A História do Brasil

POR QUÊ  TRUMP VENCEU?

Sem rodeios? A resposta é grana. Pra variar, né? E não me refiro aos gastos de campanha não. Ele não gastou tanto quanto Hillary não.  Trump gastou 4 vezes menos dinheiro do que ela pra continuar a campanha. No entanto, tocou em questões essenciais e soube explorar os anseios e desejos de uma grande parcela da população americana que se sente incomodada com as propostas políticas mais progressistas postas em prática pelo Partido Democrata nos últimos anos quando, por exemplo, Obama tentou ampliar o sistema de saúde americano controlando os preços dos planos de saúde por meio de subsídios governamentais e também expandiu os planos de seguros públicos e privados para uma maior parcela da população americana. Era o já famoso “Obamacare”. Assim, 10 milhões de americanos que não tinham acesso ao sistema de saúde, tiveram acesso ao sistema de saúde com essa nova medida.  

Evidente que essa expansão de usuários geraria aumento de impostos e aumento de imposto é medida impopular em qualquer lugar do mundo. Na plataforma de propostas de Trump  havia lá a promessa de revogação do acesso aos mais pobres caso fosse eleito.

Diminuição de impostos? A proposta fez sucesso lá e faz ainda mais sucesso por aqui.

Depois Trump correu aos Estados que se foderam financeiramente com as medidas de livre comércio adotadas pelo EUA quando da entrada em vigor do NAFTA, em 1 de janeiro de 1994, quando o atual presidente americano, que naquele momento era o Bill Clinton, democrata. O NAFTA, tratado americano de livre comércio, quebrou economicamente o “Cinturão industrial dos Grandes Lagos”, também conhecido como “Cinturão da ferrugem”, formado por 4 Estados americanos historicamente identificados com o Partido Democrata.

Na prática, o NAFTA favoreceu a ida de grandes empresas (e seus empregos) para o México, pois sabemos ser o custo de produção nos EUA muito mais elevado se comparado a quaisquer países da América Latina.

Diferente da candidata democrata, Trump ameaçou tributar em 35% os produtos das empresas americanas que migrassem para produzir no México, mas com intuito de vender para os Estados Unidos.

Os americanos

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