêm sistemas alternativos de contabilidade de custos para facilitar a tomada de decisão gerencial. Esses sistemas alternativos operam paralelo aos sistemas de relatórios financeiros tradicionais. Outra característica que, freqüentemente, distingue as organizações de serviços das fábricas reflete a mensuração de outputs versus resultados. O verdadeiro output de uma organização de serviços é difícil de mensurar porque representa um produto menos tangível e mensurável do que as operações de manufatura. A dificuldade de mensurar o output das organizações de serviços desperta preocupações especiais sobre a preparação do custeio de produto e dos sistemas de controle gerencial. As organizações de serviços têm poucos, se houver custos diretos, como mão-de-obra direta de materiais, associados a seus outputs.
Freqüentemente, os sistemas de contabilidade de custos são exigidos não apenas para mensurar os custos reais incorridos pela organização no último período, mas também para projetar ou estimar quais serão os custos no futuro. Custos-padrão são benchmarks baseados em padrões preestabelecidos para o volume de recursos das atividades que devem ser consumidos por produto ou outra unidade de output e o preço desses recursos.
A maioria das organizações manufatureiras usa algum tipo de sistema de custo-padrão. Das empresas que participam de um levantamento feito em 1990, 87% indicaram que usavam um sistema de custo-padrão. A maioria desses sistemas mensura os custos-padrão e os custos reais e os compara para determinar as variações entre eles.
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