TG - Estudos Disciplinares I - Sinfonia Empresarial
Por: Monyevelin Souza • 16/5/2017 • Trabalho acadêmico • 2.897 Palavras (12 Páginas) • 622 Visualizações
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TRABALHO EM GRUPO – TG
Alunos:
Monyevelin Dayane de Souza Bezerra
RA: 1727041
Patricia Carolina Moreno
RA: 1707319
POLO
RIO CLARO
2017
RESUMO
Durante a disciplina Estudos Disciplinares I foi abordada a metáfora que relaciona a arquitetura de uma orquestra com a arquitetura de uma empresa. O objetivo deste trabalho é aprofundar as reflexões efetuadas nas Unidades I e II, ao comparar a arquitetura da OSESP – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo com a da UNIP – Universidade Paulista, além de suas gestões.
SUMÁRIO
Introdução3
Desenvolvimento5
Fundamentos Teóricos5
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – OSESP6
Universidade Paulista – UNIP.......................................................................................7
Comparação de gestão entre OSESP e UNIP – “Sinfonia Empresarial”......................9
Conclusão.............................................................................................................................13
Referências...........................................................................................................................14
- INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa aprofundar o tema proposto na disciplina Estudos Disciplinares I do curso de Ciências Contábeis. A referida matéria trouxe ao nosso conhecimento o tema “Sinfonia Empresarial”, que foi apresentado pela Professora Bernadete Lenza.
Para elaboração do trabalho utilizamos uma abordagem comparativa, escolhendo duas organizações de renome brasileiro, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Universidade Paulista. Ambas as organizações serão, a seguir, apresentadas, com fundamentação teórica e os métodos comparativos disseminados.
Buscamos fazer uma comparação não apenas da arquitetura/estrutura – como foi proposto – mas também da gestão de ambas, pois acreditamos que não basta comparar apenas as questões hierárquicas, e sim aprofundar no assunto e tratar de sua gestão institucional/corporativa.
- DESENVOLVIMENTO
- FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Os fundamentos teóricos para este trabalho foram obtidos da aula “Sinfonia Empresarial” da professora da UNIP Interativa, Bernadete Lenza, e do artigo de Fábio Altman, “Sua empresa é uma orquestra? ”, da revista Época Negócios, 2007.
Em 1988, Peter Drucker, publicou um artigo inovador intitulado “O Advento da Nova Organização” na edição de janeiro e fevereiro da Harvard Business Review. Nele, pela primeira vez, Drucker comparava empresas a orquestras. O parágrafo inicial daquele texto, pela elegância e clareza, nunca mais deixou de ser reproduzido:
Dentro de 20 anos, a típica organização de grande porte - seja ela uma grande empresa ou um grande órgão público - não terá mais do que a metade dos níveis administrativos de sua equivalente hoje, e não mais de um terço do número de administradores. Em termos de sua estrutura, de seus problemas administrativos e das questões que lhe concernem, ela terá pouca semelhança com a típica empresa manufatureira dos anos 50 que os nossos livros ainda tomam como modelo. É muito mais provável que, ao contrário, ela se assemelhe a organizações a que hoje nem os gerentes profissionais nem os estudantes de administração dão muita atenção: o hospital, a universidade, a orquestra sinfônica. Pois, da mesma forma como essas organizações, a empresa - e cada vez mais os órgãos governamentais - será também fundamentada no conhecimento, também formada basicamente de especialistas que dirigem e disciplinam o seu próprio desempenho mediante um feedback organizado de seus colegas e clientes. Será, em suma, uma organização fundamentada na informação.
É importante salientar que a teoria de Drucker, ao mesmo tempo em que criou a metáfora da orquestra, imaginou também outro conceito: o do "trabalhador do conhecimento". Ele descreve uma nova classe de profissionais na qual os meios de produção já não são o capital, a terra ou o trabalho, e sim o uso produtivo do conhecimento – da mesma forma que os solistas de uma orquestra.
Drucker mostrou-se correto na sua teoria, pois atualmente vive-se a era do conhecimento. Ele se tornou o principal capital e gerador de riquezas, motor da inovação. Como exemplo, podemos citar casos de empresas que operam em internet como Yahoo, cuja qualificação e conhecimento de seus empregados lhes dão uma valorização impressionante (DANTAS, 2017).
Nas organizações do século XXI, na realidade apresentada pelo fenômeno da internet e da globalização, a inovação é obtida através da troca de conhecimento, de um constante e saudável processo de colaboração. Os novos líderes de empresas precisam se adaptar a esse novo cenário.
Assim sendo, procuram-se nas grandes corporações, menos camadas de comando, em estruturas claramente mais horizontais, com o objetivo de que a informação flua livremente. Salienta-se, entretanto, que ainda existe a figura da hierarquia, o CEO e o maestro, por exemplo, são figuras incontestáveis.
Um ponto forte da teoria de Drucker nos remete ao relacionamento entre o maestro e os instrumentistas. Cada um dos 200 músicos de uma orquestra é um especialista de alto nível. Porém, uma tuba sozinha não produz música – só a orquestra é capaz de fazê-lo. E esta toca somente porque todos os músicos têm a mesma parte. Todos subordinam suas especialidades a uma tarefa comum.
Como a organização moderna é uma organização de especialistas do conhecimento, ela precisa ser uma companhia de iguais, de colegas e associados. Nenhum conhecimento é considerado acima de outro. A posição de cada um é determinada por sua contribuição para a tarefa comum e não por alguma superioridade inerente.
A rigor, a ideia de uma área sintonizada com as outras é elementar. A postura das empresas caminha nessa direção. A questão, nos tempos modernos é saber como se obtém essa orquestração.
Assim como a orquestra, a empresa é feita de grandes talentos que precisam “executar” em sintonia e, ao mesmo tempo, com motivação interna e inspiração.
- ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
Sua história começa no ano de 1953, quando iniciou seu funcionamento, antes mesmo de ser criada pela Lei nº 2.733 de 13/09/1954 promulgada pelo então governador do Estado de São Paulo, Lucas Nogueira Garcez.
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