A Ética de Espinosa
Por: Planura • 8/1/2017 • Trabalho acadêmico • 1.391 Palavras (6 Páginas) • 373 Visualizações
INTRODUÇÃO
Este trabalho pretende abordar a importância do pensamento ético abordado pelos grandes pensadores e críticos da nossa história.
A ÉTICA DE ESPINOSA
Baruch Espinosa 1632 – 1677
Pensador e critico português
Principais obras: Princípios da Filosofia de Descartes, Tratado Teológico Político, Ética e Tratado sobre a reforma do entendimento.
Religioso, Espinosa defendia que para alcançar o bem supremo, o homem precisa obter um conhecimento correto de Deus. Para indicar o caminho a ser percorrido na conquista de tal objetivo, vale-se das indicações de Descartes quanto ao método, a fim de eliminar as representações confusas e chegar a idéias claras e distintas. Para se chegar a essa visão parte do pressuposto de quatro formas de conhecimento: A transmissão verbal (crença ou opinião), as que nascem de uma experiência vaga, as originadas pela relação de causa e efeito e por último o conhecimento intuitivo e direto, o único com idéias verdadeiras e claras (utilizando-se da ,matemática, ou seja embora religioso acreditava que a natureza está escrita em linguagem matemática). Espinosa concluiu que ética é "aquilo cuja essência implica a existência, isto é, aquilo que não precisa de outra coisa para ser criado". Tudo o que existe, existe em si ou noutra coisa, sendo necessário uma explicação. Freqüentou a Escola da sinagoga de Amsterdã, cuja língua oficial era o português, e em menor proporção o espanhol, e por causa das suas idéias racionalistas e científicas foi excomungado e expulso da sinagoga.
A ÉTICA DE HUME
David Hume (1711- 1776)
Hume sempre esteve à frente de sua época, provocou uma revolução filosófica nos campos éticos, jurídicos e políticos da época. Para ele o conhecimento humano é centrado na experiência.
Principais obras: O tratado sobre a natureza humana, Investigação sobre o conhecimento humano, Princípios da moral entre outros.
Parte do pressuposto da Ética, Justiça, Utilidade e Empirismo.
Sua ética se contrapõe ao jusnaturalismo, para Hume, a moral é empírica, não é a razão que informa o que seja o certo e errado, o justo ou o injusto, mas a própria experiência humana. “A finalidade de toda especulação moral é ensinar-nos nosso dever, e pelas adequadas representações da deformidade do vício e da beleza de virtude, engendrar os hábitos correspondentes e fazer-nos evitar o primeiro e abraçar a segunda”. Em tese a teoria humeana parte da experiência humana sendo que é essa que determina o que é bom ou mal, o que é justo ou injusto, contrapondo-se ao método lógico-dedutivo, para ele não há imanência das regras de justiça mas experiências de justiça.
Hume critica a noção de substancia , que seria uma essência tanto material , como espiritual . Hume acha isso insustentável pois a experiência não emanaria impressões de substâncias . Outra critica de Hume vai para a noção de casualidade , a casualidade não esta nos fenômenos da natureza, mas é algo que o homem atribui aos fenômenos . Assim a conexão de causa e efeito não pode ser vista nos fenômenos que o homem experimenta, e suas descobertas não emana dos fenômenos observados , mas de mecanismos mentais subjetivos (memória , imaginação). Então se conclui que a conexão causal entre os fenômenos não é baseada na observação da conexão entre os eventos , mas na observação da contigüidade entre eles.
Hume também afirma que as hipóteses como sendo sugeridas e confirmadas pela experiência .O conhecimento cientifico não é apenas a realização do observado, é muito mais que isso ,mas é sempre , fundada na observação.
A ÉTICA DE JONH RAWLS
John Rawls (1921-2002)
Obras: Uma Teoria da Justiça, Liberalismo Político, Direito dos Povos, Justiça como Equidade, etc.
O autor não concordava com os conceitos formulados por Jeremy Bentham, na sua teoria do utilitarismo onde se afirmava que a sociedade deveria se guiar pelo que é melhor para o homem com base em resultados práticos. Ele acreditava que para adquirir o bem supremo dizia que era preciso que a idéia de justiça social partisse do pressuposto da “equidade”, mantendo a sociedade organizada com um fim em si mesmo, pelo bem da própria sociedade. Para ele as instituições do estado seriam as responsáveis em promover a ética e justiça no momento da formação do Estado, definindo as condutas que melhor regulamentariam a vida em sociedade. Assim sendo para deliberar direitos e deveres deveriam ser desenvolvidos princípios diretores o que Rawls chamava de justiça processual que em sua opinião seriam dois princípios:
Principio da Igualdade: Deve haver liberdade básica e igual a todos, liberdade política, liberdade de expressão, liberdade de não ser preso arbitrariamente, liberdade de consciência, etc., nada justifica a redução dessas liberdades, a menos que seja em prol da própria liberdade. E o outro seria o Princípio da Diferença: Este princípio deve garantir o acesso concreto e real aos benefícios sociais, de forma a distribuir as riquezas e os bens de forma igualitárias, mesmas oportunidades de cargos e posições na sociedade. Em síntese o primeiro princípio define as liberdades e o segundo princípio regula a aplicação do primeiro corrigindo as desigualdades.
Outro importante conceito de Rawls é o véu da ignorância ou seja para que haja igualdade e oportunidade na vida em sociedade, ou para que ninguém seja prejudicado ou favorecido, ninguém saberia ao certo qual posição ocuparia no futuro . “ assim a rawsaliana poderia ser definida do seguinte modo: age tal qual uma pessoa coberta por um véu da ignorância agiria se não soubesse em que lado do conflito poderia estar depois que fosse apresentada uma solução”
A ÉTICA DE GEORGE MOORE
George Edward Moore (1873 – 1958). Filósofo moral britânico, que desenvolveu a doutrina do "utilitarismo ideal".
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