A ETICA NO FILME JULGAMENTO FINAL
Por: leobarbosa75 • 13/6/2019 • Resenha • 940 Palavras (4 Páginas) • 487 Visualizações
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LEONARDO ALEXANDRE SILVEIRA BARBOSA
LUANA DE ABREU PIRES CARVALHO
URY FERNANDES DA SILVA
ETICA NO FILME JULGAMENTO FINAL
Belo Horizonte
2019
LEONARDO ALEXANDRE SILVEIRA BARBOSA
LUANA DE ABREU PIRES CARVALHO
URY FERNANDES DA SILVA
ETICA NO FILME JULGAMENTO FINAL
Trabalho Interdisciplinar Supervisionado apresentado ao Curso de Direito da faculdade FAMINAS-BH como requisito parcial para aprovação no 4° período.
Orientador: Professor Ronaldo Passos Braga
Belo Horizonte 07 de junho de 2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................04
2 A ADVOCACIA COMO ATIVIDADE MERCANTIL .................................................05
3 ETICA NA RELAÇÃO CLIENTE ADVOGADO .......................................................06
1 INTRODUÇÃO
O filme Julgamento Final conta a história de um caso levado ao judiciário norte americano, onde Steven Kellen processa a montadora de automóveis Argo Motors por um defeito em um dos seus carros, o Meridian 1985, que explodiu após um acidente levando a óbito sua esposa e filha. Para patrocinar sua causa Steven contrata o renomado advogado Jed Ward, conhecido por atuar em causas contra grandes empresas defendendo os interesses daqueles menos favorecidos.
Entretanto, o escritório responsável por atuar em todas as causas da Argo Motors e o Quinn Califan e Lunt, escritório no qual a filha de Jed, Margaret Ward trabalha como advogada e visa um dia ganhar sociedade no escritório.
Ao ser designada para o caso, Margaret vai ao encontro de seu pai e tenta convencê-lo a não atuar no caso, pois o mesmo poderia lhe render a tão sonhada sociedade. Porém, Jed se recusa a abandonar o caso e afirma a sua filha que a mesma está sendo usada pelos sócios do escritório para que ele abandonasse o caso e pudessem ganhar a causa. Após a discussão Margaret decide que irá atuar no caso, pois é a única forma de provar que seu pai estava errado, levando o caso para o lado pessoal.
Estudando o caso, Margaret descobre um relatório feito por um pesquisador chamado Travel, onde o mesmo relata que ao sofrer uma colisão traseira com a seta ligada para a esquerda o carro explodiria, e que o mesmo relatório foi ignorado pelos executivos da empresa e deixado o assunto apenas internamente. Ao levar a seus chefes uma possível proposta de acordo Margaret é confrontada por eles se realmente está dedicada ou não a empresa.
2 A ADVOCACIA COMO ATIVIDADE MERCANTIL
Ao confrontar seus chefes a respeito do relatório de Travel sobre os defeitos do Meridian, Margaret tem sua lealdade ao escritório posta em “xeque”, e sendo convencida a desistir do possível acordo com os autores, visto que a Argo era a maior cliente da empresa e perdê-la seria o fim do escritório.
Este fato gera a mercantilização da advocacia, a transformação da advocacia em uma mercadoria, que seria basicamente a abdicação do exercício da advocacia em sua finalidade social e visá-la apenas como meio para obtenção de lucro.
Ao se utilizar da advocacia como um produto mercantil o advogado está sendo antiético, uma vez que tal prática é vedada pelo Código de Ética e Disciplina da OAB em seu artigo 5°.
“Art. 5° - O exercício da advocacia é incompatível com qualquer procedimento de mercantilização.”
3 ETICA NA RELAÇÃO CLIENTE ADVOGADO
O ponto chave para o desfecho do caso e do filme vem quando Margaret tem uma conversa com o presidente da Argo, no qual é revelado uma prática comum da empresa, que consiste na contratação de um profissional especialista em números, que faz o cálculo sobre a probabilidade de acidentes com os carros com defeitos e quanto custariam as indenizações, e ao mesmo tempo calculava quanto custaria para empresa consertar o defeito, fazendo assim no final uma avaliação sobre o que seria mais vantajoso.
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