Teorias éticas
Por: Karin Pfingstag • 5/6/2016 • Trabalho acadêmico • 696 Palavras (3 Páginas) • 739 Visualizações
A partir dos textos indicados acima e do vídeo, caracterize a ética deontológica e a ética teleológica.
Baseando-se nos textos e vídeo disponibilizados, em especial o das teorias éticas, de Robert Srour, há pelo menos duas teorias éticas segundo Max Weber: a ética deontológica (ética da convicção, dos deveres) e a ética teleológica (ética da responsabilidade, estudo dos fins humanos). A ética deontológica remete a uma teoria pautada por valores e normas previamente estabelecidos, onde primeiramente moldamos as ações que praticaremos. Conforme Paulo Ghiraldelli aponta no vídeo “Filosofia e Ética”, em resumo, esta ética compreende mandamentos, como se houvesse uma regra, uma lei que devemos seguir independentemente do que aconteça. As decisões decorrem da aplicação de princípios ou ideais, e decidir é obedecer a ditames da consciência, respeitando preceitos, prescrições e normas morais estabelecidas.
Segundo Srour, a ética deontológica é a ética do dever, do absoluto, das certezas e dos imperativos categóricos, das ordenações incondicionais e das mentes perfiladas. Seus princípios e seus ideais convertem-se para os agentes em obrigações unívocas ou em imperativos incondicionais, não resultam de deliberações norteadas pela projeção de resultados presumidos. É uma ética convencional, disciplinada, formalista e incondicional, que se inspira em "valores eternos" e em verdades reveladas; relacionada ao misticismo religioso. As vertentes desta ética correspondem a modulações de deveres ou mandamentos introjetados pelos agentes ao longo dos anos, que são: a de princípio,
na qual deve-se respeitar rigorosamente as normas morais estabelecidas, e a da esperança, convicta de que todas as coisas podem melhorar. No texto “Razões para o Utilitarismo: uma avaliação comparativa de pontos de vista Éticos”, Claudio Costa afirma que, para o deontologista, a fonte do bem está nas ações corretas ou boas, que são aquelas que seguem as regras ou normas de ação moral; já o mal está nas ações incorretas ou más, que são aquelas que violam as regras morais. Enquanto a ética deontológica baseia-se no dever e convicção, a ética teleológica está ligada ao consequencialismo. Para Ghiraldelli, esta ética evita um princípio geral, parte do estudo de caso, analisando as consequências e o que acontece posteriormente, sem converter princípios ou ideais em práticas do cotidiano ou simplesmente aplicando normas ou crenças em suas tomadas de decisões. A ética teleológica, da responsabilidade, analisa as situações concretas e antecipa as repercussões que uma decisão pode provocar. Dentre as opções que se apresentam, aquela que presumivelmente traz benefícios maiores à coletividade acaba sendo adotada, ou seja, ganha legitimidade a ação que produz um bem maior ou evita um mal maior. As decisões decorrem de uma análise das circunstâncias, riscos, custos e benefícios, respondendo pelas consequências das ações. As vertentes expressas por esta ética são: a utilitarista, que exige que as ações produzam o máximo de bem para o maior número e a da finalidade, que determina que a bondade dos fins justifica as ações empreendidas, desde que coincida com o interesse coletivo, e supõe que todas as medidas necessárias sejam tomadas.
Pode-se ainda dizer sobre a ética da responsabilidade que ela é
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