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Valorização de EStoques

Por:   •  25/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.802 Palavras (16 Páginas)  •  427 Visualizações

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE AMERICANA

CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

TRABALHO: VALORIZAÇÃO DE ESTOQUES

AMERICANA (SP)

2015

Daniela Moreno RA 59010000764

Jéssica Dias Correa de Sousa RA 59010000789

Joyce Betim RA 59010000768

Kettney Almeida RA 59010000716

Mayara Raphael Pereira Morelli RA 59010000781

VALORIZAÇÃO DE ESTOQUES: um estudo sobre os métodos para valorização dos estoques conforme o CPC16.

Trabalho realizado em grupo como exigência para a avaliação do 3º bimestre, do curso de Ciências Contábeis do Instituto de Ensino Superior de Americana, sob orientação do professor José Carlos Borges.

AMERICANA (SP)

2015

Introdução

O presente trabalho foi desenvolvido por alunos do segundo e terceiro semestres do curso de Ciências Contábeis, do Instituto de Ensino Superior – IESA. Trata-se de uma pesquisa embasada no estudo da disciplina do curso de Contabilidade Comercial, visando o tema da Valorização dos Estoques, conforme o CPC 16.

Sabe-se que para uma organização, seja qualquer for a sua natureza, seu estoque representa um dos ativos mais importantes do patrimônio. São nos estoques que estão localizados todos os insumos responsáveis por fazer girar as atividades financeiras da organização e, consequentemente, surge a necessidade crucial de administrar, controlar, contabilizar e avaliar tais insumos, a fim de se obter seus custos exatos para apurar seus resultados e evitar perdas financeiras e se atentar na valorização de seu estoque no mercado.

No decorrer desse trabalho será apresentado o conceito, a classificação e os métodos de valorização de estoques, assim como um comparativo dos métodos do ponto de vista do resultado do exercício.

Conceito de estoque e o CPC 16

Para Iudícibus et al (2010, p.72), “os estoques são bens tangíveis ou intangíveis adquiridos ou produzidos pela empresa com o objetivo de venda ou utilização própria no curso normal de suas atividades”.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) ainda exemplifica:

Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por um varejista para revenda (...) também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais aguardando utilização no processo de produção.

Sendo assim, tais bens necessitam de um tratamento especial no momento de contabilizá-los e apurá-los. Para isso, o mesmo conselho publicou o pronunciamento técnico CPC 16, cujo objetivo consiste em:

Determinar a forma de avaliação dos estoques adquiridos para revenda, dos mantidos para consumos ou utilização industrial ou na prestação de serviços, dos em processamento e dos produtos acabados prontos para a venda.

E dessa forma, fica o CPC acatado como “norma” ou embasamento a ser seguido para execução de tais procedimentos acima mencionados para valorização dos estoques, estabelecendo qual o mais adequado tratamento contábil, qual valor de custo será reconhecido como ativo até que sua respectiva receita seja reconhecida e como se deve atribuir tal custo conforme a atividade de cada organização.

Classificação dos Estoques

De acordo com os conceitos acima citados, observa-se que os estoques podem ser classificados de diversas maneiras, de acordo com a atividade da empresa e da natureza dos produtos fabricados.

Em uma empresa comercial podemos encontrar os estoques de mercadorias para revenda, que são todos os produtos adquiridos prontos de terceiros e que serão revendidos diretamente para o consumidor final, sem passar por nenhum processo de transformação e pode possuir também o estoque de materiais auxiliares ou administrativos.

Já em uma indústria podemos ter, por exemplo, os seguintes estoques:

  • Estoques de produtos em processo: são as matérias-primas que estão em processo de industrialização;
  • Estoque de matéria-prima: são os itens essenciais para que seja iniciado o processo de industrialização;
  • Estoque de produtos acabados: são as mercadorias produzidas pela própria empresa e que já estão prontas para a venda;
  • Estoque de materiais administrativos: são os materiais utilizados no setor administrativo da empresa e que não fazem parte diretamente do processo produtivo da empresa, sendo considerado como despesa.

Resultado com mercadorias, apuração do custo das mercadorias vendidas e os sistemas de inventários.

O resultado bruto com mercadorias ou RCM é considerado como sendo a diferença entre as receitas obtidas pelas vendas e o custo dessas mercadorias que foram vendidas (CMV) no mesmo período, sendo esse resultado bruto apresentado pela fórmula: (RCM = Vendas – CMV).

Sendo assim, se as vendas forem maiores que o custo das mercadorias vendidas, o resultado bruto será positivo e teremos então o Lucro Bruto com Mercadorias, caso contrário teremos um Prejuízo com Mercadorias.

Iudícibus et al ( 2010, p. 101) explica que:

Essa diferença bruta não leva em consideração as demais Receitas e Despesas da empresa, como Receitas de Juros, Despesas com aluguéis, Salários, Impostos, etc. Elas aparecem quando se deseja conhecer o Resultado Líquido do Exercício.

Desta forma, para se obter o resultado líquido do período é necessário somar ao resultado do exercício as outras receitas e subtrair outras despesas que ocorrerem, podendo ser Lucro Líquido ou Prejuízo do Exercício.

Assim como se devem mensurar os estoques, também é crucial que a organização apure o custo das mercadorias vendidas, ou seja, o custo dos materiais que já não estão mais no estoque e que vão se tornar receita.

A fórmula para se encontrar o custo das mercadorias vendidas (ou CMV) consiste em somar o estoque inicial, o valor das compras e desta soma subtrair o valor do estoque final, sendo demonstrado pela fórmula: (CMV = EI + C – EF).

Para determinar o estoque final, é necessário que sejam realizados inventários que, segundo Iudícibus et al (2010, p. 102) podem ser divididos em dois sistemas: inventários periódicos e inventários permanentes.

O inventário periódico ocorre de maneira mais flexível e a definir pela organização, podendo ser mensal, trimestral, semestral ou anualmente (ao menos).

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