A EFICÁCIA DA JUSTIÇA NAS DECISÕES PROFERIDAS PELO TRIBUNAL DO JÚRI NO BRASIL
Por: Carlostoledo • 7/4/2017 • Monografia • 7.941 Palavras (32 Páginas) • 314 Visualizações
FACULDADE LA SALLE
CARLOS C.A.TOLEDO
A EFICÁCIA DA JUSTIÇA NAS DECISÕES PROFERIDAS PELO TRIBUNAL DO
JÚRI NO BRASIL
Lucas do Rio Verde-MT
2016
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CARLOS C.A. TOLEDO
A EFICÁCIA DA JUSTIÇA NAS DECISÕES PROFERIDAS PELO TRIBUNAL DO
JÚRI NO BRASIL
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado como exigência parcial para
obtenção do título de Bacharel em Direito
à Faculdade La Salle, sob a orientação da
Professora Drª Elizandra de Siqueira.
Lucas do Rio Verde-MT
2016
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente, agradeço a Deus que me deu e tem dado forças para continuar nesta
ardua batalha na busca de um sonho. Aos meus familiares, iniciando pela minha
amada mãe Raquel, que me educou no caminho do bem e me ensinou que só grandes
guerreiros vencem grandes batalhas, exemplo de vida, de garra e coragem, que só
me causa orgulho. Meu padastro Ademario, que é para mim muito mais que um pai,
soube ensinar-me como ser um bom homem, com honra e dignidade. À minha irmã
Daniela em quem me inspirei para chegar até aqui. À minha irmã Dayane que sempre
lembrou de mim em suas orações. Aos meus dois amados filhos, Ryan e Ranya, que
são o motivo de toda esta luta. À minha amada noiva Diana, que apesar de todos os
abandonos por conta dos estudos, me deu forças para continuar lutando por um futuro
que certamente celebraremos juntos com a graça de Deus. Agradeço também à minha
querida professora Elizandra, que é um exemplo de sabedoria, oxalá Deus queira que
um dia eu alcance tamanha desenvoltura no saber, muito obrigado profe, por todos os
momentos em que vc abriu mão de estar com sua família para se dedicar em nos
ensinar, saiba que não tens apenas uma profissão, tens também um sacerdócio.
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“A justiça pode irritar porque é precária, mas verdade não se
impacienta, porque é eterna.”
(Ruy Barbosa)
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RESUMO
O estudo aqui apresentado buscou evidenciar como há divergências doutrinárias
acerca do tema no que tange às decisões prolatadas no tribunal do júri, onde
julgadores leigos que não têm nenhum arcabolso jurídico para absolver ou condenar
o réu, tornam se juízes e prolatam sentenças que em alguns casos podem absolver
um culpado ou condenar um inocente. O estudo buscou, sob o prisma da doutrina,
examinar o melhor meio para julgar os seus iguais de maneira que a justiça advinda
de suas decisões alcance maior confiabilidade e eficácia. Destarte foram abordados
elementos históricos observando alguns países e seus costumes para que desta
maneira se possa fazer um comparativo entre as características da forma em que se
utiliza o tribunal do júri como o determinador do veredicto para então se verificar o teor
da justiça aplicada nas decisões prolatadas do Tribunal do Juri no brasil. Analisou-se
as diferenças entre votar incomunicavelmente entre os jurados, usando apenas sua
consciência e por outro viés a maneira em que todos chegam a uma mesma decisão,
ou seja, um veredicto unânime. Foram analisados as correntes doutrinárias
posicionada no sentido de que a melhor forma de democracia é que todos os jurados
discutam acerca dos fatos e sentenciam com um mesmo pensamento, qual seja, todos
condenam ou todos absolvem o acusado, não podendo ninguém discordar desta
decisão. Também foram estudadas as questões históricas da punição desde os
primórdios até os dias atuais.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................07
2 TRIBUNAL DO JÚRI................................................................................................08
2.1 DEFINIÇÃO DE TRIBUNAL DO JÚRI...................................................................08
2.2 DA ORIGEM DO TRIBUNAL DO JÚRI.................................................................10
2.3 DA PUNIÇÃO........................................................................................................13
2.3.1 PUNIÇÃO NO BRASIL PARA OS CRIMES JULGADOS NO TRIBUNAL.........14
2.4 DIREITO COMPARADO.......................................................................................15
2.4.1 ESTADOS UNIDOS...........................................................................................15
2.4.2 INGLATERRA....................................................................................................16
2.4.3 ESCÓCIA...........................................................................................................17
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