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Ética a Nicômaco – Aristóteles

Por:   •  11/8/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.858 Palavras (8 Páginas)  •  753 Visualizações

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Faculdade Maurício de Nassau

Nayally Araújo de Holanda

Trabalho de Filosofia Geral e do Direito

Ética a Nicômaco – Aristóteles

Professor: Nilo Ferreira Pinto Junior

Natal/Rn

2016

Nayally Araújo de Holanda

Ética a Nicômaco – Aristóteles


Trabalho apresentado ao Curso de Direito da Nassau – Faculdade Maurício de Nassau, para a disciplina de Filosofia Geral e do Direito

Prof. Nilo Ferreira Pinto Junior

Natal

2016

REFERÊNCIAS

De acordo as questões propostas pelo mestre, as quais foram respondidas com base em estudos realizados através do livro e em vídeos explicativos nos seguintes sites.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 350 a.C.

http://portalgens.com.br/portal/images/stories/pdf/aristoteles_etica_a_nicomaco_poetica.pdf

Vídeos explicativos a respeito da obra: https://www.youtube.com/watch?v=RMVO6ATjmoY

                                             https://www.youtube.com/watch?v=1_aDK7B0590

Questões de 1 à 15.

  1. Reflita sobre o seguinte “Das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde, porém a mais doce é ter o que amamos.” (Livro 1. Item 8. P 30)

Em um pequeno resumo de idéias, pode- se dizer que a grande busca  do bem viver, entre ser rico ou ter saúde, para alguns sábios esse seria um bem tão grandioso que se torna inalcançável e por existirem atritos, esses conceitos são considerados sensatos.  Portanto, a concepção aristotélica de felicidade estava ligada à ética. Para Aristóteles, a felicidade não provém de um entretenimento, mas de uma ação, do trabalho e do esforço.  

  1. “...Há duas espécies de virtude, a intelectual e a moral. A primeira deve, em grande parte, sua geração e crescimento ao ensino, e por isso requer experiência e tempo; ao passo que a virtude moral é adquirida em resultado de hábito, de onde o seu nome se derivou, por uma pequena modificação dessa palavra (do grego: echos, e sua derivação echiké).” (Livro II, item 1, p., 400. Se, tal modo que isso se torne virtude, e que conclusão, caro(a) leitor(a), você chega a respeito do entrelaçamento entre as duas virtudes citadas aqui nesta parte?

 Virtude, segundo Aristóteles, é uma disposição adquirida de fazer o bem,e elas se aperfeiçoam com o hábito. . A virtude intelectual está ligada ao conhecimento, ou seja, refletir ou especular acerca de idéias, de modo que este uso do seu intelecto possua uma relevância social e coletiva.. A moral está ligada a conduta, as ações que a pessoa pratica, em geral o termo moral significa tudo o que se submete a todo valor onde devem predominar na conduta do ser humano as tendências mais convenientes ao desenvolvimento da vida individual e social, cujas aptidões constituem o chamado sentido moral dos indivíduos. Dessa forma uma virtude está interligada á outra, o intelecto para pensar e a conduta para agir.

  1. Por que, para o filosofo, o “meio-termo” é tão importante? Dica: ler a p. 47, itrm 6 do Livro II.

A importância do meio-termo seria o ponto ideal, de equilíbrio em relação as coisas ao nosso redor, ou ao que sentimos . Por exemplo, a nossa disposição em relação às elas, com certo grau de intensidade ou indiferença. Está na natureza das virtudes serem destruídas pela deficiência e pelo excesso. Logo, devemos agir buscando o uso nas devidas proporções ou mediania para que as virtudes sejam produzidas e preservadas e, junto com elas, os bons resultados. . Ou seja, para que não haja exagero ou falta das coisas, o ponto estável seria exatamente o meio-termo, a moderação.

         

  1. O que significa: “Em todas as coisas, contra o que mais devemos nos precaver é o prazer e o que é agradável, pois não podemos julgá-lo com imparcialidade.” (Livro II, item 9, p.55)? Pois tendemos mais a os prazeres e aquilo que nos agrada, naturalmente inclinados a falta de moderação. Agindo pelo que nos é favorável, mas devemos agir de forma equilibrada entre as paixões e nossos atos. Portanto, não é fácil ser bom, pois em todas as coisas é difícil encontrar o meio.

  1. Se a “calma é o meio-termo em relação à cólera” (Livro IV, item 5, p. 95), qual seria o outro extremo?  

Todo o sentimento tem seu oposto, se a cólera é um extremo, chego a conclusão que a indiferença seria o outro extremo.

  1. Lendo o penúltimo parágrafo do item 7 no livro V.  à p. 118, defina ato injusto ou justo e injustiça e justiça. Depois, analise o que segue: “Tanto na ação como na ação como na passividade é possível participar acidentalmente da justiça e, do mesmo modo, evidentemente, da injustiça.” (Livro V, item 9, p. 121).

Segundo o pensamento aristotélico a justiça se resumia a lei, ou seja, aquele que age segundo a lei, estaria praticando a justiça, sendo assim uma pessoa justa, tal como o que não a pratica, um homem sem lei, seria um homem injusto.

  1. Relacionando à arte, como Aristóteles explica a mesma como produção e não como ação? Dica: ler as Páginas 131-132, item 4 do Livro VI.

A arte é praticada por meio de técnicas para vencer barreiras que a natureza sozinha não superaria.  Aristóteles não considerava um artista aqueles que executavam as técnicas por ele definidas como arte, as pessoas que a praticavam eram apenas um executor de tais práticas, como os que excutam Arte Retórica e Arte Poética.  Aristóteles mostra que o homem ético e político de conduta prudente, enquanto o técnico age com habilidade.  Arte Retórica e Arte Poética.

  1.  Por que as pessoas “ignorantes” são mais práticas que aquelas que têm a sabedoria teórica? Dica: ler p. 135, item 7 do livro VI.

Pois agem por impulso, de imediato. Já os sábios agem de forma sucinta e racional, precisando de mais tempo para pensar antes de praticar suas ações.

  1. Por que, pelo discernimento, os seres humanos se tornam “juízes” de si mesmos? Dica: ler p. 140, item 11 do Livro VI.

Pois temos a capacidade de compreender as situações, avaliar o lado bom e mal das situações, agindo de forma que sensata.  De forma racional optar pelo meio-termo como um hábito, de forma que com a prática das virtudes o leva a excelência moral e conseqüentemente, atingir a felicidade.

  1. “...As pessoas mais afeitas a tramar contra outras são mais criminosas. Entretanto, um homem colérico não é dado a conspirar, nem o faz á própria cólera, que é aberta e franca;  enquanto a natureza do apetite é revelada pelo que dizem Afrodite, ‘filha de Chipre, tecelã de astúcias’, e pelos versos de Homero, falando de cinto bordado de Afrodite: E ali estão os sussurros de amor, tão sutis que roubam a razão aos mais sábios espíritos.” (Livro VII, item 6, PP. 156-157). O que Aristóteles pretende mostrar com esse seu argumento?

Um homem mal causará muito mais mal do que um animal irracional. A diversão é um relaxamento, uma pausa no trabalho. O homem que gosta excessivamente de diversões passa dos limites em tais coisas. Entre as espécies da incontinência, uma é a impetuosidade e outra é a indolência. Uma vez que as pessoas incontinentes tendem a buscar, não por convicção, prazeres do corpo que são excessivos e contrários a reta da razão... O hábito é apenas uma longa prática que por fim torna-se natureza. O estudo do prazer e do sofrimento também pertence ao campo do filosófico político, pois que ele é o arquiteto do fim com vista no que dizemos que uma coisa é má e outra é boa. Os argumentos em favor do ponto de vista dos que negam absolutamente que o prazer seja um bem são: todos os prazeres são processos de acordo com a direção de uma disposição natural. Os prazeres que não envolvem sofrimento, não admitem excesso, e esses se incluem entre as coisas agradáveis por natureza.

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