Ética Segundo Platão e Sto Agostinho
Por: Alessandro Max Ribeiro da Silva • 9/9/2017 • Relatório de pesquisa • 596 Palavras (3 Páginas) • 351 Visualizações
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Unianhanguera - Sto Agostinho: nasceu em Tagasta, cidade da Numídia (atual Argélia), em 354 d.C. – morre em Hipona (Annaba – Argélia), em 430 d.C.
- Patrística:
- Período do pensamento cristão (entre os séculos II-VIII d.C.);
- Representa o pensamento dos Padres da Igreja;
- Vida:
- Deixa a Numídia e vai para Cartago continuar seus estudos, mas acaba se entregando à luxúria, até que em 386 (33 anos) renuncia ao mundo, à carreira e ao matrimônio, foi batizado em Milão e volta para Tagasta, vendendo todos os haveres para distribuir dinheiro aos pobres, fundou um mosteiro e foi ordenado padre em 391, consagrado bispo em 395.
- Obra:
- Reflete sobre o problema da vida, assinalando que somente o cristianismo pode dar uma solução integral. Portanto, seu interesse central está circunscrito aos problemas de Deus e da alma. Baseado em Platão, Sto Agostinho defende a certeza da existência espiritual, e consequentemente, de uma verdade superior, imutável, condição e origem de toda verdade particular.
- Desvia-se de Platão ao afirmar a existência de um conhecimento atribuído ao intelecto e aos sentidos, porém, esse conhecimento necessita de uma luz espiritual, que vem de Deus, é a Verdade de Deus, o Verbo de Deus para o qual são transferidas as idéias platônicas. Não basta que se realize o conhecimento intelectual humano, apreendido pelo espírito, mas é necessária a intervenção (iluminação de Deus).
- A existência de Deus é provada ‘a priori’, e constatada ‘a posteriori’, quando se percebe a mudança e a imperfeição de todas as coisas.
- A natureza de Deus é afirmada por Agostinho: Deus é poder racional, infinito, eterno, imutável, simples, espírito, pessoa, consciência, em suas relações com o mundo é livre criador.
- A moral agostiniana: caracteriza-se por um voluntarismo (vontade – ação), é livre e pode querer o bem ou o mal. A vontade humana é má.
- Política: idéia negativa da função estatal (se não houvesse pecado e os homens fossem todos justos, o Estado seria inútil. Na “A Cidade de Deus”, Agostinho define a história humana, dando-lhe uma racionalidade, a partir do conceito da providência, do criador que estabelece o governo divino do mundo. Para entender essa história é necessário compreender a ‘Revelação’, pois (a história) faz parte de um plano sobrenatural, no qual o Cristo se encontra, e o seu reino constitui a “Cidade de Deus” (representada pelo povo de Israel antes de Cristo e pela Igreja, após sua vinda). De outro lado, opõe-se a esta (Cidade de Deus), a “cidade terrena”, que é mundana, satânica, que será separada e punida no fim dos tempos (Roma -pagãos). Cristo representa o progresso, consciente e divinamente esperado (profetizado em Israel que lhe prepara o caminho). Após o advento do Cristo cessa a divisão política entre as duas cidades e elas passam a se confundir, como nos primeiros tempos da humanidade, mas a Igreja lhes dá uma configuração harmoniosa, em razão da sua unidade, pois esta (Igreja) não está limitada a nenhuma divisão política, ao contrário, supera todas as sociedades políticas na universal unidade dos homens com Deus, e a Igreja transcende o mundo terreno, além do qual está a pátria verdadeira, permite a união (dialética) entre as duas cidades, com o objetivo de manter o triunfo da “Cidade de Deus” (definitiva, eterna, absoluta, justa) que triunfa após à morte, depois do juízo final, no paraíso, separando-a definitivamente da cidade terrena, adotada como o ‘inferno’.
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