AÇÃO ANULATÓRIA
Por: DEBION • 2/10/2018 • Trabalho acadêmico • 814 Palavras (4 Páginas) • 218 Visualizações
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CIVIL DA COMARCA DE ITABUNA/BA.
JOANA, brasileira, solteira, técnica em contabilidade, inscrita no CPF sob o n°..., portadora do RG n°...expedido por ...,com endereço eletrônico ..., residente e domiciliada na rua ...,n°...,bairro ...Itabuna/BA, vem por seu advogado infra-assinado com endereço profissional à rua ..., bairro ..., cidade ..., estado ...,onde receberá comunicações deste juízo, na forma do Art.77,v,CPC propor:
AÇÃO ANULATÓRIA
Pelo procedimento comum, em fase de JOAGUIM, nacionalidade..., estado civil..., ou existência de união estável, profissão, inscrito no CPF sob o n°..., portador do RG n°..., endereço eletrônico ..., residente e domiciliado à rua ..., no bairro ...,Itabuna/BA pelos fatos e fundamentos que passa a expor.
DA OPÇÃO PELA CONCILIAÇÃO
Considerando o exposto no Art.334,cpc. O autor com o objetivo de solucionar o conflito, requer a designação de audiência de conciliação e mediação.
DOS FATOS
Em 20/12/2016, Joana, foi informada que seu filho Marcos de 18 anos de idade, havia sido preso de forma ilegal, e encaminhado ao presidio xxx. No mesmo dia, Joana procurou um advogado criminalista para atuar no caso de seu filho, o valor cobrado pelo advogado foi R$ 20.000.00 de honorários. Ao chegar em casa Joana comentou com seu vizinho Joaquim, que não tinha a quantia cobrada pelo advogado, e que estava desesperada. Joaquim vendo a necessidade de Joana em obter o dinheiro para contratar o advogado, aproveitou a oportunidade para obter uma vantagem patrimonial, propondo a Joana comprar seu carro pelo valor de R$ 20.000.00, ocorre que o preço de mercado do carro era de R$ 50.000.00. Aflita com a situação de seu filho, desesperada para livra-lo da prisão ilegal e com medo dos possíveis danos morais que este, poderia sofrer com a perpetuação de sua prisão, resolveu então vender seu bem. Não obstante no dia seguinte ao negocio celebrado, e antes de ir ao advogado criminalista, Joana descobriu que a avó paterna de seu filho Marcos, já tinha contratado outro advogado criminalista, e este, havia conseguido a liberdade do menino, através de um Habeas Corpus. Aliviada com a notícia, Joana então conta para seu vizinho Joaquim os novos fatos, e informa que diante disso, não precisará mais da quantia, portanto desejava desfazer o negocio jurídico. Para sua surpresa, sem apresentar qualquer compaixão, e interessado somente na vantagem obtida, com a realização do negocio jurídico, Joaquim afirmou não ter interesse algum em desfazer o negocio celebrado.
DOS FUNDAMENTOS
Ante o exposto é possível constatar o direito da autora a anulação do negocio jurídico celebrado, visto ter ocorrido à lesão quando sob premente necessidade se obrigou a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta, como aludi o Art. 157,cc.
Sendo possível identificar a lesão decorrente da celebração do negocio jurídico sobre a ótica de ter havido a autora, alienado seu bem móvel, em detrimento da necessidade em que se encontrava para livrar seu filho de uma prisão ilegal, a qual o mesmo equivocadamente já havia sido encaminhado ao presidio, em razão disso se submeteu a realização do negocio jurídico, que lhe gerou uma lesão de R$ 30.000,00 em favor de Joaquim, o qual antes mesmo de celebrar o negocio jurídico, já tinha conhecimento da situação de necessidade da autora.
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