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A APOLOGIA DE SÓCRATES

Por:   •  17/5/2018  •  Resenha  •  493 Palavras (2 Páginas)  •  274 Visualizações

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Nome do aluno: LARISSA MEDEIROS DUARTE

Disciplina: FILOSOFIA DO DIREITO II

Data: 25/04/2018

Informações bibliográficas: PLATÃO, Apologia de Sócrates. 4ª edição, São Paulo: Nova Cultura, 1987.

RESUMO

           Escrita pelo filosofo Platão, apologia de Sócrates é uma obra da qual relata sua versão sobre a defesa do filosofo Sócrates, em meio a um importante momento que foi o julgamento que resultou em sua morte de Sócrates, por meio da ingestão de um veneno,  embora houvesse inconsistência no argumento de seus acusadores, o mesmo foi condenado como culpado, mas preferiu a morte, a renunciar seus ensinamentos e reconhecer-se como culpado, mantendo-se até o final de sua vida fiel a sua consciência. Sócrates foi acusado de corromper os jovens introduzindo novas divindades, não sendo as mesmas reconhecidas pelo o Estado. Para Platão, o filosofo foi vitima dos discursos políticos, que manobrou de forma desfavorável sua filosofia, utilizando contra o filosofo.

             A obra inicia-se na acusação feita por Meleto, que por diversos momentos na obra caia em contradição, ora acusava Sócrates de pregar o ateísmo, ora dizia que o filosofo acreditava em semideuses, Sócrates rebateu as argumentações expondo as contradições de seus acusadores, enfatizando a verdade e o discurso ético, demonstrando que a acusação de Meleto de que estava “corrompendo” os jovens, era vaga, pois o mesmo não conseguia nem dizer o que era bom ou mal para os jovens. Platão que durante sua defesa, Sócrates ficou firme em suas posições e que em nenhum momento tentou bajular ou pedir misericórdia para aqueles que o julgavam.

            Após sua condenação e a espera da chegada do dia de sua morte, seus amigos e seguidores, suplicam-lhe para que aceite a fuga que prepararam, entretanto, Sócrates recusa e explica que é melhor viver honestamente, sem cometer injustiça, mesmo que tenha sido alvo de injustiça, mantendo-se em serenidade ao despedir-se de todos, inclusive sua mulher e filhos. Sócrates então, toma o veneno e deita-se, o homem que sempre indagou os valores e investigava o sentido dos costumes e das leis que governava a cidade, não abriu mão de sua consciência, preferindo a morte.

CITAÇÃO:

"Se imaginais que, matando homens, evitareis que alguém vos repreenda a má vida, estais enganados; essa não é uma forma de libertação, nem é inteiramente eficaz, nem honrosa; esta outra, sim, é a mais honrosa e mais fácil: em vez de tapar a boca dos outros, preparar-se para ser o melhor possível. Com este vaticínio, despeço-me de vós que me condenastes." (PLATÃO, p. 56)

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