A Crise de Identidade no Século XXI
Por: Paulin.ce • 7/6/2019 • Projeto de pesquisa • 367 Palavras (2 Páginas) • 250 Visualizações
EXISTE UMA CRISE DE IDENTIDADE NO SÉCULO XXI. EM QUE CONSISTE ESSA CRISE, E EM QUE DIREÇÃO ELA ESTÁ INDO OU NOS LEVANDO?
Para refletir sobre o assunto é necessário entender a identidade e a crise de identidade. A identidade é a forma de agir, a maneira de ser, como a pessoa agi em sociedade, com seus atributos e defeitos, com suas características, com sua cultura e suas ideias, prerrogativa que tem todo sujeito de ser ele mesmo.
É correto afirmar que é uma construção à identidade, um processo de produção, uma relação, sendo ela dinâmica. A identidade é instável, contraditória, fragmentada, inacabada. Como afirma os sociólogos antigos, existe, hoje, uma crise de identidade, pois os quadros de referências tornaram-se instáveis, as identidades unificadas e estáveis então se fragmentando. Com essa análise, postula-se que não existe uma identidade, mas sim identidades.
Segundo o psicanalista Erick Erikson, a crise de identidade se referem a um momento de mudança, um tempo de exploração intensa das diferentes maneiras de olhar para si mesmo podendo ser resultado de vários fatores como de ordem psicológica, espiritual, existencial, social, familiar, hormonal etc. As velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em constante mudança, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno, até aqui visto como um sujeito unificado. A assim chamada "crise de identidade" é vista como parte de um processo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando as referências que davam aos indivíduos uma base estável no mundo social.
No tocante ao direcionamento da sociedade em relação a essa crise de identidade, podemos afirmar que é um tipo diferente de mudança estrutural, que está transformando as sociedades modernas nos últimos anos. Isso está fragmentando as paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade, que, no passado, nos tinham fornecido sólidas localizações como indivíduos sociais.
Essas transformações estão também relacionadas a mudança de nossas identidades pessoais, abalando a ideia que temos de nós próprios como sujeitos integrados. Nesse contexto, que segundo Stuart Hall afirma, que assim se instala uma crise de identidade, uma vez que o que antes estava definido e estável, não o está mais, gerando então o sujeito fragmentado.
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