A ETNOCENTRISMO
Por: Bruna Baêta • 19/4/2018 • Trabalho acadêmico • 608 Palavras (3 Páginas) • 254 Visualizações
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INSTITUTO ENSINAR BRASIL
FACULDADES DOCTUM DE JUIZ DE FORA
CURSO DE DIREITO
Bruna Baeta Silveira
ETNOCENTRISMO
Trabalho escolar apresentado à Faculdade de Direito da Rede de Ensino Doctum – Campus Juiz de Fora Zona Norte, noite como requisito parcial para aprovação na disciplina Antropologia.
Professor Humberto Gomes Pereira.
JUIZ DE FORA - MG
ABRIL DE 2018
O que é etnocentrismo
Etnocentrismo é um conceito Antropológico, que ocorre quando um determinado grupo ou individuo, que tem hábitos pessoais e que descrimina o outro, julgando-se melhor, seja pela condição social, pelos diferentes hábitos, manias ou até mesmo a forma diferente de se vestir, como por exemplo a vestimenta dos índios e a roupas dos escoceses, que se chama kilt, para eles são vistas como estranheza.
É uma definição preconceituosa, feita a partir de um ponto de vista específico, considerando um grupo superior a outro. Do ponto de vista intelectual, o etnocentrismo é a dificuldade de pensar na diferença, de ver o mundo com os olhos dos outros. Com isso, trata-se de uma violência, que não se concretizou por meio da violência física em relação as formas do colonialismo, mas desfocado da violência simbólica como Pierre Bourdieu chama. O etnocentrismo está certamente, entre as principais causas da xenofobia e intolerância a pessoas internacionais, portanto, ele caminha na contramão do processo de integração global decorrente da modernização dos meios de comunicação, como a internet, pois é sinônimo de estranheza.
A educação e as organizações educativas, é um instrumento cultural do colonialismo. O etnocentrismo tem como origem heterofobia, que quer dizer, que o Outro tem suas formas primitivas, selvagens, louca, imatura, homossexual, cor e até mesmo criança problemáticas, isso faz que para ele se considere um perigo, que deve ser exterminado.
A cultura no etnocentrismo, representa uma organização libido em tamanho individual, em grupo e coletivo, de modo que as organizações sociais, são definidas em organizações educativas, organizações da libido e educação de trabalho libidinal. Em termos individual, em grupo e coletivo, podemos dizer que a lei da complementaridade, significa que a libido é organizada pelo funcionamento psique-grupal, no qual envolve as dimensões do consciente, inconsciente e do imaginário.
- Etnocentrismo inconsciente: toda vez que uma orientação de desenvolvimento libidinal se unidimensionais no indivíduo, grupo ou sociedade, em termos conscientes, consta que é inconscientemente o oposto que explode como Outro, na dinâmica da produção do Outro, criando-se o mal-estar, o perigo.
- Inconsciente: a lei da heterotalia mostra que jamais os indivíduos e as organizações educativas conseguirão atingir suas metas propostas a suas culturas, e que é o Outro que está dentro delas mesmas. Com isso se diz dos efeitos inesperados ou perigosos no universo da vida individual e coletiva, por desconhecimento da dimensão latente do inconsciente que se dá por meio das produções imaginárias em virtude, se levar em conta que assim resulta o lado contrário do que se esperava.
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