Teoria Microeconômica – Consumidor e Firma
Por: Adriel Gabriel • 27/8/2019 • Dissertação • 2.443 Palavras (10 Páginas) • 200 Visualizações
2.1 – Teoria Microeconômica – Consumidor e Firma
Analisando a afirmação do autor podemos observar que sua referência ao que estudamos nesse semestre é claramente encontrada na seguinte afirmação. “A inflação alta e a desindustrialização são sintomas da baixa produtividade do país que tem a ver, entre outros fatores com o atraso tecnológico, a escala reduzida e a falta de especialização que caracterizam nossas empresas de um modo geral. ” Sobre tal afirmação conseguimos ver que o isolamento econômico do país trouxe em relação aos outros países em desenvolvimento e desenvolvidos, principalmente ligado a falta de recursos de produção, seja eles mão de obra qualificada, alta tecnologia ou políticas públicas de fácil acesso ao crédito e expansão empresarial. Podemos então definir que um dos principais gargalos brasileiros que travam a nossa “explosão” econômica é justamente relacionada a produção do país que ainda não é suficiente para abastecer nossa economia imagine outros países.
O comercio internacional tem se mostrado expansivo e necessitado quanto aos fatores produtivos. Infelizmente ninguém é alto suficiente para abastecer seu país de produtos acabados, sendo assim acordos bilaterais de fornecimento vem se fortalecendo anos após anos. Nossa nação é país que está em crescimento e precisa começar a “trabalhar” iniciando acordos bilaterais, assim através desses especialize suas frentes de produção, mantenha um crescimento elevado de produtos no mercado, e consequentemente aumentará seu produto interno bruto (PIB) tornando-se um pais totalmente desenvolvido.
A integração com o comércio internacional irá trazer benefícios a longo e curto prazo fazendo assim o país crescer em todos os sentidos. O Brasil tenta com políticas públicas inadequadas salvar todas as mazelas que o assolam e vendo essa quantidade de investimento sem retorno, infelizmente nós cidadãos sofremos muito com alta carga tributária. Desse modo cremos que o melhor caminho a seguir no momento não é simples, e dificilmente irá trazer a resposta de todos os nossos problemas. Mas, adotando políticas de acordos internacionais, especializando sua mão de obra e abrindo espaço para novas tecnologias existe uma grande chance de o Brasil voltar a crescer economicamente e produtivamente.
Finalizando a analise chegamos à conclusão que o país se encontra estagnado em custos de produção muito altos e sem abertura de mercado para concorrentes externos. Ou seja, colocando em pratica o que relatamos nos parágrafos acima teríamos uma queda no valor dos custos gerais de grandes empresas (sejam eles fixos, marginais, totais), adotando também uma política liberal nossos empresários poderiam ter mais liberdade para buscar seus insumos fora do país sem que isso gere um custo excessivo e seu produto de valor agregado não esteja em condições de mercado para o consumidor final. Tratando da questão como uma incógnita econômica somente acordos bilaterais, comerciais e de fornecimento o país voltaria a crescer. Ora, com a tecnologia avançada, mão de obra qualificada as empresas iriam evoluir em patamares superiores até de empresas estrangeiras o que iria agregar muito a sociedade, trazendo assim não só benefícios para o governo, mas também para toda sociedade.
2.2 – Microeconomia – Mercados
Quando falamos de monopólio imaginamos mercados específicos e bem centralizados como por exemplo no Brasil que temos a empresa correios, a única autorizada para fazer entregas de cartas, ou a famosa Petrobrás a única responsável por toda exploração de petróleo e gás de todo país. Explicando rápido o que é um monopólio podemos dizer que é uma empresa “exclusiva” na exploração de um bem ou serviço em um determinado mercado nacional ou global. Porém, hoje temos um mercado mais monopolizado do que imaginamos, um exemplo breve, mas que está à frente de todos é o site de busca da Google. Se você questionar algumas pessoas, poucas vão saber dizer algum outro site de busca na internet, do qual não seja a grande empresa norte americana. Deixando um pouco essas empresas de lado, vamos falar agora da grande empresa Ambev que se tornou um dos maiores monopólios brasileiros com a união das marcas Brahma, Antarctica e a Skol, juntas detendo a maior valor de mercado no país.
O CADE um dos órgãos responsáveis em não aprovar essa criação de monopólios no nosso país, acabou aceitando e deixando não só o mercado frágil, mas também todos os concorrentes enfurecidos com a união de marcas tão fortes no mercado brasileiro. Acabando então com um mercado monopolizado e pouco concorrente para novas empresas. Uma estrutura de mercado dessa forma em determinados aspectos pode ser boa ou ruim para o país, mesmo que ele tenha órgãos reguladores ou políticas públicas que evitam uma empresa de se apoderar de tal mercado e fazer uma “bagunça” na economia do país. O que quero dizer é que um órgão regulador não pode aceitar tal união sabendo que algo grande como essa junção trará consequências inevitáveis ao mercado. Uma estrutura nacional de pouca concorrência trás para os consumidores na maioria dos casos, altos preços, poucas opções para bens substitutos, e aos que não tem uma renda consideravelmente alta, não conseguem adquirir produtos apenas de marcas especificas de uma determinada empresa. Infelizmente a união das empresas está concretizada e dificilmente o CADE conseguirá reverter essa situação. O que o órgão poderá fazer agora é regular por meio de políticas ou estratégias a total capitalização da empresa nesse mercado que agora é monopolizado ou atrair mais investidores ao nosso país.
O país que não tinha muitas empresas no ramo, agora vê a concorrência ainda mais “enxuta” e agressiva com a unificação das empresas mencionadas acima. Creio que a concorrência não vê com bons olhos a união de duas grandes empresas e de várias marcas, já que a preferência do consumidor em determinada marca vai gerar lucro para uma única empresa. Quando temos uma única empresa atraindo todas as pessoas para ela, as consequências podem ser péssimas em determinadas situações. O Youtube (grande rede social) que divulga vídeos de artistas famosos, entre outros assuntos, está virando uma máquina de anúncios, pois seu meio de comunicação está muito concorrido e saturado. Toda população que tem internet em casa acessa o site, gravam vídeos e esperam retorno financeiro desse parceiro através das visualizações dos seus vídeos. O mercado está tão concorrente que a empresa está aumentando drasticamente a quantidade de anúncios em seus vídeos o que obriga as pessoas usarem os famosos “bloqueadores de anúncios”. Agora porque citei esse exemplo de uma rede social, sendo que empresas de cervejaria não tem relação alguma com a mesma.
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