TG ESTUDOS DISCIPLINARES II – MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO
Por: cristianeboth • 9/4/2017 • Trabalho acadêmico • 2.363 Palavras (10 Páginas) • 1.152 Visualizações
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
TRABALHO EM GRUPO – TG
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
TRABALHO EM GRUPO – MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO
POLO ______________
MAIO 2016
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
TRABALHO EM GRUPO – TG
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Aluna:
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TRABALHO EM GRUPO – MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO
ESTUDOS
Trabalho destinado à disciplina de Estudos Disciplinares II do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da Universidade Paulista.
Profa. Bernadete Lenza
POLO _______________
MAIO 2016
RESUMO
Este trabalho faz uma abordagem sobre a inserção das mulheres no mundo do trabalho, as dificuldades, lutas, conquistas e pontos de vista culturais e sociais da participação da mulher na sociedade.
Palavras-chave: Mulher, trabalho, evolução.
ABSTRACT
This work is an approach to the integration of women into the labor market, difficulties, struggles, achievements and cultural and social views of women's participation in society.
Keywords: Woman, work, evolution.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 6
2 DESENVOLVIMENTO 7
3 CONCLUSÃO 12
REFERÊNCIAS 13
1 INTRODUÇÃO
Nesse trabalho será abordado a situação atual da mulher no mercado de trabalho, suas dificuldades de inserção, desenvolvimento e evolução de sua participação profissional na esfera política, pública e familiar. As mulheres entraram no mercado de trabalho, porém, com empregos menos qualificados, com menor espaço de decisões e exercício do poder e com salários mais baixos.
2 DESENVOLVIMENTO
A mulher está cada vez mais presente no mercado de trabalho, isto é fato, é um fenômeno mundial. Porém, ao mesmo tempo que ocorre a evolução no mundo do trabalho, a inserção da mulher ainda é acompanhada por discriminação e desigualdade. Hoje, elas já ocupam diversos cargos que antes eram apenas designados a homens.
O ingresso das mulheres no mercado de trabalho foi um processo lento, marcado por lutas e movimentos sociais. Em tempos remotos, cabia a elas apenas tarefas domésticas e familiares, como o cuidado com os filhos, marido, casa e suprimento de alimentos. E foi após a Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918, que as mulheres começaram a emergir no mercado de trabalho, pois, com a ida dos homens à guerra, precisaram manter a família, assumir os negócios e buscar empregos. Começaram ganhando espaço nas indústrias têxteis, onde elas e as crianças possuíam preferência nas vagas, por serem consideradas mão de obra mais baratas. No Brasil o processo também foi lento, e a partir de 1970 o cenário começou a mudar em decorrência do crescimento das indústrias brasileiras. Os avanços propiciaram a inclusão da mulher no mercado de trabalho, e ao mesmo tempo transformaram a estrutura de produção e urbanização.
Vale destacar que o Dia Internacional da Mulher, comemorado em oito de março, foi criado em homenagem a 150 mulheres de Nova York, que em 1908, foram queimadas vivas por seus patrões, dentro de uma fábrica, por reivindicar melhores salários e redução de jornada de trabalho. A luta por melhores condições de vida começou a muito tempo e arrasta-se por anos. Contudo, com o tempo, em decorrência das lutas promovidas, a mulher está conseguindo aumentar seu espaço nas estruturas sociais, deixando de lado a figura de mera dona de casa e assumindo cargos de trabalho importantes e menos submissos.
E mesmo com os avanços, ainda estamos longe de alcançar a igualdade entre os gêneros. De acordo com levantamentos da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SPM) do Governo Federal, as mulheres representam 51,3% da população brasileira, e apesar da ampla participação na sociedade e no mercado, ocupam empregos menos qualificados e com menor exercício de poder, e tem dificuldades para se inserir em setores de maior remuneração. Destaca-se ainda que com o crescimento e desenvolvimento de novas tecnologias, as empresas necessitam cada vez menos o trabalho braçal, e cada vez mais de trabalho intelectual. Consequentemente, criam-se condições cada vez mais favoráveis para a inserção do trabalho da mulher nos mais diferentes ramos de atividade, e ainda por terem qualidades, consideradas culturalmente, como: paciência, docilidade, meticulosidade e delicadeza.
Com relação a educação, as mulheres se dedicam a média de um ano a mais de estudo, e mesmo assim, recebem salários menores. Por outro lado, ao estudar cada vez mais, as mulheres se preparam para assumir vagas de comando, liderança, cargos em que antes predominavam a figura masculina. Segundo estudos, atualmente, dependendo da cultura a que está inserida e conforme suas aspirações, as mulheres com maior grau de escolaridade diminuem as taxas de natalidade, se casam com idades mais avançadas, possuem maior expectativa de vida e podem assumir o comando da família e no mundo do trabalho, exemplo disso, é o que ocorre na cultura nos países do Ocidente. Dados recentes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada demonstram que as brasileiras dedicam 26 horas semanais às tarefas domésticas ocupando, inclusive, os fins de semana, enquanto os homens gastam apenas 10 horas.
Outra pesquisa realizada pela Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) demonstra que no Brasil em 2004 havia 12,5 milhões de trabalhadoras com carteira assinada, e em 2014, este número quase dobrou, chegou a 21,4 milhões. Porém, destaca-se uma grande diferença com relação aos tipos de ocupação, os cargos e salários. Assim, as mulheres são maioria nas funções ainda consideradas femininas e que pagam menos. No trabalho doméstico, por exemplo, são seis milhões de trabalhadoras, 92% do total das pessoas que exercem essa profissão. Setores como da saúde, ensino fundamental, administração pública, serviços comunitários, pessoais e de comunicação ainda são os mais mal remunerados e pouco valorizados.
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